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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

GOVERNO BRASILEIRO É LENTO? ou interesseiro?



NOSSOS GOVERNANTES!
O Governo brasileiro é lento quando tem de enfrentar indústrias. Vide a luta contra o amianto, que não carece de mais evidências que corroborem a indicação de seu banimento.
 
Em relação à indústria do tabaco: idem, idem, idem.
 
 
A Aids mata 12 mil por ano, a Tuberculose em torno de 4 mil, o trânsito selvagem leva mais de 40 mil, mas o tabagismo mata mais de 140 mil pessoas por ano no país. Neste mesmo país que tem tantas dificuldades santitárias, com leitos escassos de terapia intensiva, atenção básica precária em boa parte dos municípios, lideranças comunitárias e ONGs subfinanciadas, dificuldade de agendamentos de procedimentos de alta complexidade, etc, etc, etc.
 
Ao invés do governo ser pressionado pelas organizações da sociedade civil, pelas academias e pelos familiares de vítimas do fumo, ele _ Governo, deveria estar à frente do movimento. É inadmissível, termos mais de 340 mortes por dia no Brasil, por doenças relacionadas ao tabaco, e vermos a força que a indústria ainda exerce sobre a vontade soberana de nossos cidadãos. Até quando aguardaremos uma Presidenta ou um Presidente da nossa república posicionar-se claramente com o tabaco. Volto a divulgar, de forma envergonhada, por tanto esperar atitudes semelhantes de meus líderes políticos, as falas dos Presidentes americanos Bill Clinton (http://www.youtube.com/watch?v=T6ZYXFnaJVI) e Barak Obama (http://www.youtube.com/watch?v=0oNtHSq5trA). Vale lembrar que Clinton e Obama são representes não só da nação mais poderosa do planeta quanto daquela mesma que abriga a sede das principais indústrias de fumo do mundo (British American Tobacco e Altria).
 
Estamos, no Brasil, há mais de 1 ano para regulamentar a lei mais óbvia do história das leis: NÃO FUMAR EM AMBIENTES FECHADOS PARTILHADOS POR OUTRAS PESSOAS. A lei de tolerância zero para uso de bebida alcoólica e direção de automóveis só está vigindo, creio eu, porque não impede as pessoas de beberem se não forem dirigir...

Alexandre Milagres.
FONTE: REDE ACT
 

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