A parceria entre a escola e a família é um estímulo fundamental para que as crianças tenham um bom desenvolvimento educacional e humano. É na escola que elas compartilham experiências com outras crianças e também solidificam o conhecimento que aprendem em casa.
Essa ação conjunta deve englobar diferentes aspectos, entre eles, a higiene pessoal, que deve ser praticada em casa, desde os primeiros meses de vida e reforçada diariamente no ambiente escolar.
''Geralmente, a imunidade da criança só está completa em torno dos sete anos. Hoje, como elas têm frequentado a creche ou escola precocemente, ficam muito mais suscetíveis ao contato com vírus e bactérias, aumentando o risco de contaminação'', diz a pediatra Suely Delattre Cícero. Segundo ela, entre os casos mais comuns em ambientes escolares estão as viroses, seguidas da monilíase oral (sapinho), gripes, otites e amidalites.
''Já entre os cinco e sete anos, as infecções virais também são acompanhadas de doenças respiratórias, como a pneumonia, além da hepatite A e a varicela, muito comum na época pós-inverno'', afirma.
Papinha
Como prevenção, a pediatra ressalta a importância em adotar hábitos higiênicos tanto em casa como na escola, onde as crianças ficam em contato direto com outras e compartilham dos mesmos objetos.
No berçário, ela orienta a higienização rotineira dos brinquedos, assim como lavar bem as mãos antes da papinha e ao manusear o bebê.
''Já na idade escolar, elas devem fazer isso sozinhas. Devem ter o costume de lavar as mãos corretamente antes das refeições, após o uso dos banheiros e após assoar o nariz'', indica a pediatra, que aproveita para reforçar que o vírus do H1N1 permanece nas mãos até 15 minutos e, nas superfícies, até 48 horas. Já o Rotavírus, muito incidente nas crianças, sobrevive até duas semanas nos objetos.
(Fonte: Micaela Orikasa-Folha de Londrina)
Nenhum comentário:
Postar um comentário