Pesquisar este blog

terça-feira, 23 de novembro de 2010

EPIDEMIA DE DIABETES

PREVENÇÃO e CONTROLE NECESSÁRIOS
Em vinte anos, o número de pessoas com diabetes deve aumentar 54%, segundo a Federação Internacional de Diabetes, saltando dos atuais 284 milhões de portadores para cerca de 440 milhões. De acordo com previsões das autoridades de saúde dos Estados Unidos, praticamente todas as famílias do país terão alguém com diabetes em 2050.
Por conta desse aumento de casos, o diabetes vem sendo descrito por especialistas como uma das principais doenças do século 21. Para complicar a situação, a incidência do tipo 2, que é mais comum em adultos, tem aumentado em crianças e jovens. E os países onde a doença mais cresce são as nações emergentes, como o Brasil, segundo Roger Mazze, diretor do Centro Internacional de Diabetes e um dos mais conceituados especialistas dos Estados Unidos.
Para Antonio Carlos Lerário, da Sociedade Brasileira de Diabetes, isso é explicado pelo aumento do poder aquisitivo da população dos países em desenvolvimento e pela mudança no estilo de vida, hoje mais urbano.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, órgão do governo americano, são várias as razões do problema.
Em primeiro lugar, como as faixas etárias mais elevadas correm mais riscos de desenvolver a doença, o envelhecimento da população alavanca os casos. O segundo motivo é o crescimento de minorias como a hispânica, que, segundo pesquisas, possuem mais predisposição de desenvolver a doença. Por último, os portadores do diabetes, com os novos medicamentos, conseguirão viver mais tempo. Os médicos acrescentam a obesidade como uma das maiores responsáveis pelo diabetes.
Nos EUA, a epidemia de diabetes é acompanhada de perto por governo, mídia e população. A Sociedade Histórica de Nova York abriu uma concorrida exposição para contar a história da insulina, essencial no tratamento.
Apesar dos avanços no tratamento do controle do açúcar sanguíneo (a doença não tem cura, mas pode ser controlada), o número de pessoas com diabetes deve aumentar nos EUA do atual patamar de 1 em cada 10 adultos para 1 em cada 3 nas próximas quatro décadas.
Essa possibilidade de sobreviver por décadas caso o tratamento seja correto leva muitos a não enxergar a doença como sendo tão grave quanto o câncer, segundo Mazze.
- As pessoas pensam que o diabetes não mata. Mas se esquecem de que ela pode levar à morte por problemas no coração e renais, caso não seja controlada. Sem falar em outras consequências, como perda da visão e amputações.
Da Agência Estado (Fonte: R7-educacaofisica.com.br)

Nenhum comentário:

Postar um comentário