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segunda-feira, 4 de maio de 2015

BABY LEAD WEANING

Nutrição

Baby Led Weaning: uma nova forma de introduzir os sólidos


Mônica Brandão Atualizado em 09.03.2014

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Foto: Getty Images
Já pensou em oferecer comidinha picada no lugar da papinha? Esta nova maneira de apresentar os alimentos aos bebês vem ganhando cada vez mais adeptos. Saiba o que dizem os experts sobre a técnica BLW.
Suco de laranja, papinha doce, papinha salgada... A sequência tradicional de introdução de alimentos sólidos na alimentação do bebê vem sendo usada com pequenas variações ao longo do tempo — do número de ingredientes à mistura de sabores. No entanto, uma nova técnica, conhecida entre os especialistas como Baby Led Weaning (BLW), que incentiva a autonomia do bebê durante as refeições, tem conquistado cada vez mais adeptos na Europa, nos Estados Unidos e, mais recentemente, também no Brasil.
Criado pela britânica Gill Rapley, consultora em saúde e autora do livro Baby-led Weaning: Helping Your Baby To Love Good Food ("Baby-led Weaning: ajudando seu bebê a amar boa comida", em português), o termo refere-se a uma alimentação sem o uso de colheres, papinhas ou mingaus, guiada pelo bebê. Saiba o que nutricionistas e pediatras dizem sobre este novo método e como ele pode ajudar seu filho a comer melhor.

Como funciona a técnica Baby Led Weaning?
Baby Led Weaning (BLW) é uma forma de introduzir os alimentos sólidos diferente das papinhas tradicionais. A proposta é que por volta dos seis meses de vida, o bebê comece a fazer as refeições junto com a família, sentado em seu cadeirão. A comida é oferecida picada, em formas e tamanhos que eles sejam capazes de segurá-la com as mãos e levá-la à boca. Assim, a criança vai comer o que quiser e na velocidade que quiser, sem pressão por parte dos pais – o que a incentiva a ter maior confiança. “Os bebês aprendem fazendo. Eles são movidos por curiosidade e querem, naturalmente, manipular e explorar coisas novas — incluindo alimentos”, afirma Gill Rapley.

Quais são as vantagens de introduzir os sólidos com a técnica dos alimentos picados ao invés das tradicionais papinhas?
Segundo Rubens Feferbaum, nutrólogo e professor Livre Docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da USP, entre as principais vantagens da BLW estão o incentivo à mastigação— importante no desenvolvimento motor da criança — e a possibilidade da criança descobrir cada sabor e discriminar frutas e legumes. “Algumas crianças rejeitam a papa e não gostam do gosto de vários alimentos combinados. Comendo separadamente aumentam as chances de experimentar uma maior variedade de comidas”, diz o nutrólogo. Com o alimento picado, a criança sente o gosto, a consistência e outros detalhes que não seriam possíveis em uma papinha.
Além disso, sem ser batido ou triturado no liquidificador, o alimento mantém propriedades importantes, como as fibras que podem auxiliar no bom funcionamento intestinal. Outro benefício é que o fato de o bebê comer de forma devagar, aprendendo aos poucos a mastigar sua comida, também combate a obesidade infantil. De acordo com um estudo conduzido por uma equipe da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, bebês que tiveram a introdução dos sólidos baseada na técnica BLW são mais propensos a comer de forma saudável e a ter um bom IMC (índice de massa corporal) na vida adulta.

Quais cuidados os pais devem tomar ao escolher essa técnica?
O primeiro é entender que nem toda a criança vai estar preparada para isso. Os especialistas acreditam que os bebês que são amamentados, por já treinarem a musculação da boca ao sugar o peito da mãe, aceitam melhor a comida picadinha. No entanto, quando a introdução dos sólidos ocorre antes do sexto mês de vida ou antes que a criança consiga se sentar, ela pode ser rejeitada.
Além disso, “os alimentos não podem ser cortados em pedaços muito pequenos e, dependendo da consistência, alguns não podem ser fornecidos deste modo. Outro ponto importante é que com esta técnica, as crianças se alimentam sozinhas e, desta forma, podem não consumir a qualidade e a quantidade necessárias para seu crescimento e desenvolvimento”, explica Ilana Elman Grinberg, nutricionista especialista em Nutrição Clínica. É preciso ter bastante organização na criação do cardápio. 
Neste sentido, a papinha oferece maior confiança às mães, pois elas sentem que a criança consome todos os grupos alimentares e nutrientes essenciais para uma refeição. A falta desse processo pode gerar insegurança. Por isso é importante ter o acompanhamento de um pediatra ou nutricionista e respeitar se a família tem o perfil para prosseguir com essa técnica.

Com a técnica BLW há chances de o bebê engasgar?
O bebê pode engasgar com qualquer tipo de técnica de introdução aos sólidos — ou até mesmo com o leite. Por isso, por mais autonomia que a BLW dê para a criança, é importante que os pais estejam sempre observando a alimentação dos pequenos. “No caso da técnica BLW, é preciso tomar cuidado com alimentos que possam favorecer engasgos graves, como tomate cereja ou ovo de codorna”, exemplifica Karine Durães, nutricionista especializada em Pediatria e autora do site Nutrição Infantil. Também é preciso retirar cascas, caroços e sementes. Legumes cozidos são mais macios e fáceis de serem consumidos.

É possível mesclar essa técnica com a introdução tradicional, oferecendo papinhas e alimentos picados alternadamente?
Como a BLW propõe que o bebê faça suas próprias escolhas e desenvolva sua autonomia, os defensores desta técnica não indicam uma alimentação guiada pelos pais, com colheres e alimentos batidos. Mas nada impede que as duas formas de introdução aos sólidos sejam testadas pelos pais, a fim de identificar com qual delas cada criança se adapta melhor. Assim a papinha garantiria o consumo de todos os nutrientes importantes para o desenvolvimento infantil e a criança também teria as experiências sensoriais com os alimentos.

Fontes: Ilana Elman Grinberg, nutricionista especialista em Nutrição Clinica; Karine Durães, nutricionista especializada em Pediatria e autora do site Nutrição Infantil; Rubens Feferbaum, nutrólogo e professor Livre Docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da USP
FONTE: http://bebe.abril.com.br/materia/baby-led-weaning-uma-nova-forma-de-introduzir-os-solidos

domingo, 3 de maio de 2015

INIMIGOS DA IMUNIDADE CORPORAL

Seis inimigos pouco conhecidos da imunidade – e como combatê-los
Atitudes como dormir pouco ou passar muito tempo sozinho podem estar por trás de resfriados constantes, unhas fracas e infecções recorrentes

Por: Marina Morelli02/05/2015 às 09:33 - Atualizado em 02/05/2015 às 09:33
Passar por períodos depressivos ou estressantes pode derrubar a imunidade e causar doenças(VEJA.com/Thinkstock)

Para ter uma imunidade de ferro é preciso alimentar-se bem, fazer exercícios e não exagerar com o stress. A lógica está certísima. Mas seguir apenas essas regras pode não ser suficiente para blindar o sistema imunológico. A qualidade do sono ou mesmo da relações com amigos e parentes são também fatores importantes para que o sistema imunológico mantenha-se protegido de doenças.

Assim, dormir pouco, passar por longos períodos depressivos ou estressantes podem ser algumas das causas menos conhecidas dos resfriados constantes, unhas fracas ou infecções recorrentes. "A baixa imunidade costuma ser mais comum em pessoas de 30 a 50 anos que trabalham demais, sentem-se irritados o dia todo e têm uma alimentação com a falta de algumas vitaminas ou nutrientes", explica o médico João Viola, pesquisador do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI).
Proteção - O sistema imunológico é o responsável pela proteção do nosso organismo contra as doenças. Trata-se de uma barreira formada por milhões de células de diferentes tipos e com diversas funções. Entre elas, estão os anticorpos, organismos responsáveis por eliminar a ameaça causada por invasores externos como vírus, bactérias, protozoários, fungos e até agentes químicos, como venenos. Quando alguma parte desse sistema começa a falhar, os anticorpos não são mais produzidos na quantidade certa ou se tornam incapazes de nos proteger corretamente. Por isso, o corpo fica vulnerável a uma série de doenças.

Alguns dos sinais de que a imunidade não vai bem são herpes, queda de cabelo, unhas fracas, resfriados e, principalmente, infecções. "Não há regra nos sintomas. Eles vão depender do órgão que estiver mais sensível: se forem as vias respiratórias podem aparecer resfriados e gripes", afirma o médico Renato Kfouri, membro da Academia Brasileira de Imunologia.

Quando algumas dessas coisas começarem a aparecer, é hora de prestar atenção no que pode estar causando as brechas na imunidade. Veja abaixo alguns fatores menos conhecidos que derrubam as defesas do organismo e como combatê-las

Conheça seis causas da baixa imunidade e como combatê-las - FONTE para o texto completo:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/conheca-seis-causas-desconhecidas-de-baixa-imunidade-e-como-combate-las