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sexta-feira, 31 de julho de 2015

LUZ ANTIBACTERIANA



31/07/2015

Luz elimina bactéria causadora de infecção hospitalar

Com informações do IFSC
Luz elimina bactéria causadora de infecção hospitalar
Os tubos colocados nos pacientes são revestidos com um filme plástico fotossensível. [Imagem: IFSC]



Luz antibacteriana

Pesquisadores do Instituto de Física da USP de São Carlos (IFSC) criaram um aparelho que utiliza a ação da luz para eliminar bactérias causadoras de infecções em pacientes entubados.
Os tubos colocados nos pacientes são revestidos com um filme plástico fotossensível. Em contato com a luz, o filme transforma o oxigênio na superfície do tubo em um composto reativo que mata as bactérias.
O processo utiliza a ação fotodinâmica e o guiamento da luz para evitar a formação de colônias de bactérias.
"LEDs e Lasers injetam luz no material e as paredes ficam como que iluminadas, promovendo a fotorreação. É o oxigênio reativo que elimina as bactérias que aderem à superfície, impedindo a formação de colônias e o desenvolvimento de quadros infecciosos," explica o professor Vanderlei Salvador Bagnato, que coordenou o desenvolvimento do aparelho.
A técnica, que agora será submetida a testes clínicos para permitir seu uso em materiais médicos e hospitalares, já foi patenteada pelos pesquisadores.
Riscos da entubação
"O paciente intubado sofre quase que inevitavelmente com infecções causadas pela presença de um corpo estranho em seu organismo," conta o professor Vanderlei Salvador Bagnato, que coordenou o desenvolvimento do aparelho. "A intubação leva à nucleação de colônias de bactérias, que provocam infecções como a pneumonia, na maioria dos pacientes."
Com a nova técnica, o tubo colocado no paciente funciona também como um guia para a luz que irá matar as bactérias. O material de revestimento não agride as mucosas do corpo humano.
A pneumonia causada pelas bactérias do gênero Streptococcus é considerada a principal causa de infecção hospitalar em pacientes submetidos a internação - cerca de 40% das mortes são causadas por infecções pulmonares.
O protótipo foi submetido a testes in vitro, em colônias de bactérias cultivadas em laboratório. Os testes clínicos deverão começar até o final do ano.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=luz-elimina-bacteria-causadora-infeccao-hospitalar&id=10745&nl=nlds

sexta-feira, 24 de julho de 2015

APARÊNCIA e DISTÚRBIOS ALIMENTARES NA ADOLESCÊNCIA

Insatisfação com a aparência durante a infância pode causar distúrbios alimentares na adolescência
Estudo mostrou que crianças de 8 anos que não estão satisfeitas com o corpo correm risco de desenvolver problemas no futuro. Entre as meninas, a situação é ainda mais dramática

24/07/2015
Aos oito anos, 5% das meninas e 3% dos meninos estavam insatisfeitos com a aparência de seu corpo. Aos 14 anos esse número subiu para 32% nas meninas e 16% nos meninos(BananaStock/VEJA)

Aos 8 anos de idade, as crianças já começam a demonstrar insatisfação com o formato do próprio corpo. Esse descontentamento pode levar ao desenvolvimento de distúrbios alimentares na adolescência. É o que o mostra um grande estudo publicado recentemente no periódico científicoBritish Journal of Psychiatry.

O trabalho, realizado por pesquisadores da Universidade College London, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, é o primeiro a revelar como a preocupação excessiva com o corpo pode se ter consequências futuras.

Os pesquisadores acompanharam 6.000 crianças até os 14 anos de idade. Os resultados mostraram que, aos 8 anos, 5% das meninas e 3% dos meninos estavam insatisfeitos com a aparência de seu corpo. Já aos 14 anos, esse número subiu para 32% nas meninas e 16% nos meninos. Nessa mesma idade, 38,8% das meninas e 12,2% dos meninos tinham comportamentos relacionados a distúrbios alimentares, como fazer dietas exageradas, tomar laxantes ou comer compulsivamente.

Foram também identificadas outras diferenças significativas entre meninos e meninas: as meninas que tinham baixa autoestima aos 8 anos corriam risco de desenvolver algum distúrbio alimentar na adolescência, mesmo se não estivessem acima do peso. No caso masculino, apenas os meninos com sobrepeso ou obesos faziam dieta ou comiam compulsivamente na mesma fase.

"Quando comecei o estudo, eu não pensava que tantos meninos e meninas estariam infelizes em relação a seus corpos tão cedo. Minha impressão é que eles estão crescendo cada vez mais rápido. Eles são mais maduros e enfrentam problemas com os quais não deveriam ter que se preocupar tão cedo", disse Nadia Micali, pesquisadora da Universidade College London e principal autora do estudo.

Os pesquisadores alertam para a importância de pais e educadores abordarem questões como peso e autoestima ainda na infância, sempre adequando a mensagem à idade das crianças. Pois, se a mensagem for passada de forma errada, o efeito pode ser contrário e algumas crianças podem se tornar excessivamente magras.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/insatisfacao-com-a-aparencia-na-infancia-pode-gerar-disturbios-alimentares-na-adolescencia

PRALUENT: REDUTOR DE COLESTEROL LDL

FDA aprova novo medicamento contra colesterol
Estudos realizados com o composto mostraram que os participantes tiveram redução de até 60% do LDL (colesterol ruim) quando comparados com grupos que receberam placebo

24/07/2015 às 17:06 - Atualizado em 24/07/2015 às 17:06
O colesterol ruim (LDL) em excesso está associado ao surgimento de doenças cardiovasculares(Thinkstock/VEJA)

A FDA, a agência reguladora americana, aprovou nesta sexta-feira um novo medicamento para tratar pacientes com colesterol. Batizado de Praluent, das farmacêuticas Sanofi e Regeneron, é o primeiro de uma nova classe promissora para combate à doença.

Administrado em formas de injeções, o composto é indicado para doentes com hipercolesterolemia familiar, afecção de origem genética gravíssima caracterizada por uma concentração absurda de colesterol ruim, o LDL, nos vasos sanguí­neos, em combinação com dieta e estatinas. O remédio também poderá ser indicado a pacientes com doenças cardiovasculares que tenham sofrido ataques cardíacos ou derrames e que necessitem de redução extra do colesterol ruim.

De acordo com a FDA, a aprovação ocorreu após a realização de cinco estudos controlados com placebo em que 2 476 participantes foram expostos ao Praluent. De acordo com os resultados, os participantes que receberam o medicamento tiveram redução de até 60% nos níveis de LDL (colesterol ruim), quando comparados aos voluntários que receberam placebo.

Concebido a partir de anticorpos, o novo remédio age impedindo a ação da proteína PCSK9. Presente no fígado e no intestino, a proteína destrói os receptores que se encaixam no colesterol ruim e o tiram de circulação. Assim, ao impedir sua ação, os medicamentos permitem que os receptores se liguem ao LDL e baixem seus níveis no sangue.

Ainda não há data definida para o lançamento do Praluent no Brasil.

(Da redação)
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/fda-aprova-novo-medicamento-contra-colesterol