Pesquisar este blog

quinta-feira, 25 de maio de 2023

RECURSOS PARA APARELHAR CENTRINHO PARA AUTISTAS EM CORNÉLIO PROCÓPIO - PR

 


O INSTITUTO PLURAL procurou representantes da Prefeitura Municipal de Cornélio Procópio-PR para saber como poderia utilizar uma das suas muitas áreas públicas abandonadas ou semi-utilizadas. Tendo em vista este interesse e por ser uma época pré-eleitoral, um processo de licitação foi aberto e acabou sendo vencido por esta entidade social, matriz procopense.

Contrato assinado e responsabilidades assumidas, papelada arquivada, dirigente do Instituto procurou documentos oficiais para uma necessária alteração de endereço. Espanto enorme quando se descobriu que erros formais aconteceram e a matrícula inserida no processo licitatório não correspondia à área licitada.

Conclusão: para evitar aborrecimentos, o Instituto Plural encaminhou ofício ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal solicitando uma anulação contratual.  Contrato anulado, tratativas para regularização cadastral da área pretendida foram iniciadas. Até hoje, um montão de meses depois, nada sanado e Instituto Plural sem possibilidade de utilização da área-problema!

Neste período em que os dirigentes do Instituto Plural já se sentiam “donos da situação”, uma empresa de consultoria contatou uma deputada federal do Paraná e solicitou que ela encaminhasse uma emenda parlamentar para o município de Cornélio Procópio, com o objetivo de utilizá-la na área acima mencionada. Por ser uma emenda especial, individual e de livre investimento, o chefe do Executivo municipal foi consultado e assentiu em lá aplicar o valor de R$250.000,00 conseguido pela agora ex-deputada ALINE SLEUTJES.

Hoje, a questão está neste pé: o INSTITUTO PLURAL não está administrando a área mencionada porque entraves burocráticos apareceram do nada e o valor de R$250 mil reais, segundo a assessoria de Aline, foi depositado numa conta da Prefeitura de Cornélio Procópio no dia 28 de março deste ano.

Novamente, e incontinenti, a assessoria do Instituto Plural contatou a ex-deputada e ela concordou com a ideia de este valor ser aplicado integralmente no Centrinho de Autistas e com envolvimento do GRUPO PAIS TEA – ACOLHIMENTO À NEURODIVERSIDADE, composto de famílias de autistas procopenses. Registre-se que este Centrinho foi recém-inaugurado na cidade e está necessitado de urgente aporte de recursos.

Contatos com membros do Executivo municipal foram e ainda estão sendo tentados e todo esforço será pouco para vermos as crianças autistas procopenses serem bem atendidas.

Espera-se que o Exmo. Senhor Prefeito Municipal de Cornélio Procópio tenha sensibilidade e atenda este legítimo pleito de famílias de procopenses.

Aguardando uma posição oficial da Prefeitura Municipal de Cornélio Procópio, registramos que temos a certeza que a aplicação dos recursos conseguidos será no Centrinho de Autistas feita, pois todas as partes envolvidas neste processo ficarão plenamente atendidas!

FAVOR CONSULTAR REFERÊNCIAS: https://www.blogger.com/blog/post/edit/1410514108796859644/1566140251260905286

https://www.youtube.com/watch?v=LmMFgq7TZTY

 

terça-feira, 23 de maio de 2023

NOVO TESTE PARA MONITORAR NÍVEIS DE GLICOSE: INDOLOR E MENOS INVASIVO!

O dispositivo poderá ser usado também para monitorar o meio ambiente.
[Imagem: Paulo Augusto Raymundo Pereira/USP]


Glicose detectada na urina

Pesquisadores da USP e da Embrapa desenvolveram um biossensor que consegue realizar de modo indolor e menos invasivo o teste para monitorar os níveis de glicose, essencial para pacientes com diabetes, por exemplo.

Mas o dispositivo é muito versátil, e poderá ser usado para diversos monitoramentos de saúde e até do meio ambiente.

No caso da detecção da glicose, em vez de uma picada para retirar o sangue o sensor faz a análise em amostras de urina.

Embora os glicosímetros, que analisam amostras de sangue obtidas por picada no dedo, sejam o método mais consolidado e bem aceito, avanços tecnológicos em biossensores podem abrir oportunidades para opções não invasivas e indolores, utilizando suor, saliva, lágrima, ar exalado pela respiração ou urina.

As versões já existentes, no entanto, ainda não apresentam tecnologia madura e comprovadamente confiável, além de serem caras e montadas com polímeros plásticos flexíveis, que têm curta vida útil e não são biodegradáveis.

Para responder a essas deficiências, a equipe brasileira se propôs a desenvolver um novo sensor que atendesse aos requisitos de estabilidade, especificidade e precisão e, além disso, fosse barato, simples, miniaturizável, conectável a dispositivos inteligentes, fácil de fabricar e tivesse baixo impacto ambiental.

Sensor de múltiplos usos

O biossensor tem a forma de pequenas tiras, que detectam glicose na urina por meio da aplicação de uma tensão elétrica. Cada um tem um custo de aproximadamente R$ 1,25.

"A escolha da urina para esse monitoramento se justifica porque a coleta de amostra é muito mais simples e esse fluido contém uma biblioteca de marcadores de saúde que podem ser explorados em testes clínicos multiuso," explicou o professor Paulo Augusto Pereira. "Por outro lado, a sensibilidade demandou materiais especiais, já que os níveis de glicose na urina são menores que os do sangue."

Feito de polímeros biodegradáveis (poliácido láctico e polietileno glicol), o sensor funciona da seguinte maneira: A enzima glicose oxidase, presente nas nanofibras dos polímeros, catalisa espontaneamente a glicose da urina produzindo peróxido de hidrogênio. Por meio da aplicação de uma tensão elétrica, que varia de valores negativos até valores positivos durante 30 segundos, o peróxido de hidrogênio é reduzido sobre nanopartículas do pigmento azul da Prússia. Os sinais de corrente gerados são proporcionais aos níveis de glicose presentes na urina.

Por ter um projeto genérico, a tecnologia pode se tornar uma plataforma e ser estendida a outros biossensores para monitoramento local, bem como a dispositivos utilizados no corpo ou para controlar recursos naturais variados, como, por exemplo, a água.

Checagem com artigo científico:

Artigo: Flexible, Bifunctional Sensing Platform Made with Biodegradable Mats for Detecting Glucose in Urine
Autores: Nathalia O. Gomes, Rafaella T. Paschoalin, Stanley Bilatto, Amanda R. Sorigotti, Cristiane S. Farinas, Luiz Henrique C. Mattoso, Sergio A. S. Machado, Osvaldo N. Oliveira Jr., Paulo A. Raymundo-Pereira
Publicação: ACS Sustainable Chemistry & Engineering
Vol.: 11, 6, 2209-2218
DOI: 10.1021/acssuschemeng.2c05438

 https://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=biossensor-detecta-glicose-urina-muito-mais&id=15939&nl=nlds