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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

Publicado em 21.10.2014
Teen depressed




Especialmente no caso de adolescentes, que têm naturalmente uma confusão de humores, pode ser difícil reconhecer a depressão. Um estudo recente da Social Indicators Research revelou uma evolução nos sintomas de depressão em estudantes desde 1980. Por isso, é importante que os pais saibam como a depressão se parece nessa idade, a fim de que possam ajudar seu filho adolescente a ficar mentalmente apto e, mais importante, seguro.
Entre os sintomas de depressão relatados na pesquisa, mas que não são tão conhecidos do público, estão: falta de apetite, problemas para dormir, falta de concentração, inquietação e sentir-se sobrecarregado.
Depressão e suicídio estão entre as principais causas de morte entre adolescentes

O estudo constatou que, em comparação com os seus homólogos na década de 1980, os adolescentes na década de 2010 eram 38% mais propensos a ter problemas de memória e 74% mais propensos a ter problemas para dormir. Eles também tinham duas vezes mais probabilidade de ter procurado ajuda profissionais para tentar resolver estas questões de saúde mental.
Como ajudar um amigo com depressão?

Entre os estudantes universitários, 50% disseram que estavam sobrecarregados, enquanto adultos relataram sono de má qualidade, falta de apetite e sentimento de inquietude.
Saiba mais sobre outros sintomas da depressão clicando neste link.
Se você acha que seu filho adolescente pode estar deprimido, procure um terapeuta ou psiquiatra licenciado para obter ajuda. Mesmo que não tenha certeza, não faz mal ter uma segunda opinião, apenas por prevenção. [Life Hacker]

Sintomas De Depressão: 11 Sinais De Que Esse Mal Está Dominando Você


Autor: Jéssica Maes
Jornalista de 23 anos, acompanha mais seriados do que deveria, é abastecida por doces e livros e, não importa o que digam, sempre acreditou no Snape.


FONTE: http://hypescience.com/depressao-na-adolescencia-preste-atencao-estes-sintomas/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

sábado, 25 de outubro de 2014

MACONHA e a sua SAÚDE: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA



maconha


Wayne Hall, professor e diretor do Centro de Pesquisa em Abuso de Substâncias dos Jovens da Universidade de Queensland, na Austrália, publicou uma nova revisão bibliográfica analisando estudos feitos sobre os efeitos da maconha na saúde entre 1993 e 2013.
O uso da maconha tornou-se cada vez mais prevalente ao longo dos anos e a revisão de estudos sobre o tema resume o que os pesquisadores têm aprendido sobre os efeitos da droga, sobre a saúde humana e o bem-estar geral ao longo das últimas duas décadas.
Ele descobriu que adolescentes que usam maconha regularmente são cerca de duas vezes mais propensos do que os não usuários a abandonar a escola, bem como a experimentar comprometimento cognitivo e psicose quando adultos. Além disso, alguns estudos também ligaram o consumo de cannabis na adolescência ao uso de outras drogas ilícitas, de acordo com a revisão, publicada na revista “Addiction”.
O risco de uma pessoa sofrer uma overdose fatal de maconha é “extremamente pequeno”, e não há relatos de overdoses fatais na literatura científica. No entanto, tem havido relatos de casos de mortes por problemas cardíacos em homens aparentemente saudáveis ​ depois de terem fumado maconha, segundo o relatório. “A percepção de que a maconha é uma droga segura é uma reação equivocada de um passado histórico de exagero de seus riscos para a saúde”, opina Hall.
No entanto, ele acrescenta que a maconha “não é tão prejudicial quanto outras drogas ilícitas como anfetaminas, cocaína e heroína”.
Os riscos do uso da maconha
Segundo o pesquisador, o uso da maconha traz alguns dos mesmos riscos que o uso de álcool, tais como aumento do risco de acidentes, dependência e psicose. Além disso, é provável que pessoas de meia-idade que fumam maconha tenham um risco aumentado de sofrer um ataque cardíaco. No entanto, “efeitos sobre a função respiratória e câncer respiratório ainda não estão claros, porque a maioria dos fumantes de maconha fumaram ou ainda fumam tabaco”.
Os críticos argumentam que outras variáveis, ​​além do uso de maconha, podem influenciar e aumentar os riscos de tais problemas de saúde mental e que, em primeiro lugar, é possível que as pessoas com problemas de saúde mental sejam mais propensas a usar maconha.
Quanto aos efeitos do consumo de cannabis em mulheres grávidas, a droga pode reduzir um pouco o peso do bebê ao nascer, de acordo com Hall.
Mais THC?
Os efeitos de euforia que os consumidores de maconha procuram na droga vêm principalmente de seu ingrediente psicoativo, chamado delta-9-tetrahidrocanabinol, mais conhecido como THC. Durante os últimos 30 anos, o teor de THC da maconha consumida nos Estados Unidos saltou de menos de 2%, em 1980, para 8,5% em 2006.
Segundo o pesquisador, é provável que o teor de THC da droga também tenha aumentado em outros países desenvolvidos. Porém, não está claro se esse aumento pode ter um efeito sobre a saúde dos usuários.
Alguns argumentam que não haveria aumento de dano se os usuários ajustassem suas doses da droga, usando menos dos produtos mais potentes para obter os mesmos efeitos psicológicos que procuram. No entanto, “a evidência limitada sugere que os usuários não ajustam completamente sua dose de acordo com potência, e por isso, provavelmente, recebem doses maiores de THC do que costumava ser o caso”, disse Hall.
Os estudos sobre a utilização de álcool – e, em menor extensão, de outras drogas, tais como os opióides – também demonstraram que as formas mais potentes destas substâncias aumentam o nível de intoxicação dos utilizadores, bem como o risco de acidentes e do desenvolvimento de dependência. [Live Science]
FONTE: http://hypescience.com/maconha-e-sua-saude-o-que-20-anos-de-pesquisa-revelam/

terça-feira, 21 de outubro de 2014

FUMANTE DENTRO DE CASA É UM PERIGO IMENSO!

Tabagismo

Viver com fumante faz tão mal à saúde quanto poluição

Pesquisa observou que casas onde moram tabagistas têm nível de poluente dez vezes maior do que em residências sem fumantes

Fumantes passivos são expostos a uma taxa três vezes maior de partículas tóxicas do que o limite estipulado pela OMS

Pessoas que moram com fumantes estão expostas ao triplo do nível máximo de poluentes considerado como seguro à saúde – e são tão prejudicadas quanto se vivessem em cidades extremamente poluídas, como Pequim, por exemplo.
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: periódico Tobacco Control​
Quem fez: Sean Semple, Andrew Apsley, Tengku Azmina Ibrahim, Stephen W Turner e John W Cherrie.

Instituição: Universidade de Aberdeen, Grã-Bretanha

Resultados: A concentração de partículas tóxicas em casas com fumantes é dez vezes maior do que em uma residência sem fumantes.
As conclusões fazem parte de um novo estudo da Universidade de Aberdeen, na Grã-Bretanha.  A pesquisa analisou quatro trabalhos científicos que mediram, em 110 residências, os níveis de partículas finas suspensas no ar, a PM 2.5, marcador que indica a poluição causada pelo fumo. O composto está associado a prejuízos à saúde, como problemas cardíacos e respiratórios, e sua medição é usada para calcular o impacto do cigarro em fumantes passivos. 
Leia também:

Em 93 das casas avaliadas, morava pelo menos um fumante. Segundo o estudo, a concentração de PM 2.5 nessas residências era dez vezes maior do que em casas onde não vivia nenhum tabagista. Isso significa que pessoas que vivem com fumantes, mas que não necessariamente fumam, vão inspirar 5,82 gramas dessas partículas ao longo de 80 anos, enquanto aquelas que não moram com tabagistas vão inspirar 0,76 gramas.
Acima do limite — Segundo os pesquisadores, os níveis de PM 2.5 encontrados nas casas de fumantes são, em média, três vezes maiores do que o limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e se assemelham aos presentes no ar de cidades como Pequim e Londres.
 “As medições que fizemos mostram que o fumante pode produzir, em suas casas, altos níveis de partículas tóxicas. Abolir o fumo dentro de casa é uma maneira eficaz de reduzir drasticamente a quantidade de partículas finas prejudiciais à saúde que são inaladas por todos que vivem com o fumante”, diz Sean Semple, coordenador do estudo e pesquisador da Universidade de Aberdeen.

Maneiras de parar de fumar - para a reportagem completa acesse http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1410514108796859644

sábado, 18 de outubro de 2014

DIABETES GESTACIONAL e ALIMENTAÇÃO

Comer fritura antes de engravidar aumenta o risco de diabetes gestacional

De acordo com nova pesquisa, esse tipo de alimento pode elevar chances da doença em até 88% - especialmente se consumido fora de casa

A fritura reduz a água do alimento, aumenta a densidade energética e muda a composição dos ácidos da gordura
A fritura reduz a água do alimento, aumenta a densidade energética e muda a composição dos ácidos da gordura(Thinkstock/VEJA)
Mulheres que consomem muita fritura antes de engravidar têm maiores chances de desenvolver diabetes gestacional, segundo as conclusões de um novo estudo americano. De acordo com a pesquisa, a ingestão de fritura chega a aumentar em 88% o risco da doença.
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: Diabetologia
Quem fez: Wei Bao, Deirdre K. Tobias, Sjurdur F. Olsen e Cuilin Zhang.

Instituição: Instituto Nacional da Saúde da Criança Eunice Kennedy, nos Estados Unidos.

Resultados: ​Mulheres que comem fritura fora de casa mais de sete vezes por semana têm 88% mais chances de desenvolver o diabetes gestacional do que as que consomem esse alimento menos do que uma vez por semana.
“A fritura reduz a água do alimento, aumenta a densidade energética e muda a composição dos ácidos da gordura”, escreveram os autores na pesquisa, que foi publicada na nova edição do periódico Diabetologia.
O diabetes gestacional acomete entre 1% e 3% das grávidas e é mais comum em mulheres obesas. A maioria das gestantes com a doença desenvolve o problema por não conseguir produzir insulina suficiente para regular sua taxa de glicose. Entre as possíveis complicações decorrentes estão problemas respiratórios no bebê e hipertensão na mãe. Após o parto, os sintomas costumam desaparecer, mas muitas mulheres que tiveram a doença acabam desenvolvendo diabetes tipo 2 nos anos seguintes.
Leia também:

Análise — Na nova pesquisa, cerca de 15 000 mulheres foram acompanhadas durante dez anos e, ao longo desse tempo, responderam a questionários sobre os seus hábitos alimentares. Os pesquisadores concluíram que mulheres que comiam fritura pelo menos sete vezes por semana tiveram um risco 88% maior de ter diabetes gestacional em comparação com as que consumiam esse tipo de alimento até uma vez na semana. Já aquelas que comiam fritura quatro vezes na semana, por exemplo, tiveram um risco 30% maior de desenvolver a doença.
O estudo mostrou que essa relação foi particularmente significativa quando as mulheres consumiam fritura fora de casa. De acordo com os pesquisadores, a explicação para esse achado está no fato de muitos restaurantes reutilizarem o óleo em diversas frituras. Esse processo aumenta ainda mais as modificações causadas no alimento, tornando-o ainda mais prejudicial à saúde.
“A associação entre o consumo de alimentos fritos e o risco do diabetes gestacional não tinha sido previamente examinado. Além disso, há evidências, mesmo que limitadas, que indicam que o consumo frequente de frituras também está associado com aumento de risco do diabetes tipo 2 em todas as pessoas”, escreveram os autores

Fatores importantes para uma gravidez saudável - para a reportagem completa acesse <
http:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-fritura-antes-de-engravidar-aumenta-o-risco-de-diabetes-gestacional/

terça-feira, 7 de outubro de 2014

DIABETES TIPO 2 e MULHERES COM GOTA


(DailyRx News) A gota tem sido ligada a um aumento do risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2. E um gênero pode estar em maior risco do que o outro. 
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Harvard e da Universidade de Boston estudou o risco de diabetes em homens e mulheres com gota. 
Os pesquisadores descobriram que homens e mulheres com gota estavam em maior risco de desenvolver diabetes tipo 2. As mulheres estudadas estavam em um risco significativamente maior do que os homens. 
A gota é um tipo de artrite causada quando o ácido úrico acumula-se nas articulações. Ácido úrico está sempre presentes no corpo a partir de processos metabólicos normais. No caso da gota,  oácido úrico está presente em quantidades anormalmente elevadas. 
Carolyn Dean, MD, ND, Médico Membro do Conselho Consultivo da organização sem fins lucrativos Nutritional Magnesium Association,  explicou que a gota tem sido associada a uma série de fatores. Tais fatores incluem comer alimentos que podem ser decompostos em ácido úrico, tais como carnes e frutos do mar, o excesso de peso ou obesidade, beber álcool, quem têm uma história familiar de gota, comer alimentos açucarados e com um transplante de órgão. 
"Os gatilhos para a gota também são incluem a deficiência de magnésio: dieta rica em proteínas, álcool, açúcar e as condições associadas - hipertensão arterial, doenças cardíacas e diabetes - são doenças de deficiência de magnésio," Dr. Dean disse. 
Hyon Choi, MD, da Divisão de Reumatologia, Alergia e Imunologia do Hospital Geral de Massachusetts em Boston, foi o principal autor do estudo. 
Dr. Choi e equipe estudaram o risco de diabetes em pacientes com gota porque o diabetes pode levar a complicações graves e até morte precoce. Por este motivo, os autores explicaram, compreender o risco de diabetes  para aqueles com gota é importante. 
Os pesquisadores pesquisaram um banco de dados eletrônicos de registros de saúde para encontrar pessoas com gota. Eles constataram o seu sexo, peso, padrões de consumo e se eles tinham diabetes. 
Eles compararam 35.339 casos de pessoas com gota com 137.056 pessoas que não tinham gota.
A equipe de pesquisa descobriu que mais homens do que as mulheres tinham gota. Das pessoas com gota, os homens bebiam mais do que as mulheres. Mulheres com gota eram mais velhas do que os homens com gota. A taxa de diabetes foi significativamente mais entre as mulheres do que entre os homens. As mulheres com gota tinham 71 por cento mais probabilidades de ficarem diabéticas  do que as mulheres sem gota. 
Os homens com gota tinham 22 por cento mais esta probabilidade do que os homens sem gota. 
A pesquisa não abordou por que as mulheres com gota estavam em risco de diabetes aumentado. 
Uma limitação do estudo foi que alguns fatores conhecidos por estarem associados com diabetes não foram considerados no estudo. Esses fatores incluem a dieta açucarada, a falta de atividade física e histórico familiar de diabetes. 
Este estudo foi publicado 02 de outubro na revista Annals of the Rheumatic Diseases. 
O financiamento da investigação foi fornecido pelo National Institutes of Health. Os autores declararam não haver conflitos de interesse.
FONTE - http://www.dailyrx.com/type-2-diabetes-association-gout-was-more-pronounced-women-men#

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

NALMEFENE: DIMINUI VONTADE DE CONSUMIR ÁLCOOL

Inglaterra deve liberar pílula que diminui vontade de beber

Cápsula deve ser tomada quando paciente sentir necessidade de ingerir álcool. Pesquisas apontam que tratamento reduz consumo de bebida em 61%

Tratamento: Pílula nalmefene deve ser indicada a homens e mulheres que consomem mais do que 7,5 e 5 doses de álcool por dia, respectivamente
Tratamento: Pílula nalmefene deve ser indicada a homens e mulheres que consomem mais do que 7,5 e 5 doses de álcool por dia, respectivamente (Thinkstock/VEJA)
Uma pílula que diminui a vontade de consumir bebida alcoólica deve chegar em breve às farmácias da Inglaterra e do País de Gales. O comprimido, indicado para ser tomado quando uma pessoa sente a necessidade de beber, bloqueia a região do cérebro responsável por dar a sensação de prazer ao ingerir álcool. Ou seja, esse tratamento é diferente dos disponíveis atualmente porque ajuda o paciente a beber menos, e não a cortar o álcool completamente.
Segundo o jornal The Guardian, o sinal verde foi dado nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional para Saúde e Cuidados de Excelência (Nice, sigla em inglês) da Grã-Bretanha. De acordo com o órgão, pesquisas mostraram que a pílula, chamada nalmefene, diminui o consumo de álcool em 61% ao longo de seis meses de uso. 
Leia também:


Recomendações — Para que a aprovação da cápsula seja concluída, o Nice precisa divulgar as orientações completas do tratamento, o que deverá acontecer no próximo mês. No entanto, sabe-se que a pílula é indicada a homens que consomem pelo menos 7,5 doses de álcool por dia (o equivalente a dois terços de uma garrafa de vinho, por exemplo) e a mulheres que bebem no mínimo cinco doses diárias. 
Estima-se que cada pílula custará 3 libras, ou cerca de 12 reais. Especialistas preveem que até 600 000 pessoas possam ser beneficiadas pela nalmefene e que o tratamento será capaz de salvar 1 854 vidas ao longo de cinco anos, além de prevenir 43 074 casos de doenças associadas ao consumo de álcool na Inglaterra e País de Gales.
“Nós estamos satisfeitos em poder oferecer o nalmefene para ajudar as pessoas que lutam contra a dependência em álcool”, disse, ao jornal britânico, Carole Longson, especialista do centro de avaliação de tecnologia do Nice. 
Além da aprovação da pílula, o Nice adotará outras iniciativas para combater o alcoolismo na Grã-Bretanha. Ainda de acordo com o The Guardian, o órgão recomendará que médicos questionem todos os pacientes sobre o consumo de bebida alcoólica, independentemente do motivo da consulta.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/inglaterra-deve-liberar-pilula-que-diminui-vontade-de-beber


ÁLCOOL PREJUDICA ESPERMATOZOIDES

Cinco doses de álcool por semana já podem prejudicar os espermatozoides

Pesquisa concluiu que essa quantidade de álcool é suficiente para alterar a qualidade do sêmen

Reprodução humana: bebida alcoólica em excesso afeta qualidade dos espermatozoides, mostra estudo
Reprodução humana: bebida alcoólica em excesso afeta qualidade dos espermatozoides, mostra estudo(Thinkstock/VEJA)
O consumo de bebida alcoólica, mesmo moderado (cinco doses por semana), pode prejudicar a qualidade do esperma de homens jovens e saudáveis, aponta um novo estudo. E, segundo a pesquisa, o prejuízo aumenta quanto maior a quantidade de álcool ingerida.
A qualidade do esperma de um homem está ligada à proporção de espermatozoides de tamanho e formato normais identificados em uma amostra de sêmen. Quanto maior essa proporção, melhor a sua qualidade. 
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Habitual alcohol consumption associated with reduced semen quality and changes in reproductive hormones

Onde foi divulgada: periódico BMJ Open

Quem fez: Tina Kold Jensen, Mads Gottschau, Jens Otto Broby Madsen, Anne-Maria Andersson, Tina Harmer Lassen, Niels E Skakkebæk, Shanna H Swan, Lærke Priskorn, Anders Juul e Niels Jørgensen

Instituição: Universidade do Sul da Dinamarca

Resultado: Homens que bebem mais do que cinco doses de álcool por semana já prejudicam a qualidade dos espermatozoides.
O novo estudo, feito na Universidade do Sul da Dinamarca, se baseou nos dados de cerca de 1 200 homens saudáveis de 18 a 28 anos que prestaram serviço militar no país e que, por isso, passaram por exames médicos ao longo de quatro anos. Durante esse tempo, eles também fizeram entrevistas nas quais deveriam relatar seu consumo de álcool e tiveram amostras de sêmen analisadas.
Impactos — Em média, os participantes consumiam onze doses de álcool por semana. Os pesquisadores descobriram que a quantidade de bebida ingerida na semana anterior à avaliação médica interferiu na qualidade do esperma dos homens. O fato de essa quantidade de álcool ter sido ingerida ao longo dos sete dias ou de uma só vez, no entanto, não influenciou os resultados. 
Os prejuízos foram observados em homens que consumiam pelo menos cinco doses de álcool por semana, mas foram mais significativos entre aqueles que ingeriam semanalmente 25 doses ou mais. Homens que consumiam mais de 40 doses de álcool por semana tinham 51% menos espermatozoides de tamanho e formato normais em uma amostra de sêmen do que aqueles que bebiam até cinco doses por semana. Esses participantes também apresentaram uma contagem de esperma 33% menor.
“Os homens devem ser advertidos de que o consumo habitual de bebida alcoólica pode não só afetar a saúde em geral, mas também o seu sistema reprodutivo”, escrevem os autores no artigo, que foi publicado nesta quinta-feira no BMJ Open.

Como prevenir a queda na qualidade do sêmen - para a reportagem completa acesse: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cinco-doses-de-alcool-por-semana-ja-podem-prejudicar-os-espermatozoides

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

CERVEJA SEM ÁLCOOL: COM ÁLCOOL

Ambev é multada em R$ 1 milhão por causa da Kronenbier

Empresa anunciava que cerveja era sem álcool, quando na verdade a bebida tinha 0,3 gramas da substância para cada 100 gramas

Cerveja Kronenbier, com 0,3 gramas de álcool para cada 100 gramas
Cerveja Kronenbier, com 0,3 gramas de álcool para cada 100 gramas (Folhapress)
A Ambev foi multada em 1 milhão de reais por anunciar que a cerveja Kronenbier era sem álcool, informou nesta quinta-feira o jornal O Estado de S. Paulo. A decisão foi da 5ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A Ambev disse em nota que não comenta processos em andamento.  


A Kronenbier contém 0,3 gramas de álcool para cada 100 gramas. A Ambev alegou no processo que, de acordo com um decreto de 1997, as cervejas sem álcool possuem menos de 0,5 gramas de álcool para cada 100 gramas. Mas o relator rebateu que o decreto não anula o Código de Defesa do Consumidor.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/ambev-e-multada-em-r-1-milhao-por-causa-da-kronenbier