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domingo, 30 de março de 2014

CONTROLE DO TABAGISMO: CARTA Á MÃE-DILMÁ



CARTA ABERTA À PRESIDENTE DA REPÚBLICA 

Entidades pedem a imediata regulamentação de medidas de controle do tabagismo.

A lei 12.546/2011, em vigor desde 15 de dezembro de 2011, ainda não foi regulamentada. A lei prevê em seu artigo 49 alterações importantes para o avanço do controle do tabagismo no país, como a proibição do fumo em recintos coletivos fechados (realidade em somente 8 estados desde 2008, como SP e RJ), e a proibição da propaganda comercial de cigarros e outros produtos fumígenos nos pontos de venda, nos termos da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco – Decreto 5.658/2006. 
Contudo, a lei faz uma exceção e ainda permite a exposição das embalagens de cigarros e afins nos locais de venda, o que está em desacordo com as recomendações do tratado. 
A proibição da publicidade é medida necessária para inibir a iniciação ao tabagismo, reduzir o consumo e a sua aceitação social. Não há razão para a promoção de um produto que causa doenças e mortes, sendo responsável pela morte de metade de seus consumidores regulares. A regulação quanto à exposição dos produtos de tabaco também é urgente, uma vez que tem sido usada como estratégia de marketing pelas empresas de fumo. 
No tocante a proteção contra a exposição à fumaça do tabaco, é medida que se impõe por ser considerada a principal fonte de poluição em ambientes fechados, comprovadamente tóxica e cancerígena. Não há nível seguro de exposição. 
A efetividade da lei depende da sua regulamentação pelo Poder Executivo, que conferirá instrumentos e orientações para os agentes da fiscalização, e para a sociedade. A urgência da regulamentação da lei é notória. Sem ela, a lei é letra morta, não é implementada ou fiscalizada. 
Ao longo destes dois anos, representes da sociedade civil organizada já se reuniram com o então Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com representantes da Casa Civil e do Ministério da Saúde. O objetivo dos encontros foi requerer acesso à minuta do texto da regulamentação, para que esta seja editada de acordo com a Convenção Quadro para o Controle do Tabagismo e, finalmente, para que seja publicada com 
rapidez. Afinal, trata-se de questão de saúde pública, que gera impacto aos cofres públicos. Enquanto a lei não é aplicada, jovens e adultos ficam mais expostos aos riscos de promoção e consumo deste tipo de produto. 
Foram enviadas ao Ministério da Saúde e Casa Civil cartas de entidades nacionais e internacionais com contribuições para o texto da regulamentação, e foram colhidas mais de 30.000 assinaturas em petição pública de apoio à regulamentação. 
Surpreendentemente, a sociedade civil em momento algum teve acesso à minuta do decreto regulamentador. 
É lamentável o Governo Federal permanecer inerte e indiferente a todo esse clamor da sociedade civil pela regulamentação do artigo 49, da lei 12.546/2011, ignorando, ainda, seu compromisso internacional em implementar a Convenção Quadro para o Controle do Tabagismo. 
Atenciosamente, 

Rede Aliança de Controle do Tabagismo – Rede ACT
Aliança de Controle do Tabagismo – ACT 
Associação Brasileira de Defesa do Consumidor - PROTESTE 
Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas – Abead 
Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco 
Associação Médica Brasileira – AMB 
Centro de Estudos da Saúde – Cebes 
Centro de Estudos do tabaco e Saúde / Escola Nacional de Saúde Pública (Cetab/ENSP) 
Conselho Federal de Medicina – CFM 
Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo - Procon 
Fundação do Câncer 
Instituto de Avanços em Medicina 
Sociedade Brasileira de Cardiologia - SBC 
Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – SBOC 
Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia - SBPT

FONTE: ACT

quinta-feira, 27 de março de 2014

CHOCOLATE AMARGO: BOM PARA A SAÚDE

dark-chocolate
Pode parecer bom demais para ser verdade, mas chocolate amargo faz realmente bem para a saúde.
Segundo cientistas do novo estudo holandês, do Top Institute Food and Nutrition e da Universidade de Wageningen, chocolate amargo ajuda a restaurar a flexibilidade das artérias e previne as células brancas do sangue de grudarem nas paredes dos vasos sanguíneos. Tanto a rigidez arterial quanto a adesão de células brancas do sangue nas paredes do vaso são fatores conhecidos que desempenham um papel significativo na aterosclerose.
FONTE: http://hypescience.com/porque-chocolate-e-bom-para-sua-saude/

terça-feira, 25 de março de 2014

DOR NAS COSTAS: PRINCIPAL CAUSA DE INVALIDEZ

Dor nas costas é a principal causa de invalidez no mundo

Novas pesquisas mostram que o problema, que afeta 10% da população global, também é responsável por parte dos casos de invalidez no trabalho

Dor nas costas: Uma em cada dez pessoas no mundo tem o problema
Dor nas costas: Uma em cada dez pessoas no mundo tem o problema (Thinkstock)
Dores na região lombar são as principais causas de invalidez no mundo — e culpadas por um terço de todos os casos de incapacidade ligada ao trabalho. Essas conclusões fazem parte de dois novos estudos australianos publicados nesta terça-feira no periódico Annals of the Rheumatic Disease. Ambas as pesquisas realizaram análises aprofundadas dos dados do estudo Global Burden of Disease 2010, que foi publicado em 2012 e avaliou causas e prevalências de doenças e mortes em 187 países ao longo de vinte anos. 
De acordo com um dos trabalhos, feito na Faculdade de Saúde Pública da Universidade Monash, quase uma em cada dez pessoas (9,4%) no mundo sofre de dores na região lombar. Isso significa que, em 2010, 83 milhões de indivíduos tinham o problema — em 1990, eram 58,2 milhões.
Causas — Essa pesquisa analisou as principais causas de invalidez e levou em consideração fatores como prevalência, duração e risco de morte associados a cada uma. Ao todo, foram analisadas 291 condições, como tabagismo, hipertensão, poluição, derrame cerebral e diabetes. Os autores concluíram que as dores nas costas são as mais associadas à invalidez.
Segundo os pesquisadores, o impacto negativo do problema sobre a qualidade de vida das pessoas aumenta com o avanço da idade, o que é preocupante, uma vez que a população mundial está envelhecendo.
Leia também:

O segundo estudo descobriu que um em cada três casos de invalidez no trabalho (o equivalente a 22 milhões) é provocado pela dor na região lombar, e que os profissionais mais prejudicados são aqueles que trabalham no setor agrícola. A pesquisa, feita na Universidade de Sydney, também concluiu que profissões que envolvem levantamento de peso e posições incômodas elevam o risco de lombalgia e, consequentemente, de invalidez.
O trabalho ainda revelou que a incapacidade de trabalhar provocada por dores nas costas afetam mais homens do que mulheres (13,5 milhões de homens ante 8,5 milhões de mulheres em 2010) e ocorrem principalmente em pessoas de 35 a 65 anos.


 FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dor-nas-costas-e-a-principal-causa-de-invalidez-no-mundo

segunda-feira, 24 de março de 2014

CIGARROS ELETRÔNICOS: NENHUM BENEFÍCIO AOS FUMANTES

Tabagismo

Cigarro eletrônico não oferece benefícios ao fumante, diz estudo

Pesquisa observou que uso do dispositivo não ajuda a parar de fumar ou a reduzir o número de cigarros comuns consumidos

Cigarro eletrônico: Estudo não encontra efeitos positivos do uso do dispositivo
Cigarro eletrônico: Estudo não encontra efeitos positivos do uso do dispositivo (Reuters)
Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira concluiu que os cigarros eletrônicos não fazem com que as pessoas deixem de fumar ou passem a fumar menos.
O estudo, feito na Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, se baseou nos dados de 949 fumantes, dos quais 88 faziam uso de cigarros eletrônicos quando a pesquisa começou.
Após acompanhar os participantes por um ano, a equipe observou que a taxa de pessoas que conseguiram parar de fumar foi semelhante independentemente do uso de cigarro eletrônico. Além disso, o dispositivo não alterou o padrão de consumo dos fumantes ao longo do ano — ou seja, não fez com que eles consumissem mais ou menos cigarros comuns. Esses resultados foram divulgados no periódico Jama Internal Medicine.
A proposta dos cigarros eletrônicos é possibilitar que uma pessoa obtenha nicotina sem se expor aos prejuízos da queima do fumo e sem perder a sensação prazerosa que o dependente sente ao fumar. Pesquisas sobre a eficácia dos cigarros eletrônicos têm resultados conflitantes — algumas apontam que eles ajudam um indivíduo a fumar menos, outras sugerem que a tecnologia não é benéfica à saúde. No Brasil, a venda e a importação — mas não o uso — de cigarros eletrônicos são proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cigarro-eletronico-nao-oferece-beneficios-ao-fumante-diz-estudo



domingo, 23 de março de 2014

VITAMINA D e LDL COLESTEROL




Vitamina D pode reduzir colesterol ruim, sugere estudo
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Nicholas Bakalar
The New York Times

Muitos estudos observacionais sugeriram que a vitamina D pode ser benéfica para a saúde do coração. Um experimento randomizado agora descobriu que a vitamina D parece reduzir os níveis do colesterol LDL, ou colesterol ruim.
Pesquisadores designaram de forma aleatória 576 mulheres na pós-menopausa a tomarem diariamente 400 unidades de vitamina D acrescidas de 1.000 miligramas de cálcio ou placebo. As mulheres foram acompanhadas durante 3 anos.
Ao final do estudo, publicado no periódico "Menopause", o soro sanguíneo do grupo que tomou o suplemento apresentou níveis significativamente maiores de vitamina D e uma redução pequena, porém notável, do LDL.
Os pesquisadores levaram em conta os fatores: nível inicial de vitamina D, tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas e mais de vinte outras variáveis. Eles reconheceram que a amostra era relativamente pequena e que eles não poderiam extrair conclusões sobre os efeitos da vitamina D sobre a saúde cardiovascular a partir dessas descobertas.
Entretanto, os pesquisadores afirmam que o formato aleatório e duplo-cego do estudo, e o uso de exames de sangue para obtenção dos níveis de vitamina D conferem credibilidade ao experimento.
"Não temos dados suficientes para afirmar que descobrimos tudo", afirmou Peter F. Schnatz, principal autor do estudo e professor de medicina interna da Faculdade de Medicina da Filadélfia. A mudança no LDL é significativa "mas talvez não seja suficiente para afirmarmos que é possível evitar que as pessoas tenham doenças cardíacas".
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA:
 http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/21/vitamina-d-pode-reduzir-colesterol-ruim-sugere-estudo.htm#fotoNav=3

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segunda-feira, 17 de março de 2014

AUTISMO: PUBLICAÇÃO GRATUITA DISPONÍVEL

Guia de orientação sobre o manejo comportamental de crianças com Autismo em condição de inclusão escolar: baixe o seu!




Memnon edições científicas está disponibilizando gratuitamente a publicação “Manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em condição de inclusão escolar: Guia de orientação a professores” escrita por Laís Pereira Khoury e colaboradores. Esta obra traz orientações para professores sobre o manejo comportamental de crianças com Transtornos do Espectro do Autismo em condição de inclusão escolar.
Confira o Sumário:
Transtornos do Espectro do autismo
- Definição
- Problemas de comunicação, de interação social e de comportamento
- Dificuldades em habilidades cognitivas
- Dificuldades em habilidades de teoria da mente
Orientações a professores sobre a inclusão escolar e os Transtornos do Espectro do Autismo
- Como a Análise Aplicada do Comportamento pode ajudar o professor na avaliação e no manejo de problemas de comportamento nos TEA
- Tipos de comportamentos inadequados de maior prevalência em crianças e adolescentes com TEA
- Orientações a professores para manejo comportamental em sala de aula baseadas na Análise do Comportamento

FONTE: para acesso ao download - http://pedagogiadobrasil.blogspot.com.br/2014/03/guia-de-orientacao-sobre-o-manejo.html?spref=fb

domingo, 16 de março de 2014

MALÁRIA: novo exame

Exame com raios laser detecta malária pela pele

Redação do Diário da Saúde

Nanotecnologia usar laser para detectar malária pela pele
O exame funciona de forma semelhante a uma coleta de impressão digital - basta colocar o dedo no aparelho para que o laser detecte a infecção por malária.[Imagem: E. Lukianova-Hleb/Rice University]
Uma tecnologia transdérmica para diagnosticar a malária passou com êxito pelos primeiros testes pré-clínicos em laboratório.
O exame não-invasivo detecta com precisão mesmo níveis ainda muito baixos de infecção da malária através da pele em segundos.
O estudo pré-clínico mostrou que a tecnologia detecta até mesmo uma única célula infectada por malária entre um milhão de células normais - e não foram documentadas leituras falso-positivas.
Vapor de nanobolhas
A tecnologia de "vapor de nanobolhas" não requer corantes ou substâncias de diagnóstico e não exige a coleta de sangue para o exame.
O exame usa um laser de baixa potência para criar minúsculas "nanogotas" de vapor dentro das células infectadas com malária. Ao estourar, as bolhas apresentam uma assinatura acústica única, que permite um diagnóstico extremamente sensível.
"O nosso é o primeiro método através da pele que se mostrou capaz de detectar com precisão a malária em segundos, sem o uso de amostras de sangue ou de reagentes," disse Dmitri Lapotko, cientista da Universidade de Rice (EUA) que inventou a tecnologia.
A expectativa é que, com a nova tecnologia, o diagnóstico e o rastreamento da malária possa ser feito com rapidez e a um custo baixo, usando um aparelho portátil alimentado por baterias que poderia ser operado por pessoal não especializado.
Um único aparelho deverá ser capaz de examinar até 200 mil pessoas por ano, com um custo por exame estimado em menos de R$1, segundo Lapotko.
O cientista afirmou que os primeiros testes da tecnologia em humanos deverão começar em Houston no decorrer deste 2014. Ainda não há previsão de quando o equipamento chegará ao mercado.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=exame-laser-detecta-malaria-pela-pele&id=9561&nl=nlds

sábado, 8 de março de 2014

A DESCONHECIDA ENDOMETRIOSE

Mais da metade das brasileiras desconhece a endometriose, revela estudo
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Do UOL, em São Paulo

A endometriose afeta cerca de 176 milhões de mulheres no mundo, sendo seis milhões só no Brasil. No entanto, a doença ainda é desconhecida para 53% das brasileiras. É o que revela uma pesquisa realizada com 10 mil mulheres, com idade acima de 18 anos, em dez capitais brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador).
A doença ocorre quando há presença de tecido uterino (endométrio) fora do útero, como por exemplo, na cavidade abdominal e nos ovários. Pode ocorrer já  a partir da primeira menstruação e afeta as mulheres principalmente durante os anos reprodutivos.Em Porto Alegre, por exemplo, 68% das mulheres não sabem o que é a endometriose, enquanto em Manaus esse número sobe para 82%. Em São Paulo e Brasília, 52% disseram nunca ter ouvido falar na doença. Na contramão, em Recife, 72% das mulheres afirmaram já ter ouvido falar sobre o assunto, seguido por Curitiba e Salvador (64%) e Rio de Janeiro (54%).
A patologia pode causar dores abdominais severas e é uma das principais causas de infertilidade. Entre os principais sintomas estão dor durante as relações sexuais, cólica menstrual intensa, alterações no hábito intestinal (diarreia ou obstipação) e dificuldade para engravidar. Entre as entrevistadas, 55% disseram apresentar algum sintoma da doença - 23% pelo menos um e 7% os cinco sintomas.
A pesquisa, realizada pela Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), com apoio da farmacêutica Bayer, ainda aponta que grande parte das mulheres (82%) desconhece qualquer tipo de tratamento oferecido pelas redes pública e particular de saúde. E 34% delas acreditam que é possível melhorar o diagnóstico e tratamento da endometriose por meio de campanhas informativas.
Diagnóstico
Além da falta de conhecimento sobre a doença por parte das mulheres, a carência de centros de atendimento especializado dificulta ainda mais a busca por diagnóstico preciso e tratamento eficaz.
Outro estudo da mesma associação, com 956 médicos de 10 Estados brasileiros, revela que, embora a maioria dos profissionais conheça os principais sintomas (78%) e saiba como identificar a endometriose (82%), 67% dos médicos acreditam que os centros disponíveis para tratamento da doença não são capazes de atender à demanda brasileira e 93% gostariam que houvesse mais centros de tratamento.
Quando perguntados quais os maiores desafios para diagnóstico precoce da doença, 49% dos profissionais responderam 'falta de tratamento específico' e 'dificuldade de acesso aos recursos e exames para diagnóstico preciso' da doença.
A doença não tem cura, mas pode ser tratada, permitindo que a mulher ganhe qualidade de vida e até engravide. Para auxiliar as mulheres que aguardam na fila para o tratamento da endometriose nos hospitais de referência, a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) realizará ainda neste semestre um mutirão de saúde com exames clínicos e exames de diagnósticos por imagem para diminuir a espera dessas mulheres que precisam de tratamento.
Grupo de apoio
Para dar apoio às mulheres que sofrem com a endometriose, o Gapendi (Grupo de Apoio às Portadoras de Endometriose e Infertilidade) conta com grupos nas redes sociais para troca de informações sobre a doença.
A associação sem fins lucrativos conta com dois grupos com mais de 7.000 membros no Facebook, a fan page Endometriose Online, com publicações diárias sobre a doença, e um blog que reúne depoimentos de mulheres portadoras.
Neste mês, o Gapendi realizará diversas ações com o objetivo de levar informação e divulgar a doença. Em Salvador, no dia 22 de março, o grupo organiza uma palestra sobre endometriose das 9h às 12h na clinica Gêneses (Alameda Algarobas, 102, Caminho das Arvores).
O evento contará com a presença da ginecologista especialista em endometriose e videolaparoscopia Emily Serapião, a radiologista especialista no diagnóstico de endometriose Francine Freitas, a anestesista Viviane Mineiro e a especialista em reprodução humana Bela Zausner.
O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. As inscrições devem ser feitas por e-mail gapendipalestra_salvador@outlook.com.
Em São Paulo, a palestra sobre como melhorar a qualidade de vida depois do diagnóstico da doença está marcada para o dia 29 de março às 14h no auditório do Fleury - unidade Paraíso (Rua Cincinato Braga, 282 - Bela Vista/SP).
O evento contará com a presença da especialista em diagnóstico por imagem da Endometriose Luciana Chamié, do especialista em endometriose, videolaparoscopia e cirurgia robótica Edvaldo Cavalcante, do especialista na área da reprodução humana da clínica Huntington Medicina Reprodutiva, Paulo Serafini e da nutricionista Roseli Ueno.
Para participar, a pessoa deve mandar um e-mail para gapendipalestra_saopaulo@outlook.com com o nome completo, RG e aguardar a confirmação da inscrição.
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2014/03/07/mais-da-metade-das-brasileiras-desconhece-a-endometriose-revela-estudo.htm

quarta-feira, 5 de março de 2014

MUITA PROTEÍNA ANIMAL FAZ MAL!!!!

Dieta rica em proteína pode encurtar a vida, diz estudo

Segundo pesquisa, pessoas abaixo de 65 anos que consomem muita proteína têm maior risco de mortalidade por câncer e diabetes

Proteína animal pode elevar risco de morte em pessoas com menos de 65 anos
Proteína animal pode elevar risco de morte em pessoas com menos de 65 anos (Thinkstock)
Uma dieta rica em proteína animal – ou seja, com muita ingestão de carne, ovos, leite e queijo – pode encurtar a vida de uma pessoa e ser tão prejudicial à saúde quanto fumar, concluíram pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos. De acordo com esse estudo, o risco de mortalidade é maior em pessoas de até 65 anos.
A pesquisa se baseou nos dados de 6.831 adultos que haviam participado de um estudo nacional de saúde nos Estados Unidos. Os autores analisaram a relação entre hábitos alimentares e risco de morte entre os voluntários. As conclusões foram publicadas nesta terça-feira no periódico Cell Metabolism.
Leia também:

Segundo os resultados, os participantes na faixa dos 50 anos que consumiam muita proteína (mais de 20% das calorias totais ingeridas no dia) tiveram um risco quatro vezes maior de morrer por câncer ou diabetes e o dobro de chance de morte por qualquer outra causa em um período de 18 anos em comparação com quem ingeria menos proteína. 
No entanto, os pesquisadores perceberam que esses efeitos nocivos podem ser reduzidos – e até eliminados – quando a proteína consumida na dieta vinha principalmente de fontes vegetais, como do feijão e de leguminosas.
Diferença de idade — Os pesquisadores ainda descobriram que os efeitos da alta ingestão de proteína são inversos em pessoas com mais de 65 anos. De acordo com o estudo, quem come muita proteína nessa faixa etária pode reduzir em 28% o risco de morte por qualquer causa e em 60% o risco de morte por câncer em um período de 18 anos.
O estudo intensifica o debate em torno de dietas famosas que recomendam a ingestão de muita proteína e pouco carboidrato, mostrando que esse tipo de alimentação pode ter graves consequências à saúde a longo prazo.
Leia também:

Consumo ideal — Valter Longo, diretor do Instituto da Longevidade da Universidade do Sul da Califórnia, disse ao jornal britânico The Guardian que uma pessoa deve consumir até 800 miligramas de proteína para cada quilo de seu peso corporal. Ou seja, quem pesa 60 quilos deve ingerir, no máximo, 48 gramas de proteína por dia, o equivalente a um pedaço de frango. Segundo ele, a proteína deve representar entre 9% e 10% das calorias totais ingeridas num dia, e o ideal é que a maior parte seja de origem vegetal.
Como a pesquisa é observacional – ou seja, baseada em estatísticas, sem comprovar de que forma a proteína afeta o organismo – é preciso cautela na hora de interpretar os resultados. Outros estudos mais aprofundados, com pesquisas clínicas, ainda precisam ser feitos para comprovar essas conclusões.
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/dieta-rica-em-proteina-pode-encurtar-a-vida-diz-estudo

segunda-feira, 3 de março de 2014

DIABETES TIPO 1 e DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D


MUNIQUE, Alemanha, 28 de fevereiro (UPI) - A deficiência de vitamina D precede o aparecimento de diabetes tipo 1, mas a deficiência de vitamina não parece influenciar a progressão da doença, os pesquisadores alemães dizem.
Cientistas do Helmholtz Zentrum München e da Universidade Técnica de Munique, disseram que a vitamina D é conhecida como um importante regulador dos níveis de cálcio e metabolismo ósseo. Também influencia o sistema imunitário. Estudos anteriores mostraram que os pacientes com diagnóstico recente de diabetes tipo 1 tinham significativamente mais baixos níveis de vitamina D.
A equipe de investigação liderada por Jennifer Raab, Dr. Christiane Winkler e Professor Anette-Gabriele Ziegler comparou as medidas tomadas de vitamina D de 108 crianças que foram testadas como positivas para anticorpos de ilhotas com 406 crianças sem auto-anticorpos. Níveis mais baixos de vitamina D também foram encontrados em 244 crianças que tinham sido recentemente diagnosticados com diabetes tipo 1.
Pré-diabetes é definida como a presença de auto-anticorpos. Se e quando a doença progride, no entanto, parece não ser influenciada pelos níveis de vitamina D. Dentro do grupo de crianças com auto-anticorpos positivos, algumas crianças rapidamente desenvolveram diabetes tipo 1 - no entanto, isso era independente de seus níveis de vitamina D.
Recomendação de suplementação de vitamina D em um estágio inicial do diabetes tipo 1 pode ser considerado, segundo os pesquisadores.
"A deficiência de vitamina D precede o aparecimento de diabetes tipo 1. Esta pode ser uma consequência de uma resposta imune", Ziegler disse em um comunicado. "No caso de crianças pré-diabéticas, se deve, portanto, estar atento para o risco de deficiência de vitamina D e se considere recomendar suplementação de vitamina D em um estágio inicial do diabetes tipo 1."
Os resultados foram publicados na revista especializada Diabetologia.
FONTE: http://www.upi.com/Health_News/2014/02/28/Vitamin-D-deficiency-does-not-affect-diabetes-progression/UPI-15871393567740/

domingo, 2 de março de 2014

CHOCOLATE e BENEFÍCIOS À SAÚDE

Estudo explica de que forma o chocolate beneficia a saúde

Pesquisa holandesa observou que o alimento evita endurecimento e entupimento dos vasos sanguíneos, prevenindo doenças como a aterosclerose

Chocolate amargo: Estudo desvenda ação do alimento no organismo e explica como ele beneficia o coração
Chocolate amargo: Estudo desvenda ação do alimento no organismo e explica como ele beneficia o coração (Thinkstock)
Muitas pesquisas já atribuíram ao chocolate efeitos positivos para a saúde – entre eles, a capacidade de melhorar a memória e o raciocínio de idosos, de ajudar a emagrecer e de proteger o coração. A maior parte desses benefícios foi associada aos flavonoides, compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias encontrados no cacau.
Agora, um novo estudo ajuda a explicar de que forma o chocolate, especialmente o amargo, atua no organismo, provocando melhoras principalmente no sistema cardiovascular. Segundo os autores, o alimento ajuda a restaurar a flexibilidade das artérias, prevenindo o endurecimento dos vasos, e também evita que os glóbulos brancos saiam da corrente sanguínea e se prendam à parede das artérias.
Tanto o endurecimento dos vasos quanto o acúmulo dessas células nas paredes das artérias são fatores de risco conhecidos para aterosclerose, doença que consiste no entupimento dos vasos e na redução do fluxo sanguíneo.
A nova pesquisa, feita na Universidade de Wageningen, na Holanda, também descobriu que esse benefício do chocolate não necessariamente se deve aos flavonoides. Isso porque, em testes, o efeito sobre as artérias foi o mesmo independentemente da quantidade do composto presente no chocolate.
Comparação — Participaram do estudo 44 homens com sobrepeso. Durante quatro semanas, eles ingeriram 70 gramas ao dia de chocolate amargo (cerca de quatro quadradinhos) com alto teor de flavonoides. Depois, eles passaram mais quatro semanas consumindo a mesma quantidade de chocolate comum (com menos flavonoides). Os dois chocolates, porém, tinham a mesma quantidade de cacau. Os pesquisadores mediram uma série de fatores relacionados à saúde vascular dos voluntários antes e depois de cada período de consumo do alimento.
"Nós fornecemos um quadro mais completo sobre o impacto do consumo do chocolate na saúde vascular, mostrando que o aumento da concentração de flavonoides não aumenta os benefícios nesse sentido", diz Diederik Esser, coordenador do estudo. A pesquisa será publicada na edição de março do periódico Faseb Journal.
FONTE PARA A REPORTAGEM COMPLETA: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-explica-de-que-forma-o-chocolate-beneficia-a-saude