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quinta-feira, 18 de julho de 2013

APOSENTADORIA e RISCOS DE DEMÊNCIA

Um estudo francês apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC) 2013 associa a idade mais avançada na época da aposentadoria a um risco reduzido de desenvolver demência.
Evidências sugerem que o envolvimento em atividades intelectualmente estimulantes ao longo da vida pode proteger contra o desenvolvimento da doença de Alzheimer e outros tipos de demências. A atividade profissional pode ser um determinante importante da atividade mental.
No entanto, "muitos poucos estudos analisaram a idade na época da aposentadoria e o risco de demência", disse a coordenadora da análise, Dra. Carole Dufouil, PhD, diretora de pesquisa em neuroepidemiologia no INSERM, da Escola de Saúde Pública de Bordeaux, na França. Estas novas descobertas ressaltam a "importância de manter altos níveis de estimulação cognitiva e social por meio do trabalho e da vida do aposentado", afirma a Dra. Dufouil.
Nesta pesquisa foram avaliados dados de saúde e aposentadoria de 429.803 trabalhadores independentes que viviam na França e se aposentaram em 31 de dezembro de 2010. De acordo com os resultados do estudo, para cada ano a mais de idade no momento da aposentadoria, o risco de demência foi 3,2% inferior. Durante a AAIC 2013, Dufouil informou que "na amostra, todos os outros fatores de risco eram iguais. E aqueles que se aposentaram aos 65 anos de idade tiveram um risco 14,6% menor de desenvolver demência do que aqueles que se aposentaram aos 60 anos de idade".
Mesmo após a exclusão de trabalhadores com demência diagnosticada dentro de cinco anos após a aposentadoria, os resultados permaneceram inalterados e altamente significativos (P<0 p="">
O estudo foi financiado pelo Centro Internacional de Longevidade da França e apresentado oralmente na Conferência Internacional da Associação Alzheimer (AAIC) 2013. Os autores não declararam relações financeiras relevantes.
NEWS.MED.BR, 2013. Aposentadoria mais tardia reduz risco de demência, segundo estudo francês apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer 2013. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2013.

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