O teste do pezinho, realizado nas maternidades logo após o nascimento dos bebês, passará a detectar mais duas doenças nas maternidades da rede pública de São Paulo. Hoje, o teste identifica quatro doenças: hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, fibrose cística e fenilcetonúria _doença caracterizada pela falta de uma enzima.
A partir desta semana, o teste permitirá o diagnóstico da deficiência de biotinidase e a hiperplasia adrenal congênita. A deficiência de biotinidase pode provocar convulsões, falta de equilíbrio, lesões na pele, perda de audição e retardo no desenvolvimento. Já a hiperplasia adrenal congênita faz com que as duas glândulas suprarrenais não funcionem corretamente.
Segundo Carmela Maggiuzzo Grindler, coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal de São Paulo, as doenças detectadas são crônicas, genéticas e incuráveis. “Quando identificadas e tratadas precocemente, aumentamos a chance de sobrevida normal, de integração social e de preservação da capacidade cognitiva e da qualidade da vida dos pacientes”, afirmou Grindler.
O teste é feito por meio do sangue colhido por punção do calcanhar do bebê após 48 horas do nascimento. A Secretaria de Saúde de São Paulo, informa que hoje, em 70% dos casos, a coleta para o exame é feita dentro da própria maternidade, seja ela pública ou privada. No restante dos casos, o exame é feito por unidades básicas de saúde municipais.
Os exames coletados são encaminhados para o Serviço de Referência de Triagem Neonatal (Laboratório do Teste do Pezinho) juntamente com os contatos da mãe. Quando um resultado é positivo para uma das doenças, a família é contatada e a criança é submetida a um novo teste. Se o diagnóstico for confirmado, a família é encaminhada para um serviço especializado.
FONTE: http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2013/11/25/teste-do-pezinho-passa-a-detectar-mais-duas-doencas-em-sp/
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