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sábado, 5 de outubro de 2013

VITAMINA D: músculos e gordura corporais

Vitamina D: importância no crescimento muscular e controle de gordura corporal


leite

Conhecida como a vitamina do sol e seus efeitos mais diretos na saúde óssea, a vitamina D, vem ganhando notoriedade com seus diversos efeitos na fisiologia humana e neste artigo vamos abordar os efeitos de interesse mais estético.
Possuímos a capacidade de produzir a vitamina D, através da exposição de raios ultravioletas e podemos consegui-la da alimentação. A relação direta da vitamina D e cálcio é o principal mecanismo de explicação no controle de gordura corporal. Foi descoberto por pesquisadores que quanto menos vitamina D no sangue, temos maiores concentrações de Paratohormônio (PTH), este possue efeitos de aumentar os estoques de gordura corporal. Com o consumo correto de vitamina D temos boas concentrações de calcio plasmático e este também auxilia na menor produção de cortisol.
Existe também relação da vitamina D com os músculos esqueléticos. Por possuir receptores nos musculos, existem trabalhos científicos, mostrando efeitos contra atrofia muscular em pacientes hospitalizados e aumento de força em pacientes acamados. Desta forma, o interesse esportivo também vem ganhado corpo na literatura, na qual já fora demonstrado, que a proliferação de células musculares é estimulada pela vitamina D, bem como ela pode ajudar na recuperação muscular após exercícios extenuantes, por mecanismos nucleares, diminuindo o processo inflamatório que ocorre neste tipo de exercício. Porém, é importante salientar que baixos níveis de vitamina D podem ser encontrados em atletas de alto rendimento, bem como em pessoas fisicamente ativas. Mas se o indivíduo já possui bons níveis da vitamina no plasma, não se pode atribuir melhoras no rendimento somente ao colecalciferol.
Outro mecanismo proposto é que bons níveis de vitamina D está associado a uma manutenção de testosterona plasmática e redução da proteína SHBG (que se liga a testosterona inibindo seu efeito nos tecidos) e redução no cortisol plasmático. Cientistas alemães descobriram que homens com níveis mais altos de vitamina D apresentavam níveis significantemente mais elevados de testosterona.
Na tabela 1, temos os níveis bioquímicos referenciados na literatura.
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De forma alimentar, possuímos ótimas fontes de Vitamina D, como peixes, leite e derivados, ovos e vísceras, porém a maioria das melhores fontes possuem elevado teor de gorduras (que melhora absorção por ser uma vitamina lipossoluve) e pela baixa qualidade alimentar que se observa hoje em dia, temos a opção do uso de suplementos específicos de D3. Para garantir bons níveis de vitamina D, bem como seus níveis de testosterona e força muscular, pode-se optar pelas quantidades de 2,000-5,000 unidades internacionais de vitamina D3 por dia às refeições. O nutricionista esportivo consegue observar os níveis da Vitamina D no plasma do atleta e assim dependendo do seu status, pode manipular a dieta e a suplementação dietética para corrigir e ou manter bons níveis plasmáticos.

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