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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MOLÉCULA ANTIMALÁRIA: IZP

Depois de pesquisar mais de 4.000 compostos químicos, uma equipe de pesquisadores nos EUA conseguiu detectar um grupo deles capaz de matar o parasita da malária no lugar onde ele costuma se esconder do sistema de defesa humano: dentro de células do fígado.
A descoberta é particularmente importante para o Brasil, pois a espécie de parasita mais disseminada no país tem uma característica particularmente desagradável: dormente no fígado, pode voltar a causar a doença semanas, meses ou anos depois da infecção inicial.
A doença é causada por seres unicelulares trazidos pela picada de mosquitos. A espécie Plasmodium falciparum é particularmente letal na África, enquanto a Plasmodium vivax é mais comum na Ásia e nas Américas.
Após a picada, os micróbios atingem o fígado em meia hora, onde se reproduzem por uma semana. Depois, podem voltar para o sangue ou permanecer dormentes no órgão.
A equipe coordenada por Elizabeth Winzeler, do Instituto de Pesquisa Scripps, da Califórnia, publicou seus resultados na revista "Science". A classe de moléculas antimalária que identificaram é chamada de IZPs.
Para que uma nova droga chegue às farmácias, ainda serão necessários alguns anos de pesquisa. "Nosso objetivo a longo prazo é criar uma caixa de ferramentas químicas e tentar estudar a biologia do parasita no fígado", afirma Winzeler.
Encontrar novas drogas capazes de atacar o plasmódio em vários estágios é importante. Como as IZPs não são semelhantes às drogas antimaláricas atuais, correm menos risco de ser afetadas pela resistência existente hoje. 
(Fonte: Texto de Ricardo Bonalume Neto  -  http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1012566-americanos-acham-substancia-capaz-de-atacar-malaria-no-figado.shtml)

BEBÊS NASCIDOS COM BAIXO PESO

Na contramão da melhoria dos indicadores de saúde de recém-nascidos, o índice de bebês com baixo peso ao nascer vem aumentando no Brasil nos últimos anos.
Dados preliminares do Ministério da Saúde tabulados pela Folha mostram que, no ano passado, o índice de bebês nascidos com menos de 2,5 kg foi de 8,4%.
Há dez anos, era de 7,9% --o ideal, para a OMS (Organização Mundial da Saúde), é abaixo de 5%.
O valor é puxado por Estados mais desenvolvidos, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo, onde o índice chega a 9,5%.
Nesses locais, há uma porcentagem maior de cesáreas --o que, dizem os médicos, é a principal explicação para o fenômeno.
"A cesariana programada faz a criança nascer antes do tempo ideal, com peso baixo", diz Renato Procianoy, presidente do departamento de neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Para o Ministério da Saúde, o aumento é "progressivo e preocupante". "Estamos criando uma geração de baixo peso, que terá muito mais chance de ter obesidade, diabetes e hipertensão", afirma Helvécio Magalhães, secretário de Atenção à Saúde.
O baixo peso ao nascer traz risco de doenças crônicas e reduz a expectativa de vida.
"Não adianta colocar na UTI neonatal. Ela dá uma falsa segurança de que vai dar conta da saúde do bebê, o que não é verdade", afirma o epidemiologista e coordenador da Pastoral da Criança, Nelson Arns Neumann.
Magalhães ressalta ainda que a UTI tem alto custo e aumenta o risco de infecções.
O governo quer estimular o parto normal e diz estar investindo no atendimento à gestante pela Rede Cegonha, programa lançado em março para ampliar a assistência a mães e bebês na rede pública de saúde.
Carazzai -(Fonte: Texto de Estelita Hass   http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1014267-cresce-numero-de-bebes-nascidos-com-baixo-peso-no-pais.shtml)

NOTEBOOK NO COLO DO HOMEM

Usar o notebook no colo afeta fertilidade de espermatozoides, diz estudo

Do UOL Ciência e Saúde
Em São Paulo
  • Os espermas que ficaram expostos ao aparelho mostraram danos no DNA Os espermas que ficaram expostos ao aparelho mostraram danos no DNA
Homens que ficam muito tempo com notebook no colo conectados na internet via Wi-Fi podem ter problemas de fertilidade. É o que aponta estudo publicado na revista acadêmica Fertility e Sterility.
Pesquisadores argentinos coletaram sêmen de 29 homens saudáveis e parte deles foram armazenados embaixo de um notebook conectado via Wi-Fi para simular como se o aparelho estivesse no colo do homem, enquanto outra parte foi armazenada na mesma temperatura, mas longe do computador.
Depois de quatro horas, os espermas coletados mostraram menos movimento do que as outras amostras que foram guardadas longe do notebook. Além disso, 9% dos espermas que ficaram expostos ao aparelho mostraram danos no DNA, o que representa que esses pacientes têm três vezes mais riscos de ter algum problema de fertilidade.
De acordo com os pesquisadores do estudo, o uso do aparelho próximo ao órgão reprodutor masculino diminuiu a qualidade do esperma do homem. Mas eles reconhecem que não há comprovação ainda se isso ocorre devido ao notebook estar conectado via Wi-Fi ou por outra condição.
Outros cientistas, no entanto, não consideram a pesquisa válida. Allan Pacey, especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, afirmou à BBC que os espermas já ejaculados são mais sensíveis a outros fatores do que os que estão no corpo e contam com a proteção de células, tecidos e fluídos.
"É preciso um estudo epidemiológico para descobrir se de fato um espermatozoide que está dentro do corpo de um homem pode se tornar menos fértil pelo contato com o notebook conectado via Wi-Fi", completa Pacey.
(Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/11/30/usa-o-notebook-no-colo-afeta-fertilidade-de-espermatozoides-diz-estudo.jhtm)

CÂNCER: LUTA CONTRA A IGNORÂNCIA

A luta contra o câncer é a luta contra a ignorância. Em 2012, o Brasil terá 519 mil casos novos da doença. Como os adolescentes podem virar o jogo.
CRISTIANE SEGATTO, 25/11/2011: Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo. Para falar com ela, o e-mail de contato é: cristianes@edglobo.com.br.
O Brasil de hoje é melhor que o dos anos 80. O país avançou, mas ainda tem uma dívida enorme no quesito educação. A falta de conhecimento é um entrave sob vários aspectos, mas se torna cruel quando consome a saúde. Um exemplo? Pense nos mitos que em pleno século XXI atrapalham a prevenção e o combate ao câncer. A luta contra o câncer é a luta contra a ignorância.
Vou guardar para sempre a última conversa que tive com o ex-presidente José Alencar. Foi no quarto 1106 do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele morreria dois meses depois. Em cinco anos de luta contra um sarcoma, Alencar recebeu inúmeras mensagens de pessoas que diziam ter a cura do câncer. As receitas mais estapafúrdias chegaram a ele.
Naquele dia, Alencar usava um iPad para ler os emails. A mágica sugerida era uma poção de graviola. Ele correu os olhos pela mensagem, mas não se impressionou. Em tantos anos de batalha pública contra a doença, ele se acostumou a ler de tudo. Quem envia essas receitas costuma ter boa intenção, mas acho que é um desrespeito com o doente.
Agora é a vez do ator Reynaldo Gianecchini. Recentemente indicaram a ele uma panacéia à base de aspargos. O remetente acredita que adquirir aspargos in natura, cozinhá-los, fazer um purê e comer essa papa em jejum cura todos os tipos de câncer e fortifica o sistema imune. Bobagem.
Se a educação dos brasileiros é ruim, o ensino de ciência é muito pior. Falta cultura científica à nossa população. O resultado é a perpetuação desses mitos. O que fazer? Aceitar que a crença nessas bobagens é um traço cultural do povo brasileiro ou tentar virar o jogo?
Só a educação salva – e ela deve começar cedo. Estou certa disso. Essa também é a convicção do oncologista Paulo Hoff, famoso por ter cuidado ou acompanhado de perto o caso de várias celebridades que tiveram câncer recentemente (José Alencar, Dilma Rousseff, Lula, Reynaldo Gianecchini etc).
Além de atender os vips que se tratam no Sírio-Libanês, Paulo dirige o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Na quinta-feira (24), ele voltou à sala de aula. Deu uma palestra sobre prevenção a alunos do ensino médio da Escola Estadual Romeu de Moraes, na Lapa.
Outros 79 médicos se deslocaram até outras 79 escolas estaduais. Num único dia, cerca de 24 mil estudantes receberam as informações mais confiáveis sobre prevenção e tiveram a chance de desconstruir muitos mitos – um por um. Daqui para frente, o objetivo é treinar os professores de ciência para que o tema seja incluído na grade das escolas.
Fiquei encantada com o interesse demonstrado pelos alunos da Escola Romeu de Moraes. Assistiram à aula com a maior atenção. Sugaram cada minuto da atenção de Paulo e quase não o deixaram ir embora. Fizeram dezenas de perguntas.
Queriam saber se a menstruação precoce e a menopausa tardia aumentam o risco de câncer de mama. Se existe limite seguro para o consumo de cigarro. Se um bebê pode nascer com câncer. Se telefone celular causa câncer e como a doença se espalha. Qual é a diferença entre tumor benigno e maligno etc. Se você também tem dúvidas, acesse a cartilha e os vídeos produzidos pelo Icesp em parceria com a Secretaria Estadual de Educação.
Jovens bem informados são agentes de transformação. Podem influenciar familiares, amigos, espalhar o conhecimento pelas redes sociais. Mas há uma outra razão para investir nesse público.
A prevenção feita hoje vai render frutos daqui a duas décadas. Se esses meninos não quiserem ter câncer aos 50 anos, precisam se cuidar desde já. Ficar longe do cigarro (30% das mortes pela doença são causadas pelo fumo), aprender a gostar de alimentação saudável, usar protetor solar, fazer atividade física e sexo seguro.
Um tumor que aparece hoje provavelmente começou a ser gerado há 20 anos, quando o DNA das células começou a ser continuamente agredido por agentes carcinogênicos e o corpo não foi capaz de eliminar as células mutadas que dão origem ao câncer.
Quando o câncer é descoberto e se desenvolve rapidamente, esse é só o final do processo. É só a ponta do iceberg. O dano começou lá atrás, na juventude. Num tempo em que nos sentimos livres, intocáveis e imortais.
“Um sujeito de 50 anos pode ter um câncer de pulmão por causa de um carcinógeno que inalou quando tinha 20 anos e fumava”, diz Paulo. É claro que pessoas de qualquer idade devem se cuidar, mas para ganhar o jogo, de verdade, é preciso ter bons hábitos desde sempre. Começar a cuidar da saúde aos 49 anos porque o risco de câncer é maior a partir dos 50 anos não é a estratégia mais inteligente.
Em 2012, o Brasil terá 519 mil casos novos da doença, segundo uma estimativa divulgada nesta semana pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). São 59 novos casos por hora ou 1.416 por dia. A estimativa de 2010 era de 489 mil casos. Os dados completos (por tipo de câncer e variações geográficas) podem ser lidos aqui.
“A prevenção feita hoje terá impacto no futuro. Só vamos conseguir modificar o curso da doença se investirmos nas crianças e nos adolescentes”, diz Cláudio Noronha, coordenador da área de ações estratégicas do Inca.
A impressão de que o câncer se tornou uma doença mais comum não é impressão. É a realidade. “Quando vocês tiverem 50 anos, a mortalidade por câncer será muito exacerbada no Brasil”, disse Paulo aos garotos. “Então, decidam agora o que vocês vão ser no futuro.”
A população deseja tratamentos modernos e acessíveis a todos. É uma aspiração justa, mas do ponto de vista epidemiológico significa apenas apagar incêndio. A forma mais eficaz e barata de interromper a curva de crescimento do câncer no Brasil é investir em prevenção.
A moçada da Escola Estadual Romeu de Moraes me encheu de esperança. Se cada adolescente, cada médico, cada jornalista, cada cidadão que tiver acesso à informação de qualidade fizer um esforço para passá-la adiante, o Brasil pode ganhar a luta contra a ignorância.
Divulgação: Centro de Apoio ao Tabagista
www.cigarro.med.br

terça-feira, 29 de novembro de 2011

SÍNDROME DE ARNOLD-CHIARI

Carolyn Gibbons teve que largar o trabalho e toma um coquetel diário com 50 pílulas e analgésicos para controlar a pressão em sua coluna
Uma simples risada pode matar a jovem Carolyn Gibbons, 23 anos, que sofre de síndrome de Arnold-Chiari. A doença ocorre porque seu cérebro é muito grande e não cabe no crânio, bloqueando os fluídos que passam pela cabeça.
A jovem tem crises diárias, visão turva, fala arrastada e fortes enxaquecas. Além disso, quando faz algum movimento mais brusco sua cabeça "parece que vai explodir", como ela define ao The Sun.
Qualquer gargalhada pode fazer com que seu cérebro pressione o crânio para o topo da coluna espinhal e isso pode levá-la à morte.
No início, Carolyn não achava que a síndrome era tão ruim, no entanto quando os sintomas pioraram ela percebeu a gravidade da doença. "Antes eu acreditava que só os remédios já regulariam a minha condição, mas descobri que ela é muito mais severa do que eu pensava", desabafou ela.
Em abril do ano passado, a jovem, que era professora em uma escola, desmaiou na sala de aula por dar risada de uma piada contada por um aluno.
Depois de ser atendida, exames mostraram que a risada fez com que seu crânio avançasse para a coluna. O tamanho excessivo do órgão impediu que os líquidos da coluna espinhal chegassem até a cabeça.
Ao ser diagnosticada com a síndrome, Carolyn passou a tomar um coquetel diário com 50 pílulas e analgésicos para controlar a pressão na coluna.
Além disso, a jovem teve que largar o trabalho, pois seus sintomas pioraram. Hoje ela tem uma forte enxaqueca e fica 60 horas acordada.
Em 29 de julho deste ano os cirurgiões removeram um pedaço da vértebra e um quadrado de 2,5 cm do crânio para o cérebro caber melhor. Mas ela sofreu uma reação alérgica ao medicamento usado e desenvolveu meningite química.
Uma bolsa de água também ficou localizada na coluna e ela precisará de outra operação que drene esse líquido para que possa viver uma vida normal.
De acordo com Marysia Pudlo-Debef, que gerencia um site dedicado à síndrome, a doença afeta uma a cada mil pessoas e mata seis pacientes por ano. "A operação que alivia a pressão que ocorre no cérebro pode levar até 12 meses para fazer efeito no paciente e mesmo assim a doença não tem cura.", completa ela.

DIABETES e a CITOCINA INFLAMATÓRIA



O Diabetes Mellitus é uma doença provocada pela deficiência de produção ou de ação da insulina. Seu principal sintoma é a alta quantidade de glicose no sangue (hiperglicemia). Ela pode causar diversos problemas crônicos, como cegueira, deficiência renal e as doenças cardiovasculares. Apesar dos esforços, ainda não existe cura para a moléstia, que pode ser controlada pelos tratamentos atualmente empregados.
Mas um estudo desenvolvido no Instituto de Biologia (IB) da Unicamp deu agora um passo importante para descortinar o entendimento do diabetes. O pesquisador Gustavo Jorge dos Santos mostrou que a citocina anti-inflamatória CNTF (Ciliary Neurotrophic Factor) é capaz de proteger as células produtoras de insulina (células beta pancreáticas) contra a morte.
As citocinas são um extenso grupo de moléculas envolvidas na emissão de sinais entre as células, durante o desencadeamento das respostas imunológicas. "Assim como uma das causas do diabetes é a morte dessas células produtoras de insulina, o CNTF pode ser um novo aliado na luta contra esse mal", expõe o pesquisador.
O estudo também indicou que a citocina estudada pode garantir um efeito protetor prolongado, defendendo as células secretoras de insulina por um período de até 30 dias após o início do tratamento. A descoberta abre novas possibilidades para a terapêutica auxiliar do diabetes, diminuindo a necessidade de injeções diárias ou a dosagem de insulina injetada nos pacientes, o que pode melhorar a qualidade de vida do portador.
O pesquisador descobriu que as células que recebem CNTF junto com aloxana (substância diabetogênica) morrem menos do que as que recebiam somente esta droga, mostrando que o CNTF protege as células. Além disso, tais células não expressavam a proteína AMPK (que atua como um "sensor energético" celular), o CNTF já não conseguia mais protegê-las, mostrando que seu efeito protetor depende da inibição dessa proteína.
Como o CNTF e a AMPK desempenham funções importantes nas células beta-pancreáticas, ambos poderão ser alvos terapêuticos para o tratamento do diabetes. Sobre a expectativa de cura do diabetes, Gustavo Jorge esclarece que essa hipótese ainda está descartada no momento, "porém, se o paciente se submeter ao tratamento adequado", diz, "ele poderá viver bem".
Esse tratamento inclui essencialmente controle da ingestão de alimentos (qualidade e quantidade), aplicação correta de insulina, realização de atividade física regular e acompanhamento médico-nutricional.
Fonte: Jornal da Unicamp
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002352

domingo, 27 de novembro de 2011

WHISKY SEM ÁLCOOL


A empresa americana de bebidas Arkay criou o primeiro whiskey do mundo sem álcool.
Segundo eles, o produto tem um gosto exatamente igual ao da bebida original. Não sei porque alguém iria querer tomar whiskey sem álcool, mas se esse for o caso, deve ser porque gosta de seu sabor, então essa é provavelmente uma coisa boa.
O whiskey Arkay será lançado dia 1 de dezembro, a um preço de varejo sugerido de 10 dólares (cerca de 17 reais) por uma garrafa de 1 litro, e 4 dólares (cerca de 7 reais) por uma larinha de 355 mililitros.
O slogan da bebida é “Don’t drink and drive, unless it’s Arkay” (em português, “Não beba e dirija, a menos que seja Arkay”). O
whiskey revolucionário contém 0% de álcool, mas seus criadores prometem um gosto idêntico ao da coisa real.
Após cinco anos de pesquisa, a empresa de bebidas com sede na Flórida desenvolveu o whiskey sem álcool usando ingredientes e sabores artificiais, dentro dos regulamentos americanos.
Ele é “projetado para permitir que indivíduos com condições médicas ou com crenças religiosas que proíbem o consumo de álcool bebam”. Pronto! Agora você não tem mais que dizer não a um bom copo de whiskey só porque você tem que dirigir. [OddityCentral]
 (Fonte: Natasha Romaznotti - http://hypescience.com/empresa-de-bebidas-cria-primeiro-whiskey-sem-alcool-do-mundo/)

EVITE CONTAMINAÇÃO!

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“Qualquer lugar em que as pessoas se reúnam fica cheio de bactérias e vírus, e um shopping center lotado é um exemplo perfeito disso”, explica o especialista em microbiologia e imunologia, Philip Tierno.
Fim de ano chegando, a loucura dos feriados e das compras batendo nas portas, e a última coisa que você quer é ficar doente, certo? Porém, quando estiver nas lojas, você também estará exposto a muitos germes – como os vírus da gripe, E. coli e estafilococos. Com isso em mente, verifique os piores locais infectados por germes do shopping, indicados por um painel de especialistas, e dicas para se manter saudável:
1 – Pia do banheiro
A área mais suja em um banheiro (e, portanto, no shopping todo) não é a privada ou a maçaneta – é a pia. As bactérias ficam na torneira porque as pessoas tocam essas superfícies logo após usar o banheiro. Como essa é uma área úmida, as bactérias podem sobreviver por mais tempo ali.
Cuidado com as saboneteiras, também – não só elas são manuseadas por muitas mãos sujas, como podem abrigar germes em si. Especialistas descobriram que uma em cada quatro saboneteiras de refil de banheiro público continham níveis inseguros de bactérias.
Para se proteger, lave bem as mãos depois de usar um banheiro público: esfregue com sabão durante pelo menos 20 segundos, e enxague bem. Use uma toalha de papel para desligar a torneira e abrir a porta. Se não há sabão ou toalhas de papel, mate germes com um desinfetante à base de álcool, utilizando pelo menos uma colher de sopa do produto.
Evite saboneteiras recarregáveis e use apenas sabão líquido que vem em refil selado; se isso não for uma opção, use apenas o desinfetante para as mãos.
2 – Mesas de alimentação
Mesmo se você ver alguém passando um pano na mesa, isso não significa que ela está limpa. Na verdade, o pano pode espalhar bactérias nocivas como a E. coli se não for trocado e lavado regularmente.
Considere levar lenços desinfetantes em sua bolsa para que você possa limpar a mesa antes de se sentar. Procure os que contêm álcool ou outro agente de desinfecção, a fim de matar os germes, e não apenas limpar a sujeira.
3 – Corrimão de escada rolante
Durante testes, pesquisadores encontraram comida, E. coli, urina, muco, fezes e sangue no corrimão de escadas rolantes – e onde há muco, você também pode encontrar vírus. O certo é evitar tocar corrimões, a menos que seja absolutamente necessário – neste caso, use desinfetante para as mãos depois.
4 – Teclados
Qualquer tela ou teclado que várias pessoas tenham que tocar (como de caixas eletrônicos) pode conter uma média de 1.200 germes, incluindo micróbios que induzem doenças. O pior é o botão “enter”, porque todo mundo tem que tocá-lo.
Para evitar riscos, não use a ponta do dedo para apertar os botões, que são mais propensas a encontrar o caminho para seu nariz ou boca. E não se esqueça de lavar as mãos ou usar desinfetante depois.
5 – Lojas de brinquedo
Lojas de brinquedos podem ter mais germes que áreas de jogo, carrosséis, e outras zonas para crianças, simplesmente por causa da maneira como elas se comportam lá. Crianças lambem brinquedos, os rolam em suas cabeças, esfregam em seus rostos, e tudo isso deixa uma grande quantidade de germes.
Se você fizer uma compra, limpe qualquer brinquedo que não esteja em uma caixa selada com água e sabão, álcool ou vinagre (que tem propriedades antimicrobianas) antes de dar para o seu filho. E, claro, use desinfetante para as mãos depois de limpá-lo.
6 – Provadores
Você não vai pegar muitos germes nos ganchos ou maçanetas. O culpado? O que você experimenta. Depois que as pessoas experimentam roupas, células da pele e transpiração podem se acumular no interior. Ambos podem servir de alimento para o crescimento bacteriano. Você pode até mesmo pegar bactérias resistentes a antibióticos apenas experimentando roupas.
Use sempre roupas íntimas (não fio dental!) por debaixo das roupas que experimentar, principalmente calças, trajes de banho e qualquer outro vestuário que tocar seus genitais ou reto. Tampe cortes ou arranhões, já que feridas abertas podem ser uma porta de entrada para bactérias perigosas. E não se esqueça de lavar as roupas novas antes de usá-las.
7 – Lojas de dispositivos eletrônicos
Enquanto você está brincando com seu novo smartphone, você pode estar apanhando germes das mil pessoas que o testaram antes de você.
Um estudo publicado no ano passado descobriu que os vírus facilmente se transferem entre as superfícies de vidro e pontas dos dedos. E um relatório recente concluiu que de quatro iPads em duas lojas da Apple, um continha Staphylococcus aureus, a causa mais comum de infecções por estafilococos, enquanto outro registrou uma bactéria associada à erupção cutânea.
Limpe seus dispositivos com um lenço para desinfecção, bem como sua mão após usá-lo.
8 – Amostras de maquiagem
Vá até o balcão de maquiagem e acabe pegando uma infecção junto com a sombra mais recente. Um estudo de 2005 constatou que entre 67% e 100% da maquiagem para teste estavam contaminadas com bactérias, incluindo estafilococos, estreptococos e E. coli.
Evite o uso de amostras de maquiagem públicas; não aplique cosméticos nos lábios, olhos ou rosto que estejam ali para todos usarem. Amostras únicas são mais seguras. Se isso não for possível, use um lenço de papel para limpar a amostra e, em seguida, aplique o produto na parte traseira de sua mão. Só então use.[CNN]

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

COMOVENTE, NÃO? PENINHA!

O ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP), chorou ao discursar durante evento nesta sexta-feira (25), em Salvador, e disse que pode deixar o cargo se sua permanência causar desconforto à presidente Dilma Rousseff.
O ministro baiano negou as irregularidades e atribuiu as denúncias ao fogo amigo de partidos aliados e também à discriminação contra nordestinos.

Antonio Saturnino/Correio da Bahia
Ministro das Cidades, Mário Negromonte, chora em evento do governo em Salvador, na Bahia
Ministro das Cidades, Mário Negromonte, chora em evento do governo em Salvador, na Bahia
A pasta virou alvo de suspeitas de irregularidades no processo de mudança do modal de transporte de Cuiabá, uma das sedes da Copa de 2014.
Em MT, houve substituição de um parecer técnico favorável ao BRT (ônibus em corredores exclusivos) por outro defendendo o veículo leve sobre trilhos, o que encareceu o projeto, conforme noticiou ontem o jornal "O Estado de S. Paulo".
Durante evento do Minha Casa Minha Vida, em Salvador, ele recebeu apoio de políticos baianos e ficou com a voz embargada e lacrimejou ao citá-los no discurso.
"Não vou ficar de joelho para ninguém, não tenho apego a cargo, estou honrado em fazer esse trabalho. Se eu sentir que ela [a presidente] não me quer, vou lá e entrego o cargo, mas até agora nunca sinalizou", disse em entrevista à imprensa.
Ele contou que recebeu um telefonema do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) tranquilizando-o porque a presidente conhece os trâmites para a definição de projetos para obras da Copa.
Negromonte negou que haja irregularidades no projeto, que ainda nem foi licitado, e disse que mandou instaurar uma sindicância para apurar se os servidores agiram ilegalmente no processo de alteração do modal de Cuiabá.
"Não vou prejulgar, não vou culpar ninguém antes de julgar. A sindicância vai apurar se houve falha ou erro. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém", afirmou.
Negromonte atribuiu as denúncias ao fogo amigo de legendas aliadas que têm interesses contrariados pelo Ministério das Cidades.
"Aqui e acolá tem meia dúzia da bancada insatisfeitos. Partidos da base aliada que têm interesse no ministério. É um ministério que contraria muito interesse", disse, citando os R$ 230 bilhões que a pasta gere em seus principais programas.
Ele também afirmou que a imprensa busca "bater nos ministros para enfraquecer o governo" de Dilma Rousseff. "É uma mulher, existe discriminação. Também existe discriminação contra nordestino", disse.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1012226-na-bahia-negromonte-chora-e-admite-entregar-cargo.shtml)

CIGARRO COM 81 METROS

JOSÉ "CUETO" CASTELLAR

Jose "Cueto" Castelar prepara cigarros cubanos e acaba de estabelecer o seu quinto Guinnes World Record: cigarro com mais de 81m e não menos que 90kg (200lb) de tabaco enrolado.

Perguntinha básica: desgraça que acompanha o tabagismo também não deveria estar no Guinnes? 

Fonte: BBC News 25 November 2011
Link: http://bbc.in/vnAfVr

PROIBIÇÃO DE COMERCIALIZAÇÃO DE CIGARROS COM SABOR

CHEIDA
Os deputados derrubaram na sessão desta terça-feira (22) o parecer contrário que o projeto de lei nº 465/11, de autoria dos deputados Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e Doutor Batista (PMN), havia recebido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
 Assim, a proposição proibindo a comercialização de cigarros com aditivos que dão diferentes sabores ao produto no Paraná será incluída na pauta dos trabalhos do Plenário.
A decisão da CCJ foi apreciada em função de um recurso encaminhado pelos autores, requerendo que o mesmo fosse reconhecido pelo Plenário como constitucional e legal, para que então seguisse o seu trâmite normal na Casa.
A discussão em Plenário de decisão de uma das comissões permanentes é uma prerrogativa estabelecida no Regimento Interno do Legislativo. Na CCJ o projeto foi considerado ilegal “porque contrapõe Lei federal (nº 9.782/99)”, já que caberia à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) regular e disciplinar sobre o comércio de cigarros e semelhantes.
Cheida questionou o parecer argumentando que o Legislativo pode estabelecer normas de comercialização, que serão fiscalizadas por órgãos competentes.
Saúde – O projeto apresentado por Cheida e pelo Dr. Batista estabelece o seguinte no artigo 1º: “Fica proibida a comercialização de quaisquer cigarros que tenham aditivos para dar sabor, aroma ou equivalente, em todo o território paranaense”. O objetivo da iniciativa é inibir o consumo do cigarro, especialmente entre os jovens. “Como o tabaco tem um gosto ruim, esses aromas facilitam a iniciação ao cigarro.
O aditivo é um truque sujo para conquistar os jovens”, garante Agenor Álvares, diretor da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), citado por Cheida. “Essa frase resume a intenção deste legislador em proibir os cigarros com sabores”, acrescenta.
De acordo com o parlamentar peemedebista, o consumo de cigarros entre os adultos com mais de 30 anos vem decrescendo, mas, infelizmente, está aumentando entre os jovens. “Diversos estudos demonstram que um dos motivadores para o consumo juvenil é a adição de sabores aos cigarros”.
Cheida comentou ainda dados que revelam que 36% dos fumantes brasileiros têm entre 16 e 34 anos. “Os cigarros mentolados, além de facilitadores da iniciação ao tabagismo, são considerados viciantes e, portanto, seus consumidores têm mais dificuldade de largar o cigarro”, explica.
O deputado lembra que o mentol, por exemplo, age como um analgésico, diminuindo a irritação na garganta e nos pulmões e também potencializa os efeitos da nicotina.
O projeto estabelece penalidades para quem comercializar cigarros com aromatizantes (mentolados, com sabor de chocolate, morango e outros). São elas: apreensão de todo o estoque do produto e multa de 10 a 10.000 unidades de padrão fiscal do Paraná.
Quem for reincidente pode ter seu estabelecimento interditado. O trabalho de fiscalização ficará ao encargo da Secretaria de Estado da Saúde e do Departamento de Vigilância Ambiental.
O Diário de Maringá
(Fonte: http://www.abead.com.br/midia/exibMidia/?midia=8389)

COM HIV ... e COM SAÚDE

O programa de exercícios permite a adaptação gradual dos pacientes. 
No meio da academia do ginásio de esportes da UFMT, P.F.A.* chama atenção pelo jeito descontraído e brincalhão.  Sem aparentar cansaço, incentiva os colegas a seguirem firme na musculação.  Ele tem cinqüenta anos, mas aparenta bem menos.  A barriga lisa e os braços torneados dão pistas de que ali está um atleta. “Eu quero chegar aos 65 anos cheio energia. Quero chegar na porta do cinema e quando pedir a meia entrada, o caixa não acreditar que eu tenho direito ao desconto! E eu vou falar para ele que tenho 65 anos, mas continuo jovem, saudável e vivendo com AIDS!”, afirma.
Ativista pelos direitos dos portadores da doença, P.F.A.* costuma dar palestras para combater o preconceito.  Agora, por meio da atividade física, dá outro passo importante para ajudar as pessoas que vivem com HIV.  Ele é um dos 25 pacientes que fazem parte do projeto de mestrado “Efeitos de um programa de exercícios físicos supervisionado sobre a aptidão física relacionada à saúde, parâmetros bioquímicos e função imunológica de pessoas vivendo com HIV/AIDS”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT). 
O mestrando Alesandro Garcia, autor da pesquisa, conta que a idéia surgiu a partir da convivência com pacientes da doença. “Ainda se associa o HIV à magreza, à morte rápida.  Com o avanço dos remédios, esse perfil mudou muito. Hoje, os portadores da síndrome vivem mais, com menos fragilidades. O que a pesquisa busca saber é a qualidade de vida que estas pessoas têm atualmente e como o exercício físico pode melhorá-la”, explica Alesandro, que é professor de educação física.
Os participantes do estudo também fazem exercícios aeróbicos.
Os integrantes da pesquisa são homens e mulheres de diversas faixas etárias, que se descobriram contaminados pelo HIV em diferentes períodos. Ou seja, há aqueles que convivem com a doença há menos de três anos enquanto outros já tomam o coquetel de medicamentos há mais de uma década.  “Isso é importante para termos uma idéia da resposta do corpo aos exercícios em diferentes tipos de pacientes”, conta Alessandro, lembrando que a medicação anti-retroviral usada por cada um deles varia conforme o caso.  Orientados pelo pesquisador e com acompanhamento médico, todos praticam meia hora de musculação e meia hora de exercícios aeróbicos três vezes por semana.
Antes, passaram por uma bateria de exames.  “Fizeram um exame de sangue como o de um check up, que conferiu itens como colesterol e índices de açúcar no sangue, além dos níveis dos linfócitos CD4 e CD8, que são ligados à condição do sistema imunológico. Além disso, passaram por testes de capacidade cardiovascular e um exame completo de composição corporal, que mostra as taxas de água, gordura e massa muscular”, relata o Dr. Fabrício Voltarelli, orientador da pesquisa.  Esses resultados são comparados com novos exames, feitos periodicamente para verificar a evolução de cada um.  Segundo o pesquisador, o trabalho realizado até agora já constatou que  apesar de aumentar a sobrevida dos pacientes, os remédios para controlar o HIV tem efeitos negativos sobre a saúde.  “O coquetel estimula a produção de radicais livres, que provocam um envelhecimento precoce das células e, por conseqüência,  do corpo em geral”.  Este resultado, inclusive, vai ser apresentado na próxima edição do Congresso Internacional da Academia Americana de Medicina Esportiva.
Os remédios podem provocar distribuição irregular de gordura pelo corpo.
Outro efeito negativo do remédio é a lipodistrofia, que altera a distribuição de gordura no corpo.  “A gordura começa a se concentrar no abdômen enquanto os membros ficam mais finos. A questão é que o acúmulo de tecido adiposo nessa região desencadeia a síndrome metabólica, uma condição que está relacionada a problemas cardiovasculares e resistência à insulina, fator que pode levar ao diabetes”, diz o Dr. Fabrício.  O próprio P.F.A.* sentiu de forma intensa as conseqüência do que poderia ser chamado de “efeito colateral” dos medicamentos: quando começou a participar do estudo tinha tanta gordura acumulada no fígado que estava com a pele e os olhos amarelados.  Também pesava 8 quilos a mais e não lembrava nem de longe a figura que é hoje.   “O coquetel antiretroviral é peça-chave para o tratamento. Por isso, é preciso buscar formas de minimizar reações negativas causadas por ele, promovendo uma sobrevida mais plena”, resume o Dr. Fabrício.
Um grande adversário é o preconceito contra a atividade física.  Existe um senso comum de que exercícios provocariam baixa da imunidade. Assim, os soropositivos acabam se tornando sedentários, já que a AIDS por si só compromete o sistema imune dos seus portadores.  “Isso não passa de mito.  A atividade física só debilita o organismo se for praticada de forma muito intensa e sem nenhum acompanhamento. Assim, mesmo é uma queda passageira. A longo prazo, praticar esportes só contribui para fortalecer a saúde”, esclarece.
Os participantes da pesquisa já começam a sentir mudanças na saúde.
O mestrando Alesandro montou um programa de exercícios de baixa intensidade e cuja complexidade vai aumentando gradativamente, conforme o condicionamento dos alunos melhora. “Em dois meses, nenhum deles ficou doente e vemos efeitos positivos como no caso do P.F.A.*, que perdeu principalmente o peso que interessa, ou seja, a gordura entre as vísceras, dorme melhor e está sentindo até mudanças no humor”, comemora Alesandro.  Ele conta que para medir melhor o efeito da mudança de hábitos, os pacientes não fazem nenhuma alteração na dieta. Os resultados estão diretamente ligados à ginástica.  “Fomos procurados por mais pessoas interessadas em participar e estamos pensando em transformar a pesquisa em um projeto de extensão no ano que vem”. Outro benefício que os pesquisadores não buscavam e acabou ficando evidente foi a socialização da turma.  Os participantes da pesquisa se tornaram amigos e mantém um relacionamento que vai além da sala de musculação. Estão até combinando um jantar de fim de ano. 
Para P.F.A.*, o que começou como uma recomendação médica, hoje é um compromisso.  “Mesmo quando viajo, levo um programa de atividades que podem ser feitas em qualquer lugar! Meu corpo mudou muito, mas ainda quero chegar a ter uma barriga de tanquinho”, brinca, sem esquecer de, no meio do caminho, mostrar que é possível viver, e bem,  com HIV . 
*O nome dos participantes da pesquisa não pode ser divulgado.
 Eveline Teixeira / Fotos: Inmagine
 (Fonte: http://www.revistafapematciencia.org/noticias/noticia.asp?id=225)

VÍCIOS OCULTOS

Trabalho ou jogos podem ser tão viciantes quanto álcool ou drogas, diz psicólogo

  • Especialistas de saúde precisam atentar para 'vicios ocultos, como o do trabalho, diz analista Especialistas de saúde precisam atentar para 'vicios ocultos, como o do trabalho, diz analista
O psicólogo britânico Mark Griffiths, professor da Nottingham Trent University, vem estudando o jogo compulsivo há 25 anos e diz acreditar "enfaticamente" que o ato de jogar e apostar, se levado ao extremo, é tão viciante quanto qualquer droga.
Neste texto escrito para a BBC, ele comenta os resultados de seu trabalho:
"Os efeitos sociais e de saúde da jogatina extremada são muitos e têm muita coisa em comum com os efeitos de vícios mais tradicionais, entre eles mau humor, problemas de relacionamento, absenteísmo do trabalho, violência doméstica e ir à falência.
Os efeitos para a saúde - para jogadores e seus parceiros e parceiras - incluem ansiedade, depressão, insônia, problemas intestinais, enxaquecas, stress, problemas estomacais e pensamentos suicidas.
Se comportamentos como a jogatina podem se tornar um vício genuíno, não existe razão em teoria que impediria alguém de se viciar em atividades como videogames, trabalho ou exercícios físicos.
Pesquisas sobre jogadores compulsivos relatam que eles sofrem ao menos um efeito colateral quando passam por períodos de abstinência, como insônia, dores de cabeça, perda de apetite, fraqueza física, palpitações cardíacas, dores musculares, dificuldades de respiração e calafrios.
Abstinência
Na verdade, jogadores compulsivos aparentam sofrer mais sintomas de abstinência física quando tentam cortar o vício do que viciados em drogas.
Mas quando é exatamente que um entusiasmo saudável se transforma em um vício?
Comportamento excessivo por si só não significa que alguém seja viciado.
Eu consigo pensar em muitas pessoas que se envolvem em atividades excessivas, mas eu não as classificaria como viciadas, já que elas parecem não sofrer qualquer efeito negativo ao apresentar tal comportamento.
Em essência, a diferença fundamental entre o excesso de entusiasmo e o vício é que os entusiastas saudáveis adicionam vida às atividades desprovidas dela.
Para qualquer comportamento ser definido como viciante, é preciso que existam consequências específicas como se tornar a atividade mais importante na vida de uma pessoa ou ser o meio pelo qual o humor dela pode melhorar.
Eles podem também começar a precisar fazer mais e mais da atividade ao longo do tempo para sentir seus efeitos e sentir sintomas físicos e psicológicos de abstinência se eles não conseguem fazê-lo.
Isso pode levar a conflitos com o trabalho e com responsabilidades pessoais e muitos podem até viver recaídas se tentam largar o vício.
A maneira pela qual os vícios se desenvolvem - sejam eles químicos ou comportamentais - é complexa.
Vícios 'ocultos'
O comportamento viciante se desenvolve a partir de uma combinação de predisposição biológica e genética de uma pessoa, o ambiente social em que elas cresceram e sua constituição psicológica, como traços de personalidade, atitudes, experiências e crenças e a própria atividade.
Muitos vícios comportamentais são vícios ''ocultos''. Diferentemente do alcoolismo, o viciado em trabalho não apresenta a fala embolada ou sai tropeçando.
Mas, no entanto, o vício comportamental é um tema relativo a saúde que precisa ser levado a sério por todos os profissionais das áreas médicas ou de saúde.
Se o principal objetivo dos profissionais da área médica é garantir a saúde de seus pacientes, então ter consciência sobre o vício comportamental e os temas que o cercam deveriam ser tão importantes quanto o conhecimento básico e o treinamento.
Diversos vícios comportamentais podem ser tão graves quanto vícios em drogas."
(Fonte:  http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/11/25/trabalho-ou-jogos-podem-ser-tao-viciantes-quanto-alcool-ou-drogas-diz-psicologo.jhtm)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

TABAGISMO PROVOCA DESVALORIZAÇÃO DE VEÍCULOS


De acordo com especialistas da revendedora on line de automóveis Autorola, fumar dentro de carro pode desvalorizar seu valor de revenda em até  500 libras. A partir da experiência da empresa de venda de veículos em dezessete países da Europa, estima-se que os valores de redução estejam entre £ 250 e até duas vezes mais, dependendo da marca e modelo do carro.
 "O tabagismo provoca impactos, particularmente em específicos carros executivos, a tal ponto que ele pode não encontrar um comprador", explicou Peter Grøftehauge, executivo-chefe da Autorola.
O alerta dos efeitos do tabagismo sobre o valor de revenda de carros vem junto às chamadas recentes da Associação Médica Britânica sobre a proibição de fumar dentro dos carros depois de analisar as evidências da ameaça à saúde por ele representada.
Fonte: Fleet Directory, 23 November 2011 - Link: http://bit.ly/ubso45 
ASH Daily News -24 Novembro 2011‏

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PARACETAMOL: OVERDOSE ESCALONADA

Alguns remédios que contém o mesmo Princípio Ativo: Acetofen, Algifen, Algizolin, Antigripine, Asafen, Tylenol, Excedrin,  NyQuil, Naldecon, Theraflu, Cheracap, Cedrin, Dimetap, Anadin...
Doses um pouco acima do permitido causam danos maiores: consumir uma dose um pouco acima da recomendada do analgésico paracetamol por um longo período de tempo - mesmo que apenas por uma questão de dias - pode causar graves danos à saúde, de acordo com pesquisadores britânicos.
Cientistas da Universidade de Edimburgo analisaram 161 casos do que chamaram de "overdose escalonada" durante um período de seis anos.
Os pesquisadores descobriram que muitas pessoas que usam os comprimidos contra dor não percebem quando tomam mais do que o permitido e não se dão conta dos danos causados pelo consumo excessivo do remédio ao fígado.
Segundo os pesquisadores, este problema geralmente também não é detectado pelos médicos no início, pois os exames de sangue não indicam níveis excessivos de paracetamol após a ingestão inicial superior à indicada.
O estudo, publicada na revista British Journal of Clinical Pharmacology, sugere que os efeitos para a saúde de overdoses escalonadas - mesmo que modestas - de paracetamol são mais graves do que uma única overdose com grande quantidades de comprimidos.
Fígado
Kenneth Simpson e sua equipe analisaram os registros médicos de 663 pacientes que foram encaminhados para a Unidade Escocesa de Transplante de Fígado, no hospital da Universidade de Edimburgo, devido a problemas do fígado induzidos por paracetamol.
Os 161 casos que tiveram a overdose escalonada tinham mais chances de desenvolver problemas no fígado e cérebro e de precisar de diálise ou ajuda para respirar. Eles também tinham mais chances de morrer devido a estas complicações.
"Eles não tomaram overdoses grandes e únicas, aquelas que ocorrem em um único momento, tomadas por pessoas que tentam cometer suicídio, mas no decorrer do tempo o dano se acumula e o efeito pode ser fatal", disse Simpson.
Para o professor Roger Knaggs, da Royal Pharmaceutical Society da Grã-Bretanha, o estudo indica que "se você tomar mais paracetamol do que o recomendado, você não vai melhorar o controle da dor, mas poderá prejudicar sua saúde".
"Se as pessoas estão sentindo dor e o paracetamol não ajuda, ao invés de pensar em aumentar a dose, eles devem consultar o farmacêutico para outro tipo de controle da dor ou consultar alguém que possa ajudar (a entender) a causa da dor", disse.

PESQUISA VALIDADA POR TODOS!


PESQUISA NACIONAL REGISTRA:
DF lidera ranking de roubos no país em 2010

PERGUNTINHA BÁSICA minha: roubos dos políticos entrou nesta conta?
(Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/raiox-violencia.aspx)

AFINAL, TUDO É JOGO?

Mulheres que jogam vídeo games fazem mais sexo

22 de novembro de 2011 – 16:30
Mulheres que jogam vídeo game costumam fazer mais sexo, diz uma pesquisa realizada pelo site Gamehouse. Hoje, o público feminino compõe 55%  de todas as pessoas que jogam online.
Aquelas que curtem games fazem mantém relações sexuais mais frequentemente do que as que não jogam. De acordo com o estudo feito pela empresa Harris Interactive, 38% delas fazem sexo ao menos uma vez por mês, contra 34% das que não jogam, em um geral. A pesquisa também aponta que mais da metade delas estão em um relacionamento sério, e dessas garotas, 70% estão felizes com o seu relacionamento atual. Essas mulheres levam os jogos online como um escape para o stress e o tédio.
A pesquisa coletou dados de 2 mil mulheres adultas e revelou que as meninas que jogam também se sentem mais inteligentes – logo, mais seguras. Será por isso que esse tipo de mulher é mais “rara” e supervalorizada pelos geeks em geral?
(FONTE: http://msn.techguru.com.br/mulheres-que-jogam-video-games-fazem-mais-sexo/)

EMBALAGEM DE CIGARROS

Estadão, 21/11/2011

Alerta sobre riscos à saúde parece reduzir consumo, diz estudo

21 de novembro de 2011 | 18h 08
 Os alertas nas embalagens sobre o impacto do cigarro na saúde levam uma em cada quatro pessoas a pensar em parar de fumar. Em alguns países esse índice é ainda maior, chegando a atingir metade dos fumantes. Isso é o que revela um estudo feito em 14 países, incluindo o Brasil, conduzido pela Organização Mundial da Saúde. 
O estudo, divulgado no periódico Morbidity and Mortality Weekly Report, avaliou pessoas com mais de 15 anos que foram questionado se haviam notado os alertas nas embalagens nos últimos 30 dias e se isso os levou a pensar em parar de fumar. Em todos os países avaliados, os alertas descrevem os efeitos nocivos do tabagismo e aparecem em, pelo menos, 30% da embalagem.

Para chegar à conclusão, o estudo avaliou dados dos anos de 2008 a 2010 . A prevalência do tabagismo entre os homens variou de 9,6% na Índia a 59,3% na Rússia.

Segundo a OMS, o estudo mostra que fornecer informações, incluindo ilustrações, pode ajudar a reduzir o consumo de cigarro. 

O texto na íntegra (em inglês) está disponível no endereço
http://www.cdc.gov/mmwr/PDF/wk/mm6020.pdf.

O CIGARRO

Adquiri a convicção de que a nicotina causa a mais devastadora das dependências químicas. O cigarro é o mais abjeto dos crimes já cometidos pelo capitalismo internacional. Você acha que exagero, leitor?
Compare-o com outros grandes delitos capitalistas; a escravidão, por exemplo: quantos viveram como escravos?
E quantas crianças, mulheres e homens foram escravizados pela dependência de nicotina desde que essa praga se espalhou pelo mundo, a partir do início do século 20?
O primeiro crime foi perpetrado contra algumas centenas de milhares de pessoas; o segundo contra mais de 1 bilhão.
Na história da humanidade, jamais o interesse financeiro de meia dúzia de grupos multinacionais disseminou tantas mortes pelos cinco continentes: 5 milhões por ano -200 mil das quais no Brasil.
Faço essas reflexões por causa de uma série que estamos levando ao ar no Fantástico, da TV Globo, com o objetivo de dar força aos que pretendem parar de fumar.
Para escolher os personagens, pedimos aos espectadores que nos enviassem vídeos explicando por que razões pediam ajuda para livrar-se do cigarro.
As cenas são dramáticas. Mulheres e homens de todas as idades que se confessam pusilânimes diante do vício, incapazes de resistir às crises de abstinência que se repetem a cada vinte minutos.
Mães e pais cheios de remorsos por continuar fumando apesar do apelo dos filhos; avós que se envergonham do exemplo deixado para os netos; doentes graves que definham a caminho da morte sem conseguir abandonar o agente causador de seus males.
Em 22 anos nas cadeias, adquiri a convicção de que a nicotina causa a mais devastadora das dependências químicas. Largar da maconha, da cocaína e até do crack é muito mais fácil: basta afastar o dependente da droga, da companhia dos usuários e dos locais de consumo.
Em contrapartida, a vontade de fumar é onipresente; mesmo sozinho, num quarto escuro, o corpo abstinente suplica por uma dose de nicotina.
No antigo Carandiru, vi destrancar a porta de uma solitária, na qual um homem havia cumprido trinta dias de castigo. Com as mãos a proteger os olhos ofuscados pela luz repentina, dirigiu-se ao carcereiro que acabava de libertá-lo: "me dá um cigarro pelo amor de Deus".
Cerca de 75% dos fumantes se tornam dependentes antes dos 18 anos; muitos o fazem aos 12 ou 13, e até antes. Somente 5% começam a fumar depois dos 25. Por esse motivo, a Organização Mundial da Saúde classifica o tabagismo no grupo das doenças pediátricas. Conhecedores das estatísticas, os fabricantes fazem de tudo para aliciar as crianças. Quando tinham acesso irrestrito ao rádio e à TV, associavam o cigarro à liberdade, ao charme, ao sucesso profissional e à rebeldia da adolescência.
Hoje, espalham pontos de vendas junto às escolas, com os maços coloridos expostos ao lado de balas e chocolates nas padarias e das revistas infantis nas bancas de jornal.
Por que razão brigam tanto para patrocinar shows de rock e corridas de Fórmula 1? Seria simplesmente para aprimorar o gosto musical e incentivar práticas esportivas entre os jovens?
Que motivos teriam para opor-se visceralmente à Anvisa, quando pretende proibi-los de acrescentar substâncias químicas que conferem ao cigarro sabores de chocolate, maçã, menta ou cereja?
Existiria outra explicação que não a de torná-lo menos repulsivo ao paladar infantil?
Qualquer tentativa de conter a epidemia de fumo através da legislação é combatida com as estratégias mais covardes por lobistas, deputados e senadores a serviço da indústria. Na contramão do que deseja a sociedade, pressionam até contra a lei que proíbe fumar em bares e restaurantes.
O que esses senhores ganham com essa conduta criminosa? Estariam apenas interessados no destino das 180 mil famílias que trabalham nas plantações ou nas doações dos fabricantes?
Nós temos o dever de impedir o crime continuado que a indústria do fumo pratica impunemente contra as crianças brasileiras. Fumar não pode ser encarado como um simples hábito adquirido na puberdade. Hábito é escovar os dentes antes de dormir ou colocar a carteira no mesmo bolso.
O cigarro deve ser tratado como o que de fato é: um dispositivo para administrar nicotina, a droga que provoca a mais torturante das dependências químicas conhecidas pelo homem.
(Fonte: Texto de Drauzio Varella -Folha de S. Paulo, 19/11/2011 - http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/9742-o-cigarro.shtml)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

DIABETES e INGESTÃO DE ÁGUA

Pessoas que bebem menos de 500 ml de água por dia podem ser mais propensas a desenvolver níveis glicêmicos mais altos, de acordo com estudo publicado pelo periódico Diabetes Care. O estudo demonstra uma correlação entre a ingestão de água e os níveis de glicose no sangue3, mas não prova a relação de causa e efeito entre eles. Suspeita-se de que o hormônio vasopressina possa estar envolvido.
Pesquisadores franceses descobriram que pessoas que tomam menos de 500 ml de água ao dia podem ter seus níveis glicêmicos aumentados. Estes achados foram publicados pelo periódico Diabetes Care.
A ingestão de água altera os níveis de vasopressina, um hormônio4 antidiurético, no sangue. Pesquisadores franceses realizaram um estudo com 3.615 homens e mulheres de meia idade, com glicemia de jejum basal normal. O estudo teve nove anos de seguimento.
Durante o acompanhamento, houve 565 novos casos de hiperglicemia6 e 202 casos novos de diabetes mellitus. A ingestão de água foi inversamente e independentemente associada ao risco de desenvolver hiperglicemia.
Fonte: Diabetes Care, de 12 de outubro de 2011
NEWS.MED.BR, 2011. Diabetes Care: menos de meio litro de água ao dia pode aumentar a glicemia. Disponível em: http://www.news.med.br/p/medical-journal/247490/diabetes+care+menos+de+meio+litro+d.htm.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DOENÇA DA FOLHA VERDE DO TABACO

Um mal ligado à nicotina, conhecido e catalogado em outras partes do mundo, começa a ser detectado também no Brasil e preocupa autoridades de saúde.
A "doença da folha verde do tabaco" é uma espécie de overdose de nicotina absorvida pela pele. Ela costuma atingir trabalhadores do setor do fumo.
Mesmo não sendo fumantes, os afetados chegam a ter uma quantidade da substância cotinina -medida por exames de urina- maior do que a dos adeptos do cigarro.
O mal causa dores de cabeça, tontura, náuseas e cólica. Dura alguns dias e pode afetar a mesma pessoa repetidas vezes. Pesquisadores ainda avaliam a possibilidade de o problema provocar, a longo prazo, câncer e doenças cardiovasculares, assim como faz o cigarro.
A nicotina é absorvida pelo trabalhador na colheita das folhas. O suor, o orvalho e a chuva facilitam o contato da substância com a pele.
Uma pesquisa coordenada pelo Ministério da Saúde já reportou o que chamou de primeiro relato de surto do mal no Brasil. Em países como Estados Unidos e Índia, já havia situações do tipo.
O estudo do ministério detectou 107 casos no interior de Alagoas. Uma nova fase da pesquisa vai focar também plantações gaúchas -o Rio Grande do Sul concentra a produção de fumo no país.
Ao todo, 186 mil famílias vivem da cultura no Brasil.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Sul reclama que o mal da folha do tabaco ainda é pouco conhecido e que os médicos costumam confundi-lo com outras doenças.
"As pessoas chegavam com essa síndrome e achavam que tinha algo a ver com agrotóxico", diz a epidemiologista da Secretaria da Saúde gaúcha Tânia Santos.
A Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil) diz que já orienta há anos seus associados a prevenir a doença com o uso de equipamentos de proteção. Existe resistência, porém, ao uso das vestimentas, devido ao forte calor que atinge as plantações.
(Fonte: Texto de FELIPE BÄCHTOLD -DE PORTO ALEGRE - FOLHA)

AH! SE A MODA PEGA! MAÇO DE CIGARRO AUSTRALIANO

O governo da Austrália resolveu tomar uma iniciativa radical para coibir o fumo no país.
Na Austrália, logomarcas e nomes de cigarros terão de ser substituídos por fotos e mensagens de advertência.
Autoridades australianas apresentaram um projeto de lei que proíbe que empresas de cigarro imprimam a logomarca ou mesmo o nome do cigarro nos maços.
No lugar, os pacotes de cigarros deverão trazer fotos e mensagens de advertência contra os efeitos nocivos do cigarro.

CARBOIDRATOS, MICROBIOMA e SAÚDE


O tema carboidratos sempre sugere uma controvertida discussão, pela sua importância para a saúde humana. Para estimular este debate, o ILSI Brasil promove, nos dias 01 e 02 de dezembro, em São Paulo, o Workshop Internacional “Carboidratos, Microbioma e Saúde”, que marca o 11° evento da série sobre Alimentos com Alegações de Propriedades Funcionais e/ou de Saúde.
O objetivo é apresentar o conhecimento consolidado e os avanços científicos obtidos em pesquisas recentes sobre a relação entre carboidratos e saúde. “O evento visa identificar necessidades de pesquisas e discutir diretrizes, tendo em vista a complexidade que existe hoje nas relações entre carboidratos e a microbiota intestinal e suas consequências no metabolismo e no sistema nervoso central”, detalha o Prof. Franco Lajolo, da Universidade de São Paulo, membro da diretoria do ILSI e Coordenador Científico do evento.
A programação cobrirá áreas-chaves, que serão apresentadas e discutidas por convidados brasileiros e internacionais da Suíça, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. O simpósio de abertura terá como foco as Fibras Alimentares. A proposta é traçar um panorama atual, a partir do texto elaborado nas discussões do 9º Vahouny Fiber Symposium, ocorrido nos EUA, além de uma análise dos efeitos fisiológicos e as recomendações para as diferentes faixas etárias. Ainda pela manhã, os debates serão sobre Índice e resposta glicêmica e seus impactos para saúde.
Para o Prof. Lajolo, a relação da ingestão de fibra com a saúde é conhecida e seus benefícios parecem ser ampliados em dietas com baixo índice glicêmico. Porém, não são todas as fibras que têm o mesmo efeito. Por isso, muitas questões devem nortear esta discussão. Os biomarcadores, carboidratos e saciedade, aspectos cognitivos e humor serão foco do terceiro simpósio, que se encerra com uma polêmica discussão sobre os efeitos da frutose na saúde.
O segundo dia é dedicado a uma ampla abordagem sobre Microbiota Intestinal e sua relação com hábitos alimentares, sistema nervoso central e obesidade. “Os carboidratos, principalmente os complexos, além de fornecerem energia, têm múltiplas ações na fisiologia intestinal, na função imunológica, na manutenção da glicemia e colesterolemia, na microbiota intestinal, no fornecimento de substâncias que atuam no metabolismo intestinal e hepático e são determinantes na construção do microbioma intestinal. Daí a importância deste enfoque no evento”, comenta o Prof. Lajolo.
ILSI BRASIL - O ILSI Brasil foi fundado em 1990 e é uma das seções regionais do International Life Sciences Institute. Constitui-se num fórum permanente de discussão e atualização de conhecimentos na área técnico-científica, unindo esforços de cientistas do meio acadêmico, do governo e das indústrias. Atualmente conta com 34 empresas associadas, entre elas os principais players do mercado do setor alimentício, e atua através de comitês científicos e forças-tarefas. Sua performance contribui para o melhor entendimento de temas ligados à Nutrição, Segurança Alimentar, Toxicologia, Meio Ambiente e Avaliação de Risco.
SERVIÇO
Workshop Internacional “Carboidratos, Microbioma e Saúde”
Data – 01 e 02 de dezembro
Local - Hotel Intercontinental - Alameda Santos, 1123 – Jardins / SP
Informações e programa - www.ilsi.org.br/funcional
Inscrições - funcional@ilsi.org.br ou pelo tel. 11- 3035.5585
Informações para Imprensa
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