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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

DIABETES: PERDA AUDITIVA

Ter diabetes pode causar maior perda de audição entre mulheres, especialmente se essa doença metabólica não for bem controlada com medicação, de acordo com estudo do Henry Ford Hospital in Detroit, Estados Unidos. A conclusão veio da revisão de registros de 990 pacientes que passaram por audiogramas na instituição entre 2000 e 2008.
Esses pacientes foram classificados por gênero, idade (menos de 60 anos, entre 60 e 75 anos e mais de 75 anos de idade), e se tinham ou não diabetes. Aqueles com a doença foram divididos em dois grupos: diabetes bem controlado ou mal controlado, de acordo com os parâmetros da American Diabetes Association.
A esquipe observou a média do tom puro (PTA), uma medição que determina o nível de audição de acordo com certa frequência, além do reconhecimento da fala, em diversas idades. Eles focaram essa média de acordo com a frequência que a maioria das pessoas fala, e em frequências mais elevadas, usadas em músicas e alarmes.
Com esses dados em mãos, os pesquisadores puderam observar que mulheres entre 60 e 75 anos com o diabetes mal controlado tiveram perdas auditivas significativamente maiores do que aquelas cuja doença era bem controlada. Entre aquelas com menos de 60 anos, a perda auditiva - independente do nível de controle da doença - também foi maior do que aquelas que não têm diabetes.
Entre os homens, os estudiosos não encontraram diferenças significativas da perda de audição entre portadores do diabetes, bem ou mal controlado, e não portadores. O estudo verificou, no entanto, que o sexo masculino apresenta maiores perdas auditivas do que as mulheres.
Controle o diabetes com a ajuda da alimentação
Se o cardápio pode ser remédio ou veneno para todo mundo, com os diabéticos essa relação ganha contornos ainda mais marcados. O que vai ao prato interfere diretamente na doença, ajudando ou prejudicando ainda mais o quadro. Não há bom tratamento sem uma dieta adequada e exercícios , enfatiza o endocrinologista João Roberto de Sá, da Universidade Federal de São Paulo. Alguns grupos de alimentos devem ser rigorosamente controlados é o caso dos carboidratos, que se transformam em glicose quando digeridos.E não pense que aqui estamos falando apenas de pães e bolachas: eles estão também em cereais, no leite e derivados e até em legumes e frutas.
Por sorte a Medicina descobriu que nenhuma solução radical funciona. Houve um tempo em que o paciente saía do consultório com uma lista de proibições. Hoje, há meios de controlar a ingestão dos vilões. É o caso da contagem de carboidratos, um método usado para calcular os gramas desses nutrientes ingeridos ao dia, nas refeições e lanches. Esse sistema é utilizado desde a década de 1930 nos Estados Unidos e na Europa. Com ele, você aprende a fazer substituições e a driblar pequenos delitos. Basta aprender a contar os pontos de cada alimento.
E, para somar, outros nutrientes vêm sendo pesquisados, revelando poderes de baixar a glicemia, como o caso das fibras solúveis. Em contato com a água, elas formam uma espécie de capa em torno da comida. Com isso dificultam a absorção do açúcar. Entre as campeãs desse tipo de fibra estão a maçã, comida com casca, e a aveia. Mas essas aliadas dos diabéticos estão também nas verduras como alface e rúcula, em leguminosas como o feijão, lentilha, milho e ervilha, além do bagaço de frutas como a laranja.
Agora os cientistas estão voltando as atenções ao chamado índice glicêmico dos alimentos, que indica a velocidade com que a glicose deles é liberada no organismo. Essa informação ajuda o médico a indicar o melhor cardápio. Aliada a métodos como a contagem de carboidratos poderá trazer ainda mais precisão ao controle da dieta e mais alternativas ao paciente.

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