A gravidez de mães diabéticas tem suas complicações, mas depois do sucesso de dar a luz a um filho, a preocupação se volta para o crescimento e desenvolvimento da criança. Filhos de mães diabéticas apresentam uma maior incidência de obesidade na infância e adolescência. Em estudo realizado por Silverman, 50% dessas crianças ficam obesas após os 5 anos de idade.
A atenção das mães para esse problema deve começar nas primeiras horas de vida do bebê. A alimentação do recém-nascido deve ser constituída de apenas leite materno direto do peito, evitando o uso de mamadeiras ou chupetas, como aconselha a OMS (Organização Mundial de Saúde).
O leite materno é o alimento natural para os bebês e fornece toda a energia e os nutrientes que eles precisam. Ele promove o desenvolvimento sensor e cognitivo da criança, além de proteger contra doenças crônicas e infecciosas, segundo a OMS.
Até os 6 meses de idade, essa amamentação deve ser exclusiva, não apenas para bebês de mães diabéticas, mas para todos. Infelizmente, a maioria das mães mundo afora não dá exclusividade ao leite materno e incluem água, chás e outros líquidos muito cedo. O motivo mais usado entre elas é a crença de que não terão leite o suficiente.
Para as mães diabéticas, o leite natural traz ainda outra vantagem. Recentemente, um estudo publicado no Journal of Obesity, afirma que a amamentação recomendada acima diminui o risco de obesidade.
O estudo mediu o índice de massa corpórea (IMC) de recém-nascidos e os separou em grupos, um que teria o leite materno até os 6 meses e outro que não. Os pesquisadores acompanharam as crianças até os 13 anos de idade e comprovaram que as crianças amamentadas adequadamente tiveram um desenvolvimento relativamente devagar, o que manteve o IMC na média.
Para melhor informar as mães sobre a importância do leite materno, em 1992, a OMS e a Unicef criaram a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), onde mães são orientadas e apoiadas para o sucesso da amamentação desde o pré-natal.
Se precisar de apoio na hora da amamentação, você pode procurar a IHAC.
Fonte: Blog da Saúde - http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002557
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