Depois dos testes do Pezinho, Orelhinha e Olhinho, em breve os recém-nascidos nas maternidades e hospitais de Londrina deverão também ser submetidos ao Teste do Coraçãozinho, caso seja sancionado o Projeto de Lei 358/2011. De autoria da vereadora Sandra Graça (PP), o projeto aprovado na semana passada prevê que os bebês passem pelo exame de Oximetria de Pulso, que consiste na verificação da saturação de oxigênio no sangue. O teste é uma reivindicação da Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações, que iniciou uma campanha nacional para aprovação de lei semelhante em diferentes cidades. De acordo com a vereadora, Londrina é a primeira cidade do Paraná que aprovou o projeto em segunda discussão e pode ser a primeira no Estado a ter a lei implantada.
Segundo a vereadora o aparelho é simples, de baixo custo e não há limites de testes. ''Acredito que além de proporcionarmos mais chances de tratamento e cura às crianças, também estamos fazendo um investimento no município, afinal, gastaríamos muito mais para tratar esse paciente depois e poderíamos não ter um final feliz'', pondera.
Segundo a vereadora o aparelho é simples, de baixo custo e não há limites de testes. ''Acredito que além de proporcionarmos mais chances de tratamento e cura às crianças, também estamos fazendo um investimento no município, afinal, gastaríamos muito mais para tratar esse paciente depois e poderíamos não ter um final feliz'', pondera.
O custo total para implantação gira em torno de R$ 10 a 15 mil, segundo Leandro Feijó Sonnberger, diretor clínico da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, que ressalta que os benefícios são muito grandes e por isso é importante que todos os hospitais realizem o teste.
Exame que pode diagnosticar precocemente cardiopatias congênitas é oferecido pelo HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA desde o início do mês.
O teste deve ser realizado entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da alta hospitalar.
Márcia de Lima Matias, mãe de Gustavo: ''Ficarei mais segura ao saber que está tudo bem com ele''
''Para nós mães é muito bom, com certeza ficarei mais segura ao saber que está tudo bem com ele'', afirma Márcia de Lima Matias, 34 anos, mãe de Gustavo, nascido nesta quinta-feira na maternidade do Hospital Universitário (HU) de Londrina, ao saber que o bebê já poderá fazer o teste do coraçãozinho.
Mãe de segunda viagem após 16 anos, ela conta que o primeiro filho não teve oportunidade de fazer os mesmos testes que o caçula e, como teve diabetes gestacional, ficou preocupada que o filho nascesse com algum problema.
A costureira Edilaine Vale Jacinto, 28 anos, é mãe de primeira viagem dos gêmeos Brayan e Nycolas e também ficou feliz em saber que os bebês passarão pelo teste. ''Já sabia do teste do olhinho e do pezinho. Fiquei sabendo pela imprensa que agora existe o teste do coraçãozinho; também mas não sabia que o HU estava fazendo. É uma segurança a mais saber que os bebês serão examinados.''
Gustavo, Brayan e Nycolas serão alguns dos bebês que já terão oportunidade de passar pelo teste que avalia o teor de oxigenação no sangue do bebê a fim de diagnosticar precocemente cardiopatias congênitas críticas. Desde que foi implantado no HU, no início do mês, 54 bebês já foram submetidos ao teste, todos com resultado normal.
O pediatra neonatologista Marcos Vinicius Gomes da Cunha explica que a realização do teste evitará que muitas crianças retornem ao hospital depois de meses de vida apresentando problemas cardíacos. ''Já tivemos um caso em que o problema só foi diagnosticado quando a criança chegou para a primeira consulta, uma semana após o nascimento. Ela já estava roxa e os pais não perceberam. Se não tivesse ido ao consultório, provavelmente teria morrido em casa, em pouco tempo'', alerta.
Dados do Departamento de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que 1 a 2 de cada mil bebês nascidos vivos têm cardiopatias congênitas críticas e destes, cerca de 30% recebem alta sem diagnóstico.
O teste deve ser realizado em bebês nascidos acima de 34 semanas de idade gestacional, entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da alta hospitalar. Se o resultado for anormal, deve ser repetido uma hora após. Caso continue apresentando alterações, um cardiologista deverá fazer mais exames para identificar a patologia e determinar o melhor tratamento, antes da evolução da doença. O teste é rápido, simples e indolor.
Mãe de segunda viagem após 16 anos, ela conta que o primeiro filho não teve oportunidade de fazer os mesmos testes que o caçula e, como teve diabetes gestacional, ficou preocupada que o filho nascesse com algum problema.
A costureira Edilaine Vale Jacinto, 28 anos, é mãe de primeira viagem dos gêmeos Brayan e Nycolas e também ficou feliz em saber que os bebês passarão pelo teste. ''Já sabia do teste do olhinho e do pezinho. Fiquei sabendo pela imprensa que agora existe o teste do coraçãozinho; também mas não sabia que o HU estava fazendo. É uma segurança a mais saber que os bebês serão examinados.''
Gustavo, Brayan e Nycolas serão alguns dos bebês que já terão oportunidade de passar pelo teste que avalia o teor de oxigenação no sangue do bebê a fim de diagnosticar precocemente cardiopatias congênitas críticas. Desde que foi implantado no HU, no início do mês, 54 bebês já foram submetidos ao teste, todos com resultado normal.
O pediatra neonatologista Marcos Vinicius Gomes da Cunha explica que a realização do teste evitará que muitas crianças retornem ao hospital depois de meses de vida apresentando problemas cardíacos. ''Já tivemos um caso em que o problema só foi diagnosticado quando a criança chegou para a primeira consulta, uma semana após o nascimento. Ela já estava roxa e os pais não perceberam. Se não tivesse ido ao consultório, provavelmente teria morrido em casa, em pouco tempo'', alerta.
Dados do Departamento de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que 1 a 2 de cada mil bebês nascidos vivos têm cardiopatias congênitas críticas e destes, cerca de 30% recebem alta sem diagnóstico.
O teste deve ser realizado em bebês nascidos acima de 34 semanas de idade gestacional, entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da alta hospitalar. Se o resultado for anormal, deve ser repetido uma hora após. Caso continue apresentando alterações, um cardiologista deverá fazer mais exames para identificar a patologia e determinar o melhor tratamento, antes da evolução da doença. O teste é rápido, simples e indolor.
Na semana passada a Câmara de Vereadores de Londrina aprovou o projeto de lei 358/2011, que prevê que os bebês passem pelo exame.
O projeto agora aguarda sanção do Executivo.
(Fonte: Érika Gonçalves - Reportagem Local -
http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--4043-201202250
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