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sábado, 10 de dezembro de 2011

DIABETES e TRABALHADORAS EM TURNOS IRREGULARES

Um estudo publicado no PLoS Medicine revelou que mulheres que trabalham em turnos irregulares, com pelo menos três turnos noturnos por mês, além de horas trabalhadas no período da manhã e da tarde, têm mais chances de desenvolver diabetes tipo 2 do que aquelas que trabalham apenas de dia ou apenas de noite. A análise foi liderada por pesquisadores da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos.
Os especialistas analisaram dados de mais de 69 mil mulheres com idades entre 42 e 67 anos do Nurses' Health Study I, feito entre 1988 e 2008, e mais de 107 mil mulheres com idades entre 25 e 42 do Nurses' Health Study II, feito entre 1989 e 2007. Cerca de 60% dessas participantes realizaram trabalhos de turnos rotativos por mais de um ano, sendo que 11% das participantes do primeiro estudo e 4% das mulheres do segundo estudo contabilizaram mais de 10 anos de trabalho por turnos rotativos.
Os resultados mostraram que, quanto mais turnos rotativos noturnos uma mulher faz, maior o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Aquelas que trabalhavam em turnos irregulares pelo menos por um período de três a nove anos apresentaram um risco 20% maior de ter a doença. Já as pessoas que trabalharam dessa maneira por um período de 10 a 19 anos tinham uma probabilidade 40% maior de desenvolver a doença. Por fim, as que relataram trabalhar em turnos irregulares por mais de 20 anos tinham 58% mais chances de ter diabetes.
Segundo os pesquisadores, esses números podem estar ligados ao fato de pessoas que trabalham em turnos irregulares estarem mais propensas a cultivar hábitos alimentares ruins e a não praticar exercícios. Tais características levariam a um aumento de peso, que é um fator de risco do diabetes.
 (Fonte: Minha Vida - http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002402)

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