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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

NOVA DROGA PARA CÂNCER DE PELE: ERIVEDGE (VISMODEGIBE)


FDA autoriza nova droga que combate câncer de pele. Esta é a primeira droga indicada para tratar carcinoma basocelular avançado. Nos EUA, vismodegibe estará disponível em até duas semanas.
O FDA, agência americana reguladora de medicamentos, aprovou nesta segunda-feira uma pílula que trata o tipo mais comum de câncer de pele, conhecido como o carcinoma basocelular. O remédio batizado de Erivedge (vismodegibe), produzido pela companhia farmacêutica Roche, tem como alvo os tumores avançados e metastáticos.
CARCINOMA BASOCELULAR
O câncer de pele é o câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Se for detectada precocemente, a doença apresenta altos percentuais de cura. Entre os tipos de câncer de pele mais frequentes está o carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos. O carcinoma basocelular costuma desenvolver-se em superfícies da pele que estão expostas à radiação solar como face, couro cabeludo, orelha, mãos, dorso e pernas. Os tumores começam com formações muito pequenas, brilhantes, duras e salientes. Geralmente, a doença cresce lentamente e não provoca dor.
A droga, que deve ser ministrada uma vez ao dia, é indicada principalmente aos pacientes que não são candidatos a procedimento cirúrgico ou a radiação e àqueles nos quais o câncer se espalhou para outras partes do corpo.
De acordo com a Roche, essa é a primeira droga indicada para tratar carcinoma basocelular avançado. Nos Estados Unidos, o vismodegibe deverá estar disponível em até duas semanas.
A segurança e a eficácia da droga foram avaliadas a partir de um estudo clínico realizado com 96 pacientes com carcinoma basocelular avançado. Entre os pacientes com câncer metastático, 30% teve resposta parcial. E, entre os pacientes com câncer localizado, 43% apresentou resposta parcial ou completa.
O medicamento será contraindicado para mulheres grávidas, já que pode causar morte do feto e consequências graves em bebês.
Entre os efeitos colaterais mais comuns estão espasmos musculares, perda de cabelo, perda de peso, diarreia, fadiga, perda do paladar, diminuição do apetite, constipação intestinal e vômito.
A aprovação da droga ocorreu antes do previsto. Esperava-se que o FDA decidisse sobre o medicamento somente no início de março. O processo foi acelerado já que não há nenhum tratamento aprovado para carcinoma basocelular.
Segundo a assessoria de imprensa da Roche no Brasil, não há data de previsão para submeter a droga à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

domingo, 29 de janeiro de 2012

A LÓGICA POR TRÁS DA ESTATÍSTICA

Oferecer, de forma simples e clara, conhecimentos básicos sobre estatística, sem os quais não é possível desenvolver ou interpretar pesquisas quantitativas. Essa é a proposta do livro Estatística sem dor!, lançado recentemente pela editora Best Writing.
A obra é de autoria de Gilson Volpato e Rodrigo Barreto, ambos biólogos e professores do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu.
“Cerca de 90% da estatística usada em artigos científicos é muito simples e foi isso que nós colocamos no livro. Não há contas”, disse Volpato à Agência FAPESP.
Os autores abordam temas como o uso de softwares em estatística e explicam conceitos básicos como variáveis, réplicas, delineamentos, população e amostra. Descrevem diferentes situações de pesquisa, apontam qual teste é mais adequado em cada caso e como interpretar seus resultados.
“Quando o pesquisador faz um trabalho e não sabe analisar os dados, acaba tendo de recorrer a um estatístico, que muitas vezes entra como coautor da pesquisa”, afirmou Volpato.
Mesmo nesses casos, completou, é preciso entender o mínimo sobre o tema para poder levar ao estatístico um problema bem montado. “A obra pode ajudar até no planejamento do experimento, pois oferece uma noção lógica sobre a estrutura da pesquisa científica”, disse.
Mesmo quem trabalha apenas com pesquisas qualitativas pode se beneficiar com o conteúdo, segundo Volpato. “Ele vai precisar ler artigos de outros pesquisadores, muitos com abordagem quantitativa. É preciso entender a estatística usada nos trabalhos para julgar se as conclusões são válidas”, disse.
O autor ressalta ainda que o livro é voltado para pesquisadores de todas as áreas do conhecimento e traz conteúdos que muitas vezes não são encontrados nos livros mais tradicionais de estatística. “Ensina o básico do básico, que todo mundo deveria saber sobre estatística, mas muita gente não sabe”, afirmou.
Especialista em redação e publicação científica, Volpato também é autor dos livros Método lógico para a redação científica, Bases teóricas da redação científica, Por que seu artigo foi negado, Pérolas da redação científica, Dicas para redação científica e Lógica da redação científica.
O professor também divulga seu trabalho no site www.gilsonvolpato.com.br, que oferece artigos, dicas e reflexões sobre redação científica, educação e ética na ciência.
O site também dá acesso a aulas on-line do curso “Bases Teóricas para Redação Científica”, apresentado por Volpato na Unesp.
•Estatística sem dor!
Autores: Gilson Volpato e Rodrigo Barreto
Lançamento: dezembro de 2011
Preço: R$ 30
Páginas: 64
Mais informações: http://www.bestwriting.com.br/
( FONTE: Karina Toledo - http://agencia.fapesp.br/15092)

ALONGAMENTOS


Para quem pratica atividades físicas, desde corrida até exercícios dentro da academia, alongar os músculos antes e depois do treino é praticamente uma regra. No entanto, novos estudos definiram quais são os reais benefícios que o alongamento traz ao nosso organismo e os momentos ideais de fazê-los.
"Ainda existem muitas dúvidas a respeito do alongamento muscular. Mesmo atletas experientes, que já praticam atividades físicas há anos, podem estar cometendo erros na hora de alongar os músculos", diz o personal trainer Givanildo Matias, Diretor da academia Test Trainer.
1 - É comum ficar com dor após alongar?
Não, o alongamento só deve relaxar os músculos.
Nota: "Ficar com dores depois do alongamento é decorrente da própria atividade física, que causou micro lesões no músculo. Ela também pode ser causada por um alongamento muito intenso, que não é indicado após um trabalho que exigiu muito dos músculos", diz o personal trainer Givanildo Matias, Diretor da academia Test Trainer.
2 - É preciso alongar antes ou depois de fazer qualquer exercício?
Somente depois do exercício.
Nota: O alongamento deve ser feito apenas depois da atividade física, já que a sua principal função é contribuir na remoção do acido lático que foi produzido durante o treino, amenizando a dor. Antes do treino, o alongamento não tem utilidade. "O que não pode faltar antes de praticar a atividade física, principalmente em dias frios, é um bom aquecimento, que vai lubrificar as articulações, elevar a temperatura corporal e deixar o corpo preparado para a atividade principal", explica Givanildo Matias.
3 - O alongamento pode prejudicar o treino?
Sim, se for feito de maneira errada.
Nota: O alongamento já foi muito utilizado como uma forma de prevenir lesões. Mas estudos feitos pela Track and Field, organização do governo americano que estuda os efeitos da corrida e da caminhada, comprovaram que isso não acontece e que muito alongamento prejudica o rendimento dos músculos. Já depois do exercício, o alongamento é indicado para reorganizar fibras musculares que foram trabalhadas no treino.
4 - É preciso alongar os braços após um treino de corrida?
Sim, os braços também fazem esforço durante a corrida.
Nota: "Mais importante do que alongar é fazer um bom aquecimento dos músculos de todo o corpo antes da corrida. Não é porque os braços não são tão exigidos quanto as pernas que eles não devem ser aquecidos", explica Givanildo Matias. Não dar atenção ao aquecimento dos músculos dos braços na hora de correr pode causar dor e desconforto nesses membros após o exercício. "Realinhar as fibras musculares após o exercício físico, fazendo um alongamento moderado, também é importante", completa.
5 - A ordem do alongamento faz diferença?
Algumas sequências facilitam o alongamento.
Nota: Fisiologicamente, a ordem com que os músculos são alongados não faz diferença para o nosso corpo. "O que é importante no alongamento é seguir uma sequência pedagógica. Assim, é mais fácil não se esquecer de alongar nenhum músculo. Comece de cima e vá indo para baixo", explica o personal trainer Givanildo.Uma boa sequência é começar pela região cervical, braços, região dorsal, lombar e pernas, ou de baixo para cima fazendo o contrário.
6 - Alongamento excessivo deixa o músculo mais fraco?
Sim.
Nota: Segundo o personal trainer Givanildo, o alongamento excessivo antes do treino causa o distanciamento das ligações dos microfilamentos musculares, fazendo com que o músculo perca parte do seu poder de contração. "Com menos poder de contração, mais difícil será treinar satisfatoriamente", diz o especialista.
7 - O alongamento deve ser feito até sentir uma dorzinha?
Sim. É um sinal de que o músculo está mais flexível.
Nota: De acordo com Givanildo Matias, o alongamento é um exercício que tem como objetivo melhorar a flexibilidade. Para obter essa melhoria, é preciso ultrapassar um pouco o limite de amplitude dos músculos. Isso inclui, sim, uma possível dor durante a sua realização.
8 - Existe algum grupo de pessoas que deve ter um tipo de alongamento diferenciado (hérnia ou artrite)?
Sim, pessoas com hérnia ou artrite precisam de um exercício diferenciado.
Nota: Há dois tipos de alongamento: o ativo e o passivo. Para fazer o primeiro, a própria pessoa movimenta e força os músculos e articulações. Já o segundo é feito com auxilio de um profissional, que controla a intensidade e a amplitude do movimento. "Uma pessoa com hérnia de disco na região lombar, por exemplo, deve realizar exercícios de alongamento para essa determinada região ficar mais protegida. Para casos como esse, é indispensável a atuação de um profissional de educação física", diz.
9 - Existe diferença entre alongamento e aquecimento? 
Sim.
Nota: O alongamento é um exercício que busca manter ou melhorar a flexibilidade, enquanto o aquecimento é um método usado para lubrificar as articulações, elevar a temperatura corporal e preparar o corpo para a atividade principal.
(FONTE: Fernando de Menezes -http://r7.minhavida.com.br/teste/questionario.aspx?testeID=136&passo=1#quest)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

DIABETES TIPO 2 e CÂNCER DE CÓLON

Pessoas com diabetes têm maiores chances de desenvolver adenomas, um precursor do tumor no cólon, de acordo com um estudo feito por cientistas da Veterans Affairs Medical Center, em Nova York, e apresentado no American College of Gastroenterology. Segundo os pesquisadores, os resultados foram observados apenas em pessoas com diabetes do tipo 2 e a mesma relação ainda não pode ser feita com o tipo 1 da doença.
Para realizar o estudo, os pesquisadores compararam o vídeo da colonoscopia de 278 pacientes com diabetes e de outras 278 pessoas livres da doença. Todos eles eram do sexo masculino e a média de idade entre os pacientes era de 65 anos.
Previna o diabetes
Os pesquisadores descobriram que 29% dos pacientes com diabetes tinham pelo menos um adenoma identificado pela colonoscopia, comparado com 20% dos pacientes que não tinham resistência à insulina. Além disso, entre os pacientes que apresentaram adenomas, os portadores de diabetes apresentavam casos mais avançados e mais espalhados.
Mesmo que a relação entre as duas doenças ainda seja incerta, os cientistas acreditam que a resistência à insulina, quadro presente no diabetes do tipo 2, esteja ligada a formação de adenomas no cólon. Pessoas com esse tipo de diabetes produzem insulina, mas não conseguem usá-la para quebrar a glicose no organismo, causando um acúmulo desse hormônio no sangue. Grandes quantidades de insulina no sangue promovem o crescimento de células, inclusive das cancerígenas.
Segundo os pesquisadores, pessoas com diabetes devem fazer colonoscopia pelo menos duas vezes ao ano, após completar 50 anos, para prevenir que os adenomas sejam detectados em um estágio avançado, ou que já tenham virado câncer de cólon.

CAIPIRINHA NA PRAIA: NÃO SÓ O ÁLCOOL OFERECE PERIGOS!

(Foto: iStockphoto)
Limão, açúcar, cachaça e gelo. São esses os ingredientes para uma boa caipirinha e também para uma bela queimadura. Se for você o voluntário para preparar uma rodada para a turma na praia, tenha bastante cuidado. O suco do limão e o sumo de sua casca têm substâncias que, ativadas pelo sol, causam reação tóxica à pele. Muitas pessoas não sabem disso e acabam se queimando, algumas de leve, outras seriamente. Por isso, corajoso barman, preste atenção nas recomendações deste post.
Precauções
Ao espremer limão, seja na caipirinha, na linguicinha ou no peixe na brasa, procure uma área coberta. Quando terminar, lave muito bem as mãos não só com água, mas também com sabonete. Melhor ainda se você puder usar luvas enquanto mexe com limão, já que algumas pessoas se queimam mesmo tendo lavado as mãos. Isso vale para qualquer horário do dia e mesmo com o tempo nublado, porque os principais responsáveis pela reação tóxica são os raios ultravioleta A, presentes desde a manhã até o final da tarde.
A queimadura
Em geral acontece nas mãos, nos braços ou no rosto, nesse caso principalmente ao redor dos lábios. São as regiões que tiveram contato com o limão e o sol. A intensidade da queimadura depende da quantidade do suco ou sumo de limão em contato com a pele, do tempo de exposição ao sol e também da sensibilidade individual.
Em um prazo de 12 a 24 horas após a exposição ao sol a pele fica avermelhada e sensível. Depois, se a queimadura foi leve, a pele vai apenas escurecer. Às vezes, quando a queimadura foi muito suave, você nem percebe que a pele ficou avermelhada, só nota que ela escureceu. Mas quando a queimadura foi séria a área incha, dói e fica avermelhada por mais tempo. E podem surgir bolhas.
O que fazer
Se a queimadura for leve e não estiver incomodando, basta evitar o sol na pele já sensibilizada que tudo se resolverá naturalmente. As manchas escuras desaparecem sozinhas, mesmo que demorem semanas ou meses.
Se a queimadura for leve mas estiver incomodando, faça compressas com água filtrada gelada durante a fase aguda do problema. Também existem cremes calmantes, como os à base de cortisona, que podem ser indicados por um médico. E se você não quiser esperar as manchas desaparecerem naturalmente, existem cremes despigmentantes que também devem ser indicados pelo médico e que podem acelerar a recuperação da pele.
Finalmente, se a lesão foi profunda, com dor intensa ou bolhas, procure ajuda médica. Cremes à base de cortisona ou comprimidos antiinflamatórios diminuirão a inflamação e a dor. O tratamento adequado, além de acelerar a recuperação da fase aguda do problema, previne uma possível infecção e diminui a chance de ficarem marcas definitivas.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CRIANÇAS, MIREM-SE NESTE EXEMPLO!

Quem disse que "celebridade é sinônimo de burrice?
A atriz Bianca Salgueiro, a Carolina de “Fina Estampa”, se classificou em 1º lugar geral no vestibular da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro). A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira (24) pelo setor responsável pelo vestibular da universidade.
Bianca, de 18 anos, prestou vestibular para engenharia química e teve o melhor desempenho entre os mais de 45 mil candidatos inscritos. Sua nota final foi 96,75 pontos.
Na trama das nove da Globo, Carolina é filha da professora universitária Letícia (Tania Khalil) e neta da taxista Vilma (Arlete Salles).

AH! SE A MODA PEGA! JUSTIÇA DO TRABALHO e SOUZA CRUZ

Um excelente acórdão proferido pelo Tribunal Regional do Trabalho do RJ manteve a sentença que reconheceu o nexo de causalidade entre as funções de provador de cigarros e a doença pneumotórax acometida por ex-empregado da Souza Cruz  e condenou a empresa no pagamento de indenização por danos morais no valor de 288 vezes a última remuneração do autor, “que por ocasião de sua demissão, em 1998, era no importe de R$2.742,57, que multiplicando-se por 288, chega a R$789.860,16, que atualizado, ultrapassa dois milhões de reais”.
Causa indignação o parecer apresentado pelo Ministério Público do Trabalho - RJ pela improcedência dos pedidos, com a alegação “de que as lesões sofridas pelo reclamante não são na sua totalidade produzidas pelo uso do tabaco, por se tratar de doença multifatorial que pode ter origem em diversos fatores de risco”, afirmando que “o fato de a suposta vítima consentir na lesão a seu próprio direito excluiria a ilicitude da conduta do reclamado e, consequentemente, o direito à indenização resultante do dano experimentado”.
O Tribunal, porém, divergiu do MPT e do laudo pericial, com o fundamento de que “os fabricantes de cigarro de todo o planeta sempre tiveram conhecimento de que o cigarro vicia e causa inúmeras doenças. Assim, diante do conhecimento e da consciência dos malefícios causados pelo cigarro à saúde, não há dúvida de que a reclamada criou conscientemente o risco do resultado, assumindo, portanto, a obrigação de ressarcir.”
O TST inclusive já se manifestou sobre o tema, no mesmo sentido, em outra ocasião:
“PROVADORES DE CIGARRO. PROTEÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR. ATIVIDADE LÍCITA DA RECLAMADA. Esta Justiça Laboral não pode ficar à mercê de situações em que se evidencia potencial agressão à incolumidade física do trabalhador, com doenças seriamente desencadeadas, como inúmeros tipos de câncer, enfisema pulmonar, doenças gástricas e quiçá, a morte prematura, dela decorrentes. Não obstante a relevância da atividade empresarial para a economia do País e para o Direito do trabalho, não é possível aquiescer com que o capitalismo exacerbado se sobreponha à saúde de tais provadores. A sociedade clama do Poder Judiciário por uma prestação jurisdicional eficaz, principalmente quando se debatem atividades lesivas aos jurisdicionados. A decisão regional deve ser mantida, no sentido de obstar a utilização de empregados para a medição da qualidade dos cigarros produzidos, porquanto
irremediavelmente lesiva a aludida atividade laboral. No confronto com o princípio da livre iniciativa privada, prepondera o direito fundamental à saúde.” (Processo: RR - 120300-89.2003.5.01.0015 Data de
Julgamento: 24/11/2010, Relator Ministro: Pedro Paulo Manus, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 03/12/2010.)
Notem o avanço do posicionamento da Justiça do Trabalho, principalmente diante de recentes decisões do STJ que não reconheceram a responsabilidade civil de fabricantes de cigarros perante consumidores adoecidos.
(Fonte: Dra.Adriana Pereira de Carvalho - Rede ACT)

ASSEXUALIDADE

Goodchild Jenni, de 21 anos de idade, não sente atração sexual. Mas, em uma sociedade cada vez mais sexualizada, como é que é ser assexual?
"Para mim, significa basicamente que eu não olho para as pessoas e penso 'Humm... sim, eu faria sexo com você'. Isso simplesmente não acontece", diz Jenni.
Estudante em Oxford, no Reino Unido, Jenni é uma dentre o 1% estimado de pessoas que se identificam como assexuais.
"As pessoas dizem 'Bem, se você não experimentou, então como você sabe?'," conta Jenni.
"Bem, se você é hétero, você já tentou fazer sexo com alguém do mesmo sexo que você? Então como você sabe que não iria gostar? Você só sabe que não está interessado nisso, e você está não está interessado nisto independentemente de ter experimentado ou não," contra-ataca ela.
Orientação assexual
A assexualidade é descrita como uma orientação, ao contrário do celibato, que é uma escolha.
A Rede de Educação e Visibilidade Assexuada (AVEN), o principal centro on-line para a comunidade assexual, salienta que as necessidades emocionais variam amplamente na comunidade assexuada, assim como acontece na comunidade "sexual".
Há uma diferença, por exemplo, entre assexuais românticos e assexuais não-românticos, diz o sociólogo Mark Carrigan, da Universidade de Warwick.
Romântico ou não-romântico?
"[Assexuais não-românticos] não têm nenhuma atração romântica, portanto, em muitos casos, eles não querem ser tocados, eles não querem qualquer intimidade física," diz Carrigan.
"[Assexuais românticos] não sentem atração sexual, mas eles sentem atração romântica. Então, eles vão olhar para alguém e não vão responder sexualmente a ele, mas podem querer se aproximar, para saber mais sobre a pessoa, para compartilhar coisas com ela," explica.
Jenni é hetero-romântica e, apesar de não ter nenhum interesse em sexo, é atraída pelas pessoas, e está em uma relação com Tim, de 22 anos de idade.
Tim, no entanto, não é assexuado.
"Um monte de gente realmente pergunta se eu estou sendo egoísta mantendo-o em um relacionamento no qual ele não vai conseguir nada que ele quer, se ele não deveria ir e encontrar alguém como ele, mas ele parece bem feliz, então eu digo que eu deixo isso com ele," diz Jenni.
Tim está gostando de passar o tempo com Jenni, e conhecê-la, enfocando os aspectos românticos de seu relacionamento.
"A primeira vez que Jenni mencionou na conversa que ela era assexuada, meu primeiro pensamento foi que isso era meio estranho," conta Tim. "Mas então eu sabia o suficiente para não fazer suposições sobre o que aquilo significava."
Obsessão por sexo
"Eu nunca fui obcecado por sexo. Eu nunca fui de ter que sair à noite e ter que encontrar alguém para fazer sexo, porque é isso que as pessoas fazem ... por isso não estou nem um pouco preocupado com isso," completa Tim.
Mas o relacionamento de Jenni com Tim tem um lado físico, já que eles se afagam e se beijam para expressar seu afeto um pelo outro.
O Dr. Carrigan sugere que a falta de pesquisa científica sobre a assexualidade está ligada com o fato de que não havia realmente uma comunidade assexuada até o lançamento da AVEN.
"Até que houvesse pessoas que se definissem como assexuadas, o que realmente não aconteceu até 2001, não havia realmente um objeto de estudo", diz ele.
O que é assexualidade?
Os assexuais não sentem atração sexual.
Algumas pessoas descrevem a percepção de que eram assexuadas como uma espécie de "voltar para casa", ou, finalmente, compreender quem realmente eram.
Não se sabe se a assexualidade é algo que uma pessoa apresenta para toda a sua vida ou por um período de tempo.
Para vários assexuais, sexo e romance são coisas separadas. Alguns assexuais têm amizades muito próximas, embora alguns tenham relacionamentos românticos, mas não relacionamentos sexuais.
Para os assexuais que experimentam atração romântica, alguns se identificam como assexuais hetero, gay ou lésbicas.

sábado, 21 de janeiro de 2012

DIABETES: "REINICIAR" O PÂNCREAS



13/1/2012 - Fonte: RCM Pharma   
O Financial Express noticiou na terça-feira que os cientistas estão mais perto de desenvolver um tratamento para a diabetes tipo 1 depois de descobrir uma forma de "reiniciar" o pâncreas, avança o site FirstWord.
Os investigadores usaram células-tronco encontradas no cordão umbilical para "reeducar" células-T imunes em pessoas com diabetes, que podem neutralizar as células mutantes ou danificadas.
Este reiniciar do pâncreas reduz a necessidade de insulina em até 38% em apenas 12 semanas, de acordo com as descobertas publicadas na revista científica BMC Medicine.

DIABETES e SEIOS GRANDES

18/1/2012 - Fonte: GNT   
Por Renata Demôro
O tamanho dos seios pode apresentar um risco a mais para a saúde da mulher. Estudo envolvendo pesquisadores das universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá, indica que mulheres com seios grandes e naturais têm 3 vezes mais chances de desenvolver diabetes tipo 2.
A pesquisa relacionou o estado de saúde, hábitos alimentares, índice de massa corporal e ocorrência de gravidez ao número do sutiã usado em diferentes fases da vida, em mais de 92 mil mulheres. Segundo os cientistas, mulheres que relataram, aos 20 anos, usar sutiã com a taça no tamanho D (medida que varia de 83 a 120 cm) apresentam 3 vezes mais risco de desenvolver diabetes do tipo 2, quando comparadas àquelas que vestem a taça no tamanho A (de 77 a 114). As medidas correspondem a taça dos sutiãs comercializados nos Estados Unidos e Canadá e podem ser encontradas contornando o corpo com uma fita métrica na altura da parte mais volumosa dos seios, sem apertá-los. 
Resistência à insulina durante a adolescência está entre as explicações
Os pesquisadores acreditam que essa variação tenha relação com as mudanças do corpo durante a puberdade, que estimulam o crescimento dos seios. O período costuma ser marcado pela resistência à insulina, condição em que o corpo não consegue absorver a glicose como deveria. Como consequência há elevação dos níveis de açúcar no sangue, um dos precursores para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. 
Em adolescentes saudáveis, o problema costuma desaparecer após a puberdade, mas os pesquisadores acreditam que os seios grandes aumentem o risco de desenvolverem diabetes tipo 2 mais tarde. Os cientistas lembram que sedentarismo e obesidade são os principais fatores relacionados ao diabetes tipo 2.
FonteS:

QUIROPRAXIA

A quiropraxia (terapia baseada na manipulação das articulações) é mais eficaz para tratar dor de pescoço do que tomar analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.
A conclusão é de pesquisa feita na Northwestern Health Sciences University em Minnesota (EUA) e publicada na revista "Annals of Internal Medicine".
Exercícios simples e alongamentos também obtiveram melhores resultados do que os remédios, porém não tanto quanto a quiropraxia.
O estudo foi feito com 272 pessoas entre 18 e 65 anos que sofriam de dores no pescoço sem uma causa específica.
Elas foram divididas em três grupos. O primeiro realizou duas visitas semanais a um quiropraxista, o segundo utilizou medicamentos e o terceiro foi orientado a realizar exercícios e alongamentos várias vezes ao longo do dia.
Após três meses, a melhora dos sintomas foi relatada por 57% das pessoas que fizeram quiropraxia e por 48% dos que fizeram exercícios. Somente 33% dos que tomaram remédios relataram alívio da dor.
A longo prazo, o estudo também aponta maior benefício para as pessoas que utilizaram a quiropraxia ou fizeram exercícios regulares. Em cada um desses grupos, 53% dos voluntários apresentaram melhora após um ano.
Apenas 38% dos que usaram medicamentos sentiram que as dores diminuiram.
QUIROPRAXIA
A quiropraxia é uma técnica manual de tratamento desenvolvida nos EUA há pouco mais de um século.
Diferentemente de outros tipos de massagem, não é aplicada nos músculos, e sim nas articulações, para reposicioná-las e alivar a pressão que exercem nos grupos musculares. Para isso, é feita uma série de movimentos precisos, chamados ajustes.
Muitas vezes os ajustes produzem "estralos", mas não devem doer, explica a coordenadora do curso de quiropraxia da Universidade Anhembi Morumbi, Ana Paula Facchinato. "É como tirar a tampa de uma garrafa de champanhe".
Ela diz que o tratamento pode ser tanto sintomático (no momento em que a pessoa está tendo dor, para alívio) quanto preventivo, para evitar novas crises. A quantidade de sessões necessárias é estipulada em uma consulta de avaliação.
O tratamento não é indicado para pessoas com câncer e, em casos de osteoporose, nem todos os movimentos podem ser realizados.
O preço da consulta com um profissional da área varia de R$ 50 a R$ 250, segundo a Associação Brasileira de Quiropraxia.
Para ser reconhecido pela Federação Mundial de Quiropraxia, o profissional deve ter passado por um curso de pelo menos quatro anos. No Brasil, existem aproximadamente 700 quiropraxistas que cumprem esse requisito, segundo Facchinato. Nos Estados Unidos, onde é mais popular, existem aproximadamente 60 mil quiropraxistas. 
(Fonte: Texto de Filipe Oliveira - http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1034313-quiropraxia-e-melhor-que-remedio-para-dor-no-pescoco-diz-estudo.shtml)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NOVAS VACINAS PARA A CRIANÇADA

Duas novas vacinas serão oferecidas no calendário de vacinação infantil pelo Ministério da Saúde a partir de 2012

Duas novas vacinas serão oferecidas no calendário de vacinação infantil pelo Ministério da Saúde a partir de 2012
O Brasil irá ampliar o Calendário Básico de Vacinação da Criança com a introdução VacinaInativada contra a Poliomielite (VIP), feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização(realizada com as duas gotinhas da vacina oral). A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.
A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. Como o vírus da poliomielite ainda circula em 25 países, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da doença. A VIP será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.
VIP será introduzida no calendário básico a partir do segundo semestre desse ano. As campanhas anuais contra poliomielite também serão modificadas a partir de 2012. Na primeira etapa - a ser realizada em 16 de junho - tudo continua como antes: todas as crianças menores de cinco anos receberão uma dose de VOP, independente de terem sido vacinadas anteriormente. Na segunda etapa - que ocorrerá em agosto - todas as crianças menores de cinco anos devem comparecer aos postos de saúde, levando o Cartão de Vacinação. A caderneta será avaliada para a atualização das vacinas que estiverem em atraso. Essa segunda etapa será chamada de Campanha Nacional de Multivacinação, possibilitando que o país aumente as coberturas vacinais, atingindo as crianças de forma homogênea, em todos os municípios brasileiros.
Outra novidade para 2012 será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteriatétanocoqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B). Atualmente a imunizaçãopara estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas.
“Com a inclusão da pentavalente no calendário vacinal vamos reduzir uma picada nas crianças, diminuindo as idas aos postos de saúde”, explicou o ministro Alexandre Padilha. Ele reforçou ainda a participação dos laboratórios públicos na produção de vacinas no país.
Pentavalente - A inclusão da vacina pentavalente no calendário da criança também será feita a partir do segundo semestre de 2012. A pentavalente combina a atual vacina tretavalente (difteriatétanocoqueluche, haemophilus influenza tipo b) com a vacina contra a hepatite B. Ela será produzida em parceria com os laboratórios Fiocruz/Bio-Manguinhos e Instituto Butantan. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.
Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria,tétanocoqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e, o segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Além disso, os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical (transmissão de mãe para filho).
Heptavalente - No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal”, observa o ministro Alexandre Padilha.
vacina heptavalente será desenvolvida em parceria com laboratórios Fiocruz/Bio-manguinhos, Instituto Butantan e Fundação Ezequiel Dias. A tecnologia envolvida é resultado de um acordo de transferência entre o Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz, e o laboratório Sanofi.
Veja o conteúdo completo da notícia em: Saúde oferece duas novas vacinas para crianças
 NEWS.MED.BR, 2012. Duas novas vacinas serão oferecidas no calendário de vacinação infantil pelo Ministério da Saúde a partir de 2012. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2012.

EPILEPSIA FOTOSSENSÍVEL

O anúncio, veiculado na Europa, apresenta imagens da palavra Yes (Sim) piscando e em rápidas sucessões.
[Imagem: Citroen]

Um anúncio da fabricante de automóveis francesa Citroen foi retirado do ar depois de causar sintomas epilépticos em telespectadores.
O anúncio, veiculado na Europa, apresenta imagens da palavra Yes (Sim) piscando e em rápidas sucessões.
Durante o anúncio, a mesma palavra aparece 304 vezes em toda a tela, escrita em preto e branco.
Diretrizes de anúncios
Pelo menos dez pessoas relataram o surgimento de sintomas associados com a epilepsia foto-sensível.
Ao menos um telespectador teria sofrido um ataque, segundo informações da BBC.
As autoridades de saúde e as próprias entidades de automonitoramento do setor de propaganda do Reino Unido concordaram que o anúncio "viola as diretrizes atuais".
Desenho animado
O mesmo fenômeno aconteceu há alguns anos no Japão, quando um grande número de crianças foi hospitalizado depois de assistir um desenho animado com imagens piscantes e em rápidas sucessões.
O comercial da Citroen foi retirado do ar e não poderá mais ser apresentado em sua forma atual.
(Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=anuncio-citroen-ataque-epileptico&id=7343&nl=nlds)

SWAT - Students Working Against Tobacco

O Centro de Apoio ao Tabagista (CAT), do Rio de Janeiro, legendou e divulga vídeo do grupo americano SWAT (Students Working Against Tobacco - Estudantes Trabalhando Contra o Tabaco). 
O Centro de Apoio ao Tabagista é trabalho exemplar do Dr. Alexandre Milagres, médico pneumologista carioca e que possui um endereço eletrônico que todos devemos rotineiramente acessar: www.cigarro.med.br 
Para conhecimento, um dos vídeos SWAT (Students Working Against Tobacco), legendado pelo Dr.Alexandre, está neste endereço: http://www.youtube.com/watch?v=ehp9pX7LjXo
(Fonte: Rede ACT)



CIGARRO e ENFISEMA PULMONAR

Experimento com camundongos descreve o processo que leva ao enfisema.
Mapeamento genético das células afetadas pela fumaça mostrou o papel de cada uma no caminho da doença
RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO
Estudos em seres humanos já indicaram, e pesquisas em camundongos agora comprovaram, que é a ativação do próprio sistema de defesa do organismo pela fumaça do cigarro a causa da destruição de células do pulmão dos fumantes que leva ao enfisema.

Considerada uma doença pulmonar obstrutiva crônica, o enfisema tem como principal sintoma a dificuldade em respirar. Essas doenças crônicas do pulmão deverão, na próxima década, tornar-se a quinta maior causa de morte no mundo, segundo o estudo publicado na revista "Science Translational Medicine".
O sistema imune atua contra invasores do organismo causadores de doenças, como micróbios. A defesa é feita por anticorpos que reagem contra substâncias presentes no invasor, os antígenos, e também pelos glóbulos brancos do sangue.
O corpo conclui que a fumaça é um invasor e entra em ação. Glóbulos brancos especializados em orquestrar a resposta imune são ativados pela fumaça e participam da cadeia de reações que destrói as células do pulmão.
BICHOS FUMANTES
O estudo foi feito com uma câmara que simulava o uso de cigarro pelos camundongos. Os bichos expostos à fumaça desenvolviam enfisema depois de alguns meses.
A líder do trabalho, Farrah Kheradmand, da Faculdade de Medicina Baylor, no Texas (EUA), afirma que o estudo provou pela primeira vez que as células de defesa dirigem a cascata inflamatória do enfisema causado por cigarro.
Ela lembra que esse tipo de teste não pode, por óbvios motivos éticos, ser conduzido em humanos, mas os resultados com os camundongos "fumantes" comprovaram achados anteriores da equipe com tecido pulmonar de pessoas com enfisema.
Depois do período do experimento, o pulmão dos camundongos ficou com níveis altos de citocinas, substâncias envolvidas na comunicação entre as células, como as do sistema de defesa.
Os genes desses glóbulos brancos ativados pela fumaça foram mapeados. "É como entrar em uma cena de crime", diz Kheradmand. A fumaça pode provocar o crime, mas algumas células agem como cúmplices, enquanto outras tentam limitar o dano.
A citocina chamada interleucina-17 agravou a inflamação, enquanto uma célula de defesa, a célula T gama delta, atenuou seus efeitos.
"A inflamação que produz o enfisema pode também levar ao desenvolvimento de câncer, uma hipótese que começamos a investigar."
A médica lembra que apesar do alcance cada vez maior do enfisema, não há terapia específica para a doença.
"Estamos mais próximos de achar um papel para cada célula que participa da destruição do pulmão em resposta ao cigarro", diz Kheradmand. Ela crê ser possível o redirecionamento da células "cúmplices" para interromper a inflamação progressiva. 
(Fonte:São Paulo, sexta-feira, 20 de janeiro de 2012Ciência

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PERFURAÇÃO DE TÍMPANO: NOVA TÉCNICA CIRÚRGICA

Nova técnica cirúrgica trata perfuração do tímpano em 20 minutos com anestesia local

Nova técnica cirúrgica trata perfuração do tímpano em 20 minutos com anestesia local
Cientistas do Sainte-Justine University Hospital Centre, filiado à Universitè de Montréal, no Canadá, liderados pelo Dr. Issam Saliba, desenvolveram uma nova técnica para o tratamento de perfurações do tímpano em crianças e adultos.
A nova técnica é tão eficaz quanto a cirurgia tradicional, menos dispendiosa, realizada em apenas 20 minutos e sem a necessidade de anestesia geral. O procedimento cirúrgico usa tecido gorduroso humano retirado de trás da orelha do paciente para cicatrizar a perfuração do tímpano, uma das principais estruturas envolvidas na audição.
Para a realização da cirurgia, conhecida pelo nome em inglês Hyaluronic Acid Fat Graft Myringoplasty (“HAFGM”), são necessários materiais cirúrgicos básicos, um pequeno disco de ácido hialurônico, uma pequena quantidade de gordura retirada de trás da orelha e anestesia local. A operação é realizada sob visão microscópica através do canal auditivo. O próprio organismo reconstrói a membrana timpânica perfurada após dois meses, em média, permitindo a recuperação da audição e prevenindo novas otites de repetição.
O Dr. Issam Saliba já realizou 418 cirurgias (132 crianças e 286 adultos) e obteve até 92,7% de sucesso em adultos. Entre crianças, a taxa de sucesso foi de 85,6%. A técnica pode ser realizada em consultório.
NEWS.MED.BR, 2012. Nova técnica cirúrgica trata perfuração do tímpano em 20 minutos com anestesia local
(Fonte: Disponível em: . Acesso em: 19 jan. 2012.)

CARNE PROCESSADA e CÂNCER DE PÂNCREAS

Pesquisadores da Suécia sugerem que comer carne processada, como bacon e salsichas, pode estar relacionado com o câncer de pâncreas. Eles afirmam que comer 50g de carne processada – cerca de uma salsicha – todos os dias, pode aumentar o risco de câncer em 19%.
Comer carne vermelha e processada já foi ligado ao câncer de intestino. Como resultado da pesquisa, o governo do Reino Unido recomendou em 2011 que as pessoas não comam mais do que 70g por dia.
Susanna Larsson, que conduziu o estudo do Instituto Karolinska, disse que a ligação da carne com outros tipos de câncer foi algo bastante controverso. “Sabemos que comer carne aumenta o risco de câncer colorretal, mas não é muito conhecida a ligação com outros tipos de câncer”, disse.
O novo estudo analisou informações de 11 outras pesquisas e 6.643 pacientes com câncer de pâncreas. Ele sugere que o risco de câncer de pâncreas aumenta 19% para cada 50g adicionados a dieta diária. Ter 100g extras aumentaria o risco em 38%.
O risco de desenvolver câncer de pâncreas em toda a vida é “relativamente pequeno”, de acordo com um instituto de estudo de câncer britânico – um em cada 77 homens e uma em cada 79 mulheres.
“Ainda não sabemos se a carne é um fator de risco definido para o câncer de pâncreas e outros grandes estudos são necessários para confirmar isso, mas essa nova análise sugere que a carne processada pode estar desempenhando um papel”, afirma Sara Hiom, diretora do instituto. No entanto, ela ressaltou que o fumo é um fator de risco muito maior.
O Fundo Mundial para a Pesquisa em Câncer alertou as pessoas para que evitem comer carne processada.
O pesquisador Rachel Thompson disse: “Vamos re-examinar os fatores por trás do câncer pancreático no final deste ano como parte do nosso projeto de atualização contínua, que deve nos dizer mais sobre a relação entre o câncer de pâncreas e carne processada. Há fortes evidências de que estar acima do peso ou obeso aumenta o risco de câncer de pâncreas, e este estudo pode ser uma indicação de outro fator por trás da doença.” [BBC]

ÀS BAIXINHAS: QUE SE CUIDEM MAIS!

Pessoas com baixa estatura, principalmente as mulheres, têm um risco de 1,5 vezes maior de sofrer alguma doença cardiovascular do que os indivíduos mais altos.
Esta é a análise realizada por pesquisadores da Universidade de Tampere, na Finlândia, e publicado no "European Heart Journal", divulgado nesta quarta-feira pela Sociedade Espanhola de Cardiologia.
O estudo considerou como pessoas de baixa estatura as homens que medem menos de 1,65m e mulheres com menos de 1,53m. E como altos os homens que medem mais de 1,77m e mulheres com mais de 1,66.
Os resultados também indicam um maior índice de mortalidade por doença cardiovascular entre mulheres de baixa estatura, com um risco 1,55 vezes superior ao das mulheres altas, enquanto o risco entre os homens baixos é 1,37 vezes maior do que os altos.
A análise, que se baseou no estudo de mais de três milhões de indivíduos, destaca como possível explicação nas diferenças do risco cardiovascular, que as pessoas mais baixas têm uma largura arterial menor, o que facilitaria a obstrução dos vasos sanguíneos.
Também de acordo com os estudiosos, outra causa poderia ser que as pessoas que pertencem a um nível socioeconômico baixo teriam maiores infecções e desnutrição durante a época da gestação, o que poderia derivar em um menor crescimento do indivíduo e também em uma proteção reduzida de diversas doenças.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL e CÂNCER DE MAMA: NOVO ESTUDO APONTA FALHAS

Estudo aponta falhas em pesquisa que relacionou terapia de reposição hormonal ao câncer.
Um dos erros apontados é a escolha das voluntárias: elas faziam check-up periódicos, o que indicaria a pré-existência de nódulos ou lesões suspeitas.
Uma pesquisa revolucionária que estabeleceu vínculos entre o tratamento de reposição hormonal (TRH) para mulheres na menopausa e a incidência maior de câncer de mama está repleta de falhas, segundo o periódico Journal of Family Planning and Reproductive Health. De acordo com uma avaliação publicada pelo periódico nesta segunda-feira, o estudo tem tantos problemas que não seria possível ter chegado a uma conclusão segura.
A pesquisa, denominada Estudo Um Milhão de Mulheres (Million Women Study ou MWS), estampou as manchetes dos jornais quando foi publicada pela primeira vez, em 2003. Baseado em questionários respondidos por mais de um milhão de mulheres na pós-menopausa na Grã-Bretanha, o estudo estabeleceu que a terapia de reposição hormonal (TRH) aumentava o risco de incidência de câncer de mama. Suas estimativas causaram uma onda de ansiedade — e muita confusão — entre entidades reguladoras, médicos e mulheres que fazem uso da TRH.
A terapia de reposição hormonal consiste no uso dos hormônios femininos estrogênio e progesterona — separados ou combinados —, para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, perda do apetite sexual e ressecamento vaginal.
Riscos superestimados — Atualizações na pesquisa original refinaram os dados sobre os riscos da terapia. Segundo o site do MWS, há um risco 30% maior de câncer em mulheres que fazem uso exclusivamente de estrogênio e duas vezes maior entre as que usam a terapia de estrogênio e progesterona em comparação com aquelas que não fazem uso destes medicamentos.
O risco aumenta de acordo com o tempo em que a mulher faz uso do tratamento hormonal, mas cai para o nível normal no prazo de cinco anos após sua interrupção, destacou o MWS. Mas a avaliação do periódico relata que o desenho do estudo MWS tem muitas falhas. "A TRH pode ou não aumentar o risco de câncer de mama, mas a MWS não estabeleceu que, de fato, o faça", determinou, secamente, o artigo.
Em meio à meia dúzia de tópicos, os autores afirmam que os cânceres detectados alguns meses após o início do estudo já estariam presentes quando as mulheres aderiram à pesquisa. Mas estes casos não teriam sido excluídos da contagem de incidências da doença.
A revista aponta ainda para "uma detecção tendenciosa" através da escolha das participantes: as voluntárias integravam um programa de check-up das mamas quando foram convidadas a participar do estudo. Por este motivo, elas já teriam conhecimento sobre nódulos mamários ou lesões suspeitas relacionadas ao câncer de mama. Como resultado, o MWS encontrou uma incidência 40% maior de câncer de mama entre as voluntárias — independentemente de terem feito uso ou não de terapia hormonal — em comparação com a população em geral.
O artigo também destacou que os cânceres de mama normalmente levam muitos anos para se desenvolver. Portanto, seria "biologicamente improvável" que tantos casos tenham aparecido no prazo de um ano ou dois em que as voluntárias participaram do estudo. "O nome 'Estudo Um Milhão de Mulheres' sugere uma autoridade, além da crítica ou refutação", afirmam os autores, chefiados por Samuel Shapiro, professor de saúde pública da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul.
Shapiro acrescenta ainda que a validade de qualquer estudo depende da qualidade de seu desenho, execução, análise e interpretação. O tamanho por si só não garante que as descobertas são confiáveis.
Resposta — Os responsáveis pelo estudo MWS refutaram as críticas, em e-mail. Eles afirmam que mais de 20 estudos replicaram suas descobertas e que um declínio no uso de TRH levou a uma queda nos casos de câncer de mama. "Cânceres sensíveis a hormônios ainda são três vezes mais comuns em usuárias de TRH do que em ex-usuárias ou não usuárias do tratamento", disse Richard Peto, professor de estatística e epidemiologia da Universidade de Oxford.
A comentarista independente Anne Gombel, professora francesa e membra da Sociedade Internacional da Menopausa, afirmou que emerge um panorama mais complexo sobre o câncer de mama. "A densidade dos seios, o álcool e a obesidade, e não apenas a TRH, agora emergem como fatores de risco que devem ser levados em conta, e não apenas a TRH", diz. "A TRH não traz os mesmos riscos e benefícios para todas as mulheres. Algumas terão riscos aumentados, outras terão só benefícios, e isto também se aplica ao câncer de mama."

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO e CAFÉ

Câncer de endométrio: café pode evitar o câncer endometrial, segundo artigo do Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention.
O café tem sido associado a níveis mais baixos de estrogênio e insulina, dois hormônios envolvidos na carcinogênese endometrial, mas os dados prospectivos sobre a relação entre o consumo de café e o risco de câncer endometrial são limitados.
O estudo prospectivo Nurses' Health Study (NHS), com a participação de 67.470 mulheres entre 34 e 59 anos de idade e com seguimento de 26 anos, realizado por pesquisadores da Harvard School of Public Health, avaliou o consumo de café em relação ao risco de câncer endometrial.
Os resultados mostraram que as mulheres que consomem quatro ou mais xícaras de café por dia têm um risco 25% menor de câncer de endométrio do que aquelas que consomem menos de uma xícara por dia. O consumo de chá não foi associado com o risco de câncer endometrial.
Estes dados prospectivos sugerem que o consumo de quatro ou mais xícaras de café por dia está associado a um menor risco de câncer endometrial. No entanto, a adição exagerada de açúcar e creme no café pode compensar quaisquer benefícios potenciais.
Os autores relatam que novos estudos são necessários para orientar o uso rotineiro de quatro xícaras de café ao dia.
Fonte: Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, de novembro de 2011
NEWS.MED.BR, 2012. Câncer de endométrio: café pode evitar o câncer endometrial, segundo artigo do Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention. Disponível em: . Acesso em: 17 jan. 2012.