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sábado, 14 de janeiro de 2012

MARATONA e RISCOS CARDÍACOS


Estudo diz que risco cardíaco de maratona é baixo, mas tem aumentado.
O risco de uma parada cardíaca durante uma maratona ou meia-maratona é baixo, mas aumentou na última década, segundo estudo dos EUA com quase 11 milhões de participantes de corridas de rua.
Os homens enfrentam um risco maior do que as mulheres, e as maratonas completas (42 quilômetros) acarretam mais riscos, segundo o estudo publicado na revista New England Journal of Medicine. Corações inchados e artérias bloqueadas são os problemas mais frequentes.
Os resultados sugerem que corredores e seus médicos precisam estar cientes de que males cardíacos podem atingir até atletas que pareciam totalmente saudáveis, segundo Aaron Baggish, do Hospital Geral de Massachusetts, coautor do estudo.
"Correr é uma das melhores formas de permanecer saudável e reduzir seu risco de doença. Mas não protege em 100%", disse Baggish à Reuters Health. "Quem se mete em problemas são as pessoas que nasceram com doenças cardíacas ou a desenvolveram por meio do processo normal de envelhecimento."
As corridas de longa distância ganham cada vez mais adeptos nos últimos anos. Só nos EUA, a participação nessas provas dobrou na última década, chegando a cerca de 2 milhões de inscrições em 2010.
As conclusões do estudo se basearam em dados de todas as maratonas e meias-maratonas disputadas nos EUA entre janeiro de 2000 e maio de 2010, com um total de 10,9 milhões de inscrições.
Ao todo, houve 59 casos de paradas cardíacas, sendo 42 fatais, durante as corridas ou até uma hora depois.
O risco de parada cardíaca era mais de cinco vezes maior entre os homens do que entre mulheres, com 9 paradas para cada 1 milhão de corredores entre eles e 1,6 para cada milhão entre elas.
O risco entre os homens quase triplicou em na comparação entre os cinco primeiros anos do estudo e os últimos cinco anos, passando de 7,1 para 20,3 por cada milhão de corredores.

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