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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

DIETA PARA HIPERATIVOS

Seguir uma dieta saudável pode melhorar o comportamento de crianças que sofrem de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), se fracassarem a terapia e a medicação, revelou um estudo publicado neste mês na revista americana Pediatrics.
''Uma atenção maior à educação de pais e filhos para que sigam uma dieta saudável, que omita elementos que parecem predispor ao TDAH, talvez seja o tratamento complementar ou alternativo do TDAH mais promissor e prático'', destacou o estudo, feito por médicos da Northwestern University Medical School, de Chicago.
''A educação pública quanto a um modelo de dieta e um estilo de vida saudável para prevenir ou controlar o TDAH pode ter um êxito maior a longo prazo'', afirmaram os cientistas, que mencionaram uma dieta rica em peixe, verduras, frutas, legumes e grãos inteiros.
No entanto, os cientistas, que revisaram os últimos estudos sobre o tema, encontraram evidências contraditórias sobre o impacto dos suplementos e as dietas com restrições, que em alguns casos não tiveram desempenho melhor do que um placebo. Portanto, destacaram que as intenvenções nutricionais devem ser consideradas um método alternativo ou secundário para tratar o TDAH, e não uma primeira opção.
De 3% a 5% dos estudantes de escolas nos Estados Unidos, ou cinco milhões de crianças, são diagnosticados com TDAH, que implica comportamento hiperativo, incapacidade de prestar atenção e impulsividade. Com frequência, este transtorno é tratado com medicamentos estimulantes, como a controversa Ritalina.
As causas exatas do TDAH são desconhecidas, embora estudos apontem para fatores hereditários, bem como influências sociais e ambientais. Comer alimentos ricos em açúcar e com alta concentração de gordura pode piorar os sintomas, demonstraram algumas pesquisas.
Mas embora medidas, como dar suplementos de ferro ou evitar os aditivos e corantes alimentíceos, tenham se tornado muito populares nos últimos anos, o estudo da revista Pediatrics alerta haver pouca base científica para apoiar estas afirmações.

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