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sábado, 31 de março de 2012

POLICARPO TAMBÉM É SAÚDE!


O maior prazer do pervertido é assistir à queda de um puro. A frase — talvez literal; não vou parar para consultar agora — está no livro “Se o Grão Não Morre”, autobiografia do escritor francês André Gide. Naquele caso, aconteceu. Neste outro, de que trato, os pervertidos estão tentando se lambuzar na suposta queda alheia. Mas perderam o tempo e a viagem.
Há alguns dias, Policarpo Júnior, um dos redatores-chefes da VEJA e comandante da sucursal da revista em Brasília, vem sendo vítima de uma campanha asquerosa, movida por bandidos. Seus acusadores são notórios ladrões de dinheiro público, escroques envolvidos com o submundo da espionagem — eles, sim, flagrados em investigações da Polícia Federal —, notórios mamadores das tetas do oficialismo. Não têm biografia, mas folha corrida. Estão associados ao submundo do crime para tentar melar o processo do mensalão. Trabalham a serviço de um notório chefe de quadrilha. Essa escória, no entanto, poderia estar falando a verdade, claro… Mas não está! E são as próprias gravações feitas pela Polícia Federal a prová-lo.
Há dias a rede suja da Internet repete a mentira grotesca de que Policarpo teria sido “pego” pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo. O chefe da Sucursal da VEJA em Brasília falou, sim, com Cachoeira e seus “auxiliares” muitas vezes. Ele e quase todos os jornalistas investigativos de Brasília. Em todas elas, estava em busca de informações que resultaram em reportagens que, de fato, derrubaram muita gente. Ousaria dizer que muitos milhões, talvez bilhões, de dinheiro público deixaram de sumir pelo ralo da corrupção em razão do trabalho de Policarpo.
Já escrevi aqui e repito uma obviedade, que é do conhecimento de todo e qualquer jornalista investigativo: não é nos conventos e nos mosteiros que se colhem informações sobe o submundo da capital — e do país. Um jornalista investigativo é obrigado a transitar em áreas muito pouco salubres. MAS ATENÇÃO! O  HONESTO, A EXEMPLO DE POLICARPO, TRANSITA, COLHE A INFORMAÇÃO E NÃO SE SUJA. O desonesto se torna funcionário de banqueiro bandido,  do espião, do malfeitor. Nao resiste à tentação.
É claro que Policarpo foi fazendo alguns inimigos ao longo dos anos. Todos aqueles que perderam o emprego em razão de suas reportagens — sempre irrespondíveis — e todos aqueles que tiveram interesses contrariados gostariam de lhe arrancar o fígado. Há tempos ele está “jurado” por tipos que podem ser chamados, sem exagero, de representantes do crime organizado. A melhor defesa de Policarpo é a qualidade de seu trabalho. Todos vocês sabem que ele responde por mais da metade do que a imprensa acabou chamando “faxina de Dilma”. Prestou um serviço ao país e, de certo modo, até ao governo. Já escrevi aqui que o crescimento da popularidade da governanta não se deve à qualidade do seu governo, que considero medíocre, mas à demissão dos que foram pegos com a boca na botija. Pegos por Policarpo! Dilma não demitiu auxiliares, suponho, porque as falcatruas apontadas por VEJA eram falsas, certo?
A qualidade do trabalho de Policarpo (des)qualifica seus acusadores. Uma longa conversa de Cachoeira, no entanto, com um de seus auxiliares — o ex-agente da Abin Jairo Martins — é, como direi?, de uma eloquência que deixará os acusadores de Policarpo a roer os cotovelos do ressentimento, do ódio e da vigarice. Mas continuarão na sua sanha desmoralizada porque são pagos pra isso.  Reproduzo trechos. Volto em seguida:
Cachoeira - O Policarpo, você conhece muito bem ele. Ele não faz favor pra ninguém e muito menos pra você. Não se iluda, não (…) Os grandes furos do Policarpo fomos nós que demos, rapaz (…) Ele não vai fazer nada procê.
Jairo - É, não, isso é verdade aí.
Cachoeira - Limpando esse Brasil, rapaz, fazendo um bem do caralho por Brasil, essa corrupção aí. Quantos já foram, rapaz!? E tudo via Policarpo. Agora, não é bom você falar isso com o Policarpo, não, sabe? Você tem que afastar dele e a barriga dele doer, sabe? Tem que ter a troca, ô Jairo. Nunca cobramos a troca.
Jairo - Isso é verdade.
Cachoeira - E fala pra ele (…) eu ganho algum centavo seu, Policarpo? Não ganho (…) Nós temos de ter jornalista na mão, ô Jairo! Nós temos que ter jornalista. O Policarpo nunca vai ser nosso…
Jairo - É, não tem não, não tem não. Ele não tem mesmo não. Ele é foda!

Voltei
Se tiverem paciência, ouçam a conversa inteira na VEJA Online. Cachoeira e Jairo estão reclamando de Policarpo porque lhe passaram informações para chegar a alguns ladrões de dinheiro público — alguém aí acha que foram os santos que derrubaram José Roberto Arruda? —, mas Policarpo não lhes deu nada em troca. Não os poupou nem mesmo do noticiário.

É isso aí! Policarpo jamais será “deles” ou “um deles”. Foi a sucursal de Brasília da VEJA que desbaratou o bunker formado em 2010 para produzir mais um falso dossiê contra José Serra, lembram-se? Era aquele grupo comandado por Luiz Lanzetta, que estava sob a chefia do agora ministro Fernando Pimentel (investigado pela Comissão de Ética, diga-se), aquele que fazia visitinhas a Zé Dirceu em quartos de hotel. Uma das pessoas que estavam trabalhando para o grupo era justamente Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, que pertence ao esquema de Cachoeira. Policarpo faz jornalismo, não negócio.
A Polícia Federal flagrou Policarpo, sim! Flagrou-o trabalhando honestamente! Os ladrões e os serviçais dos ladrões não se conformam que VEJA tenha colaborado de maneira decisiva para limpar uma parte ao menos da sujeira de Brasília. Falta certamente muita coisa. O país e o jornalismo podem contar com Policarpo. Continuará a submeter o mundo e o submundo da capital federal e do país a seu — e ao de sua equipe — severíssimo escrutínio. Buscará a informação onde ela estiver. E, assim, continuará a proteger os cofres públicos da ação de larápios.
E fará isso por uma razão simples: Policarpo nunca vai ser deles! Policarpo é foda!
Por Reinaldo Azevedo - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cachoeira-gravado-pela-pf-%e2%80%9co-policarpo-nunca-vai-ser-nosso-ele-e-foda%e2%80%9d-na-mosca/

PREVENÇÃO: ATAQUE CARDÍACO

Pesquisadores de dois institutos de saúde em San Diego, na Califórnia (EUA), fizeram uma descoberta que pode agilizar diagnósticos e salvar milhares de vidas. Baseados em um estudo corporal a nível celular, eles desenvolveram um exame que indica se o paciente está em risco iminente de ter um ataque cardíaco ou não.
Em um organismo saudável, o interior dos vasos sanguíneos é revestido por um tipo especial de célula, achatada, chamada de célula endotelial. Graças a um estudo com 50 pacientes internados por infartos, os pesquisadores observaram que tais células tendem a ficar inchadas e deformadas como consequência direta da condição.
Dessa maneira, qualquer pessoa pode saber se está perto de sofrer um ataque do coração fazendo uma simples coleta de células endoteliais e verificando seu aspecto. Este exame é de fundamental importância para avisar os médicos com alguma antecedência sobre o possível ataque cardíaco do paciente, o que pode fazer a diferença entre a vida e morte.
Os médicos esperam que este exame esteja disponível para a população em um ano ou dois. A eficiência do teste, segundo os pesquisadores, será praticamente garantida. [Gizmodo]

CAIXA DE LEITE INTELIGENTE

A empresa multinacional de embalagens Tetra Pak apresentou uma inovação recentemente: caixas de leite inteligentes que vão melhorar a segurança alimentar, conforme a demanda por embalagens sustentáveis aumenta.
Eles estão desenvolvendo um chip que pode ser incorporado nas caixas de leite, contendo informações sobre quanto tempo o produto está fora da geladeira. Com a tecnologia, as novas caixas de leite vão mudar de cor quando forem deixadas fora da geladeira por muito tempo.
O chip também pode ser verificado por um telefone celular, através do qual mostra detalhes sobre a fazenda e a vaca que produziu o leite, em parceria com a empresa brasileira de alimentos Aurora.
Em 2011, a Tetra Pak forneceu embalagens para mais de 76 bilhões de litros de leite, suco e outras bebidas.
“Estamos comprometidos em apoiar nossos clientes e fornecedores a longo prazo e continuar a investir em produtos, serviços e instalações que vão além”, disse Dennis Jönsson, presidente e chefe-executivo da Tetra Pak, sediada na Suíça.
“Os recursos são cada vez mais escassos e, com os custos mais elevados, é importante fazer mais com menos”, completou.[Telegraph]

GINECOLOGISTAS INCOMPETENTES

Uma equipe de médicos da Universidade de Chicago, em Illinois (EUA), conduziram uma pesquisa para descobrir o que eles consideram uma grave falha profissional: aparentemente, ginecologistas não costumam saber em detalhes a vida sexual de suas pacientes.
Os pesquisadores realizaram uma série de entrevistas com 1.154 médicos pelo país, com o intuito de compreender como tem sido a comunicação dos ginecologistas com as mulheres que eles atendem. Os números, conforme eles apuraram, são alarmantes. A única pergunta que a maioria dos médicos fez a suas pacientes foi se elas eram sexualmente ativas ou não.
Mas o conhecimento parou por aí: apenas 28% dos médicos sabiam a orientação sexual das mulheres, 25% desaprovavam as práticas sexuais delas e não mais do que 14% fizeram perguntas a respeito de prazer na atividade sexual.
Esta falta de informações detalhadas leva a uma maior margem de erro em diagnósticos, conforme explicam os pesquisadores. Um terço das mulheres jovens e metade das mulheres mais velhas tendem a enfrentar problemas como dor durante o ato sexual, falta de desejo ou ausência de orgasmos.
Os estudos mostraram que ginecologistas homens são naturalmente menos propensos, por timidez, a fazer perguntas minuciosas sobre a atividade sexual, e médicos acima dos 60 anos evitam perguntas sobre orientação sexual e outras questões deste âmbito. Além disso, tendem a não fazer perguntas a respeito de temas adjacentes como peso e consumo de álcool, tabaco e drogas.
Por esta razão, os pesquisadores aconselham não apenas que os médicos sintam-se encorajados a entender particularidades sobre a vida de suas pacientes, mas que elas também procurem dar abertura e fornecer detalhes que considerem importantes. Somente desta forma, conforme eles defendem, é possível haver diálogo que aprimore o atendimento das mulheres. [NPR]

ESPORTES TRANSFORMAM O CÉREBRO

Você já assistiu a uma corrida de patinação no gelo? É uma modalidade em que cinco ou seis patinadores dão voltas em uma curta pista oval, todos ao mesmo tempo, fazendo curvas a altíssimas velocidades. Uma pesquisa, feita por médicos sul-coreanos, mostra que praticantes de um esporte como esse sofrem alterações no cérebro para adquirir habilidades como controle e equilíbrio.
Os cientistas, da Universidade de Medicina da Coreia, em Seul, recrutaram 16 patinadores profissionais do país e 18 cidadãos comuns, que não fazem atividades físicas regularmente. Todos tiveram seus cerebelos (apêndice do encéfalo responsável por coordenação motora e controle dos movimentos) analisados por ressonância magnética.
Um cerebelo é dividido em dois hemisférios – direito e esquerdo -, além da parte central, chamada de “vermis”. Um exame das imagens cerebrais dos voluntários da pesquisa mostrou que, no cerebelo dos patinadores, o hemisfério direito e os lóbulos centrais que o ligam ao esquerdo tendem a ser maiores do que em não patinadores.
A razão pela qual apenas o lado direito do cerebelo é maior é simples: nas provas de patinação, os atletas percorrem a pista no sentido anti-horário. Isso quer dizer que devem fazer todas as suas curvas em alta velocidade para o lado esquerdo. Dessa forma, precisam manter o equilíbrio sobre o eixo do corpo com o pé oposto, o direito.
A perna direita e a zona direita do cerebelo cuidam juntas do equilíbrio. Além disso, a mesma zona direita está ligada a habilidades visuais mais apuradas, o que amplifica o potencial dos patinadores. A adaptação do cerebelo, em ambos os casos, ficou nítida para os pesquisadores. [ScienceDaily].

QUE SE IMITE! (ou que se morra de inveja!)

Há quem diga que a ginástica artística é um esporte para jovens. Não é o caso de Johanna Quaas, uma alemã de nada menos que 86 anos de idade. Durante uma apresentação em etapa da Copa do Mundo de ginástica, na Alemanha, esta senhora mostrou uma vitalidade de fazer inveja a muito jovem por aí.
Esta ex-jogadora de handebol da Alemanha Oriental fez uma rotina nas barras paralelas, uma prova que nos Jogos Olímpicos é exclusividade para homens. A supervovó ainda encerra a série com uma parada de braço que impressiona. Em um outro vídeo, Johanna exibe seu talento no solo. Veja no link: http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2012/03/30/aos-86-anos-supervovo-impressiona-fazendo-rotina-nas-barras-paralelas/

AUTISMO: CONSCIENTIZAÇÃO NECESSÁRIA

Transtorno atinge 0,6% da população e ocorre mais em meninos; diagnóstico precoce é fundamental.
No dia 2 de abril comemora-se o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, um transtorno que não tem cara e nem forma física, mas sim características comportamentais. A síndrome atinge em média 0,6% da população e ocorre em quatro meninos para cada menina. O isolamento é uma das características do transtorno, mas não é a única, como explicou o neuropediatra Clay Brites, coordenador do Núcleo Londrina da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil e Profissões Afins. ''Toda criança com autismo tem as três características: inadequação social, comportamentos repetitivos e atraso de linguagem''.
Os sintomas aparecem antes dos três anos de idade; assim, os pais devem ficar atentos. ''Quando a criança não consegue manter este contato com outra criança ou com os próprios pais deve-se desconfiar de autismo. Outro sintoma é se em um ambiente com outras crianças existe uma que brinca sozinha com um objeto de interesse ou vai para junto das outras crianças, mas só fica correndo em volta, sem interagir com as demais'', observa. Brites acrescenta que um terceiro sinal clássico é o atraso na linguagem. ''O autista demora para falar ou apresenta uma regressão súbita na linguagem antes dos três anos.''
Segundo o médico, a fase entre um ano e três meses e três anos é a mais crítica. ''Autismo é alteração no desenvolvimento. Por algum motivo a criança não atinge a fase adequada para interagir socialmente'', explica, acrescentando que entre os autistas também é comum a resistência a mudanças. ''Eles criam rotinas compulsivas e se interessam apenas por aquela experiência.''
Conforme Brites, o transtorno tem natureza neurogenética, mas não há uma explicação cientificamente convincente que esclareça por que é mais comum entre os meninos. Tem mais chances de apresentar o problema as crianças que nascem prematuras e aquelas que possuem outras síndromes genéticas.
Informação
O diagnóstico é considerado a principal dificuldade do enfrentamento da doença. ''Muitos profissionais não reconhecem o autismo, entre eles pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos e professores. Faltam informação, especialização e atualização para estas pessoas, precisamos criar uma cultura de detecção precoce'', alerta.
Aceitar o autismo não é fácil para as famílias. ''O diagnóstico precoce é fundamental para a qualidade de vida desta família. Se ele for feito depois dos cinco anos, muito pouco se pode fazer para melhorar a adequação social e a linguagem da criança'', afirma Brites. ''A criança que nasce com autismo vai morrer assim, mas se houver diagnóstico precoce ela pode melhorar 99%'', ressalta.
De acordo com o neuropediatra, o que falta para melhorar a relação do autista com a sociedade é informação. ''No Brasil não há estatísticas confiáveis sobre autismo. Precisamos criar estratégias de intervenção em política pública'', desta. Há um projeto de lei em discussão no Senado que institui a proteção dos direitos do indivíduo com autismo.
''A primeira proteção que o autista precisa é o atendimento precoce. Os profissionais das unidades de saúde devem ser preparados para identificar a síndrome. Também é preciso investir e melhorar a formação do pediatra, fonoaudiólogo, psicólogo, do cuidador de creche e do professor.''

sexta-feira, 30 de março de 2012

GINÁSTICA e o DECLÍNIO FÍSICO


Praticar exercícios físicos regularmente, pelo menos 150 minutos na semana, garante estabilidade física ao idoso por 15 anos, com manutenção da força, do equilíbrio e da flexibilidade - habilidades que começam a entrar em declínio já a partir dos 50 anos. Essa é a conclusão de um levantamento do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs) que foi iniciado em 1997 e concluído no final de 2011, após mais de 5 mil avaliações.
Os dados colhidos ao longo do período passaram a compor um grande banco de dados a partir do qual os pesquisadores desenvolveram critérios de avaliação física voltados especificamente para idosos. Outro resultado dos 15 anos de coleta de informações foi o desenvolvimento de um programa de exercícios especial para esse público: o Senior Fit, que propõe um revezamento entre atividades aeróbicas, de força, de equilíbrio e de flexibilidade.
A proposta é que o idoso faça uma atividade orientada por profissionais três vezes por semana e que pratique exercícios em casa nos outros quatro. A Organização Mundial da Saúde recomenda, com base em estudos científicos, que o idoso dedique pelo menos 150 minutos a atividades físicas por semana. As informações são do Jornal da Tarde. 
FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/estado/2012/03/30/ginastica-breca-declinio-fisico-em-idoso.jhtm

EM BUSCA DA GRANA?


30/03/2012
 às 14:29 \ Sanatório Geral

Doutor em Nada

“Tá cheio de criancinha que nasce com câncer e não fuma”.

Lula, em entrevista à Folha, ao informar que cigarro não tem nada a ver com câncer na laringe e que existem tanto crianças que não fumam quanto crianças que soltam baforadas ainda no útero, revelando que, além de ter providenciado um diploma de doutor honoris causa em oncologia, já está em busca do apoio da indústria tabagista à candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo.

CAFEÍNA ENGANADORA!

O que separa um bom trabalhador de alguém que faz apenas o necessário? Uma nova pesquisa sugere diferentes formas de enxergar a questão: os trabalhadores “duros” pensam mais na recompensa, enquanto os “folgados” focam mais no esforço necessário, por exemplo.
Mas, a pesquisa, conduzida em ratos, também revela algo inédito: estimulantes, como anfetaminas, mudam essa visão. “Quando tomam estimulantes, os trabalhadores duros acabam escolhendo menos caminhos difíceis, enquanto os folgados escolhem mais”, afirma o pesquisador Jay Hosking.
A cafeína também transforma os trabalhadores duros em lentos, mas se você é um pouco folgado, não vá se animando: ela não tornou os ratos preguiçosos em superestrelas produtivas.
Ratos preguiçosos
Hosking e colegas treinaram e testaram a motivação de 20 ratos. “Assim como humanos, entre os ratos existem os super preguiçosos e os super trabalhadores, em matéria de atividades”, afirma Hosking.
Mas quando os ratos receberam estimulantes, como a cafeína, a situação se inverteu. Os trabalhadores viraram “vagabundos”. E ainda mais, com a cafeína, os ratos folgados também não trabalharam muito mais. Seria com certeza a pior empresa do mundo.
“A boa notícia é que a cafeína não torna os ratos preguiçosos ainda mais preguiçosos, mas definitivamente tira a vontade de trabalhar”, comenta Hosking.
Porque a diferença entre os dois estimulantes? “Ambos acabam estimulando, mas possuem efeitos cerebrais distintos”, afirma.
E você que pensava que a cafeína fazia você trabalhar mais…[LiveScience]

HIPONATREMIA

Foto: Guilherme Lara Campos / Fotoarena
Alexei Caio, diabético, apresentou hiponatremia e procurou a equipe médica: fim de prova (Ultramaratona BR  135)
Sempre ouvimos que devemos nos manter constantemente hidratos, principalmente quando praticamos exercícios ou no verão. Mas quando bebemos água em excesso, podemos desenvolver uma perigosa, mas pouco conhecida condição chamada de hiponatremia. Ela acontece quando há pouca concentração de sódio no sangue, levando a confusão mental, perda de consciência e convulsões.
A desidratação acontece quando o conteúdo de água no corpo é menor do que o normal, aumentando a concentração de sais e açúcar. Mas de acordo com muitos especialistas, milhares de pessoas – em especial maratonistas e esportistas de provas longas – podem estar colocando a saúde em risco ao tomar líquido demais.
O professor da Universidade de Cape Town, Timothy Noakes, que estuda o assunto há décadas, afirma que o perigo de desidratação durante exercícios longos vem sendo muito exagerado, resultando em um aumento de casos de hiponatremia associada ao exercício. Ele alerta aos corredores que o consumo exagerado de água ou bebidas esportivas antes, durante ou após o exercício pode levar a um fim potencialmente fatal.
“Não há uma única menção na literatura médica de que a desidratação foi a causa direta de alguma morte em uma maratona”, comenta Noakes. “Mas a hiponatremia resultou em pelo menos 12 mortes entre esse tipo de atleta. E já foram documentados 1.600 casos no mundo”.
Muitos corredores sentem que precisam beber água sempre que podem, mesmo que não estejam com tanta sede, com medo de se desidratar, afirma o cardiologista Sanjay Sharma. Os maratonistas são o principal alvo, já que são necessárias cerca de quatro horas de “bebedeira” em excesso para causar uma hiponatremia.
A discussão sobre a quantidade certa de água durante um exercício ainda gera controvérsias. Alguns especialistas dizem que só se deve beber quanto se tem sede, enquanto outros dizem que os esportistas devem treinar para que consigam beber sempre um pouco mais do que o corpo pede.
Uma dica para aqueles que correm maratonas é se pesar antes e depois da prova. O esperado é que se perca dois por cento do peso corporal; se você estiver pesando o mesmo, você bebeu líquidos demais. E sempre atentar para os sinais corporais, como tontura, vômitos, náusea e dores de cabeça. Esses podem ser os primeiros sinais de uma possível hiponatremia. [Telegraph]

PROTEÍNA CD47

Um único remédio conseguiu diminuir ou até matar cânceres de ovário, cólon, cérebro, fígado e bexiga transplantados para ratos.
O tratamento consiste em um anticorpo que bloqueia um sinal – que engana o sistema imunológico – das células cancerosas.
Uma década atrás, o biólogo Irving Weissman, da Universidade de Stanford, descobriu que as células de leucemia produziam altos níveis da proteína CD47. Essa proteína também está presente em células sanguíneas saudáveis, servindo como um sinalizador para não serem destruídas. Dessa maneira, o câncer consegue enganar nosso sistema imunológico.
“O que revelamos é que a CD47 não é importante apenas em leucemias e linfomas”, afirma Weissman. “Está em todo tumor humano primário que testamos”. O laboratório de Weissman acabou descobrindo que todas as células cancerígenas possuem mais da proteína do que as saudáveis.

A equipe transplantou tumores humanos para as patas de ratos, onde eles poderiam ser facilmente monitorados. Quando os animais receberam remédios anti-CD47, os tumores encolheram e não se espalharam pelo resto do corpo.
Em todos os ratos que receberam tumores humanos de bexiga, por exemplo, o câncer se espalhou para o sistema linfático. No caso dos que receberam o tratamento, apenas um em cada 10 apresentou sinais do câncer ter se espalhado nesse sistema. No geral, o tumor implantando ficou menor após o tratamento. No caso de cinco ratos com células cancerígenas de mama, os animais ficaram sem sinais de câncer até quatro meses após o fim do tratamento.
“Nós mostramos que mesmo quando o tumor já tomou conta, o anticorpo pode curar o tumor ou diminuir seu crescimento, prevenindo a metástase”, afirma Weissman.
Uma questão importante, que surge agora, é como os anticorpos de CD47 vão complementar os tratamentos existentes. Quando usados em conjunto com a quimioterapia, por exemplo, isso pode ser contraprodutivo, já que o stress desse tratamento poderia fazer com que as células normais produzam mais CD47 do que o comum.
“Nós já temos dados suficientes para afirmar que nós vamos passar para a fase de testes em humanos”, afirma Weissman. [ScienceNow]

TABAGISMO e ESQUIZOFRENIA

Há muito tempo se considera a esquizofrenia como uma doença hereditária.
No entanto, os pesquisadores nunca conseguiram identificar aquele que poderia ser chamado o "gene da esquizofrenia", o principal desencadeador da doença.
Boris Quednow e Georg Winterer, do Hospital Psiquiátrica de Zurique (Suíça), resolveram então abordar a questão por um ângulo diferente.
Eles começaram a analisar a relação entre fatores ambientais e fatores genéticos, na área da chamada epigenética, que tem mostrado, por exemplo, que a herança não-genética pode ser mais frequente que a herança pelo DNA.
Processamento auditivo
Quednow e seus colegas fixaram como alvo um gene específico, chamado TCF4 (Fator de Transcrição 4), uma proteína importante no desenvolvimento inicial do cérebro.
Outras pesquisas sugerem que o TCF4 atua sobre a capacidade de processamento cerebral, sendo um fator de risco para o desenvolvimento da esquizofrenia.
Usando eletroencefalografia, os cientistas estudaram o processamento de sinais acústicos - uma série de cliques regulares - por 1.821 voluntários.
Quando uma pessoa saudável processa um estímulo qualquer - como os cliques pelo sistema auditivo - ela suprime o processamento de outros estímulos que são irrelevantes para a tarefa.
Pacientes com esquizofrenia apresentam deficiências nessa filtragem de estímulos irrelevantes, o que provavelmente faz com seus cérebros sejam inundados com excesso de informações.
Tabagismo e esquizofrenia
A hipótese dos pesquisadores é que é possível associar os graus de eficiência nessa filtragem de informações com genes específicos.
Entre os voluntários, foram identificados 21 casos de pessoas que possuem a mutação TCF4, que aumentaria seu risco de desenvolver a esquizofrenia.
Entra em cena então o tabagismo.
Como a maioria dos esquizofrênicos fuma, os cientistas resolveram dar atenção especial a esse comportamento.
O resultado não se fez esperar.
As pessoas fumantes que possuem o gene de risco apresentaram a menor capacidade de filtragem dos sinais auditivos, levando à conclusão de que eles estão mais sujeitos à chamada "inundação de informações" no cérebro, característica da esquizofrenia.
A intensidade do efeito é diretamente proporcional à quantidade de cigarros que a pessoa fuma por dia.
Fumar reforçar atuação do gene
"Fumar altera o impacto do gene TCF4 sobre a filtragem de estímulos acústicos," explicou Quednow, ressaltando a importância da interação gene-ambiente.
"Desta forma, fumar também pode aumentar o impacto de genes específicos sobre o risco de [desenvolver] esquizofrenia", concluiu o pesquisador.
A pesquisa vem reforçar a linha de argumentação de que a esquizofrenia é causada por uma combinação de fatores genéticos e fatores ambientais.

quinta-feira, 29 de março de 2012

OUTRO BOICOTE? E O GOVERNO FEDERAL? NADA?


http://www.jornaldiadia.com.br/index.php/cs/89869-governo-nao-tem-laboratorio-para-fiscalizar-veto-a-aditivos-em-cigarros


Governo não tem laboratório para fiscalizar veto a aditivos em cigarros
Construção de laboratório para análise de produtos do tabaco consumiu R$ 2, 2 mi
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) terá de recorrer a um plano B para acompanhar o cumprimento da resolução que restringe o uso de aditivos em cigarros, aprovada semana passada. Embora tenha sido prevista há mais de oito anos, a construção do Laboratório Oficial para Análise e Controle de Produtos Derivados do Tabaco, essencial para fiscalização, nunca saiu do papel.
A obra estava programada para ser feita numa área cedida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão. Foram previstos – e liberados – R$ 9,6 milhões no plano plurianual de 2008 a 2011. Como o dinheiro não foi usado, a empreitada voltou ao estágio inicial. O terreno não poderá mais ser usado e a verba teve de ser devolvida para o Tesouro.
Apesar de o projeto não ter saído do estágio inicial, já foram consumidos R$ 2,22 milhões com preparativos. Os recursos foram usados num convênio firmado em 2005 entre a Anvisa e o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) para realização de um projeto executivo, um projeto conceitual, treinamento de pessoal, passagens, diárias e sondagem de terreno, além da compra de duas máquinas que simulam o ato de fumar.
"Não abandonamos a ideia do laboratório oficial. Os projetos serão aproveitados", disse o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares. As máquinas de fumar estão em um laboratório piloto que está sendo construído em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia para pesquisas relacionadas ao cigarro.
Para este laboratório piloto, de 2008, foram reservados outros R$ 4 milhões. De acordo com a Anvisa, as obras começaram ano passado e a inauguração está prevista para o segundo semestre.
"O laboratório piloto poderia fazer uma parte das análises necessárias para fiscalizar o cumprimento da resolução. Mas ele não tem condições de arcar com toda a demanda", afirmou Agenor Álvares.
A unidade piloto ficará encarregada de fazer pesquisas científicas relacionadas a produtos derivados ao tabaco e treinamento do sistema nacional de vigilância. Ações de rotina, como análise de produtos, serão tarefa do laboratório oficial.
Restrição. A resolução aprovada semana passada restringe o uso de aditivos nos cigarros e nos derivados do tabaco, como charutos e cigarrilhas. De uma lista de mais de 600 substâncias que atualmente a indústria pode usar durante o processo de fabricação, somente oito serão mantidas. Entre elas, o açúcar. Fabricantes poderão acrescentar a substância apenas para repor o que for perdido durante o processo de secagem do fumo.
As indústrias de cigarros terão 18 meses para mudar o processo de produção. "Até lá, certamente já teremos condições de fazer a fiscalização das regras", acredita Agenor Álvares.
Como não há mais condições de construir a unidade na Ilha do Fundão, a ideia agora é fazer um termo de cooperação com a Aeronáutica, para adaptar um laboratório na Ilha do Governador. Duas reuniões para negociação foram feitas. "Serão necessárias adaptações, mas o prazo é suficiente", diz. O acordo com o comando da Aeronáutica, no entanto, ainda não está fechado.
Proposta original. A ideia de construção do laboratório oficial surgiu logo depois da criação da Anvisa. A proposta inicial era que o laboratório fosse financiado com recursos das taxas de registros de cigarros, recolhidas pelas indústrias. Os fabricantes ingressaram com ação na Justiça e o dinheiro vem sendo depositado em juízo.
Em 2004, o foram reservados recursos para construção do laboratório no plano plurianual do Ministério da Saúde. Embora anunciada várias vezes, a construção da unidade nunca avançou. Agenor Álvares atribuiu a demora na condução do projeto inicial a entraves burocráticos. "Até o projeto tudo foi bem. As dificuldades surgiram no momento de fazer a licitação para construção", completou.
O convênio com o PNUD, assinado em dezembro de 2005 era no valor de R$ 20 milhões. Pela proposta inicial, o PNUD ficaria encarregado da construção do laboratório, compra, manutenção dos equipamentos e capacitação das equipes para funcionamento da unidade.
Este valor, no entanto, não foi executado. O projeto foi alterado e, com a mudança, a responsabilidade pela construção do laboratório foi transferida para a Anvisa. O valor do contrato foi alterado para R$ 2,2 milhões.
A alteração, no entanto, ainda não foi registrada no Siafi, sistema de administração financeira do governo, onde ainda consta o projeto de R$ 20 milhões.
O Tribunal de Contas da União analisou o assunto no relatório de contas da Anvisa de 2006, julgado em novembro. No julgamento, foi determinado que a Anvisa apresentasse informações sobre o laboratório nas próximas contas, o que está previsto para os próximos meses.

FONTE: REDE ACT

CHOCOLATE: CONSUMO MODERADO e FREQUENTE

Consumo moderado e frequente de chocolate 'pode ajudar a emagrecer'

  • Alimento pode ajudar a eliminar peso, em vez de sintetizar gordura, sugere estudo californiano Alimento pode ajudar a eliminar peso, em vez de sintetizar gordura, sugere estudo californiano
O consumo moderado, mas regular de chocolate pode contribuir para o emagrecimento, indicam os resultados de um estudo recente da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA).
O estudo foi realizado em 1.081 pessoas de 20 a 85 anos (não portadores de doenças cardiovasculares ou diabetes) e observou suas dietas, ingestão de calorias e Índice de Massa Corporal (IMC), que mede obesidade.
Segundo o estudo publicado no Archives of Internal Medicine, apesar de o chocolate ser um alimento em geral bastante calórico, ele contém ingredientes que favorecem a perda de peso, em vez do acúmulo de gordura. Por isso, o alimento pode ajudar na redução do IMC.
"O chocolate mostrou (ter) associações metabólicas favoráveis com pressão sanguínea, sensibilidade a insulina (hormônio que promove a absorção de glicose pelas células) e nível de colesterol", diz a pesquisa. "É rico em antioxidantes que podem contribuir para a sensibilidade à insulina e pressão sanguínea."
O elo foi encontrado mesmo levando-se em conta outros fatores, como a quantidade de exercício físico praticada pelos indivíduos estudados.
Mas há uma ressalva: "como o chocolate contém calorias, há preocupações quanto a sua ingestão", prossegue o estudo.
Aparentemente, o mais importante é a frequência com que o chocolate é consumido, e não a sua quantidade. Sendo assim, aponta a pesquisa, "a hipótese é de que os benefícios do consumo moderado e frequente pode ajudar na redução da deposição de gordura, potencialmente contrabalanceando as calorias adicionadas".
Composição, e não só número
"A composição das calorias, e não apenas o número delas, importa para determinar seu impacto final no peso (do indivíduo)", afirma Beatrice Golomb, pesquisadora da Universidade da Califórnia em San Diego.
De acordo com os pesquisadores, há apenas uma chance em cem de que as descobertas apontadas no estudo sejam causadas pelo acaso.
O trabalho da Universidade da Califórnia não é o primeiro a apontar benefícios na ingestão de chocolate, em geral considerado um vilão das dietas.
O doce, em especial do tipo meio amargo, contém antioxidantes que podem ajudar a limpar radicais livres - químicos instáveis que podem danificar as células do corpo humano.
Golomb e sua equipe acreditam, a partir de estudos feitos com roedores, que esses compostos antioxidantes também podem melhorar a massa muscular e reduzir o peso.
Camundongos alimentados durante 15 dias com um antioxidante do tipo catequina melhoraram o desempenho em exercícios físicos e tiveram  mudanças notáveis na composição muscular. Agora, dizem os especialistas, são necessários testes clínicos para verificar se isso se repete em seres humanos.
Mas antes que você agarre sua barra de chocolate, lembre-se de que ainda há perguntas a serem respondidas. E, na ausência de evidências conclusivas, os especialistas sugerem cautela.
Ainda que não haja mal em comer chocolate de vez em quando, o consumo excessivo traz problemas já que o alimento costuma ser rico em gorduras e açúcar.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2012/03/27/consumo-moderado-e-frequente-de-chocolate-pode-ajudar-a-emagrecer.jhtm