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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

QUEM FOI?

QUE DISSE:


"A minha esposa tem um bom físico."
R -  Albert Einstein
"Nunca pude estudar Direito."
R - O Corcunda de Notre Dame
"Nunca quis ser o primeiro."
R - João Paulo II
"O automóvel nunca substituirá o cavalo."
R - Uma Égua
"Disseram-me pra jogar junto à linha branca."
R - Maradona

"Tenho um nó na garganta."
R - Tiradentes

"Chega de humor negro!"

R - Ku Klux Klan

"Gosto da humanidade."
R - Um canibal

"Você é a única mulher da minha  vida."
R - Adão

"O evento foi um estouro."
R - Bin Laden
"Two beer ou not two beer."
R - Lula na Inglaterra 
"Tu-ti-tu-tu-tu-tu"
R - O "Cara", em um hotel nos Estados Unidos, pedindo "dois chás para o quarto 222"


(AUTORIA: desconhecida, até o momento)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PÍLULAS PARA DORMIR

Pílulas para dormir são vinculadas a risco maior de morte.
Pílulas para dormir prescritas comumente estão relacionadas com um risco três vezes maior de morte prematura, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na última segunda-feira (27) no periódico BMJ Open.
Em doses elevadas, estes medicamentos também estiveram associados a um risco 35% maior de câncer em comparação com indivíduos que não os ingerem, mas as razões para isto não ficaram claras.
Médicos chefiados por Daniel Kripke, do Centro de Sono da Família Scripps Clinic Viterbi em La Jolla, Califórnia, analisaram os registros médicos de mais de 10.500 adultos residentes na Pensilvânia que tomavam remédios para dormir prescritos.
Eles foram comparados com mais de 23.600 colegas, segundo idade, saúde e histórico e que não fizeram uso destes medicamentos.
O estudo foi feito durante dois anos e meio com pílulas para dormir amplamente prescritas, incluindo benzodiazepínicos, não benzodiazepínicos, barbitúricos e sedativos.
O número total de mortes registradas neste período foi pequeno nos dois grupos, correspondendo a menos de mil. Mas houve uma diferença grande na mortalidade, afirmaram os cientistas. Aqueles que ingeriram entre 18 e 132 doses de pílulas ao ano mostraram-se 4,6 vezes mais propensos a morrer do que o grupo de controle.
Mesmo aqueles que tomaram menos de 18 doses anuais mostraram-se 3,5 vezes mais propensos a morrer.
Detalhes de como os indivíduos morreram não foram revelados e os autores reforçam ter encontrado um vínculo estatístico, mas não uma causa.
No entanto, eles decidiram soar o alerta, devido ao grande número de pessoas que faz uso destes medicamentos.

PADRÃO DE SONO

Dados históricos e alguns dados experimentais sugerem que o costume de dormir oito horas ininterruptas de sono pode ser uma aquisição recente da humanidade.
Segundo especialistas, o processo biológico "natural" prevê um sono segmentado em duas partes, mas o padrão foi aos poucos sendo alterado por transformações socioculturais.
No início da década de 90, o psiquiatra Thomas Wehr realizou uma experiência na qual um grupo de pessoas ficou em um ambiente escuro durante 14 horas por dia por um período de um mês.
Os voluntários precisaram de um tempo para regular o sono mas, na quarta semana, eles apresentaram um padrão de sono muito diferente: eles dormiam por quatro horas, acordavam durante uma ou duas horas e depois dormiam por mais quatro horas.
Experimentos ainda mais radicais, durante expedições em cavernas, com escuridão total 24 horas por dia, levaram os participantes a desenvolver períodos de sono de 18 horas.
É possível questionar até que ponto deixar as pessoas por tanto tempo na escuridão possa ser chamado de algo "natural", sem alterações de temperatura, sem vento, sem Sol, sem horizontes, e interrompendo relógios biológicos acertados durante toda uma vida.
Mas os indícios históricos sobre um sono segmentado parecem ser menos artificiais.
Padrão de sono segmentado
Em 2001 o historiador Roger Ekirch, da Universidade Virginia Tech, publicou um estudo depois de 16 anos de pesquisa que revelou várias provas históricas de que o sono humano é dividido em dois períodos.
Quatro anos depois, Ekirch publicou o livro At Day's Close: Night in Times Past ("No Fim do Dia: A Noite no Passado", em tradução livre), que mostra mais de 500 referências a um padrão de sono segmentado, em diários, registros jurídicos, livros médicos e literatura, desde a Odisseia, de Homero, até um relato antropológico a respeito de tribos modernas da Nigéria.
Estas referências descrevem um primeiro período de sono que começava cerca de duas horas depois do anoitecer, seguido de um período em que a pessoa ficava acordada por uma ou duas horas e então um segundo período de sono.
"Não é apenas um número de referências, é a forma como é relatado, como se fosse de conhecimento de todos", disse Ekirch.
Atividades noturnas
Na experiência de Wehr, durante o período de duas horas em que as pessoas ficavam acordadas, havia atividade. Estas pessoas se levantavam, iam ao banheiro ou fumavam e algumas até visitavam os vizinhos.
A maioria das pessoas ficava na cama, lia, escrevia ou rezava. Vários livros de orações do final do século 15 traziam preces especiais para as horas entre os períodos de sono.
Estas horas nem sempre eram solitárias, as pessoas geralmente conversavam ou tinham relações sexuais.
Um manual médico da França do século 16 até aconselhava os casais que a melhor hora para conceber um filho não era no final de um longo dia de trabalho, mas "depois do primeiro sono".
Ekirch descobriu em sua pesquisa que as referências ao primeiro e segundo sono começaram a desaparecer no final do século 17. Isto começou nas classes sociais superiores do norte da Europa e nos 200 anos seguintes se espalhou para o resto da sociedade ocidental.
E, por volta da década de 20, a ideia do primeiro e segundo sono já tinha desaparecido.
O pesquisador atribui esta mudança à melhoria na iluminação pública, na iluminação doméstica e a um aumento do número de cafeterias, que, em alguns casos, ficam abertas a noite inteira. A noite se transformou em um período de atividade normal e o tempo de descanso diminuiu.
Império da Noite
O historiador Craig Koslofsky, tem uma explicação para como a noite mudou, em seu livro Evening's Empire ("Império da Noite", em tradução livre).
"Antes do século 17, as associações feitas com a noite não eram boas", afirmou o historiador. Segundo Koslofsky, a noite era um período ocupado por criminosos, prostitutas e bêbados.
"Mesmo os ricos, que podiam pagar pela luz das velas, tinham coisas melhores nas quais gastar o dinheiro. Não havia prestígio ou valor social associados à noite."
Mas, tudo começou a mudar na época da Reforma e da Contra Reforma, no século 16, quando protestantes e católicos começaram a participar de cerimônias noturnas.
Esta tendência se espalhou pela esfera social, mas apenas para aqueles que tinham dinheiro para pagar por velas. Mas, com o início da iluminação pública, as atividades noturnas começaram a se espalhar por todas as classes.
Em 1667, Paris se transformou na primeira cidade do mundo a ter luzes nas ruas. Lille ganhou sua iluminação com velas no mesmo ano e Amsterdã, dois anos depois. Londres ganhou suas luzes em 1684 e, no final daquele século, mais de 50 grandes cidades da Europa contavam com iluminação noturna.
A noite virou moda e passar estas horas na cama era visto como perda de tempo.
E, segundo o pesquisador Roger Ekirch, a Revolução Industrial intensificou ainda mais este processo.
Um livro médico de 1829 pede que os pais obriguem suas crianças a não seguirem o padrão do primeiro e segundo período de sono, por exemplo.
Oito horas de sono por noite
Nos dias de hoje a maioria das pessoas parece ter se adaptado ao padrão de oito horas ininterruptas de sono, mas Erkich acredita que muitos problemas do sono podem ter suas raízes na preferência natural do corpo humano por um período de sono dividido em períodos. E também à popularização da iluminação artificial.
E esta parece ser a raiz do problema que acomete muitas pessoas que acordam durante a noite e não conseguem voltar a dormir.
"Na maior parte da evolução nós dormimos de uma certa forma. Acordar durante a noite é parte da fisiologia normal humana", afirmou o psicólogo do sono Gregg Jacobs.
A ideia de que precisamos dormir em um único período pode ser prejudicial à saúde, segundo Jacobs, caso as pessoas que acordem à noite fiquem ansiosas.
"Muitas pessoas acordam durante a noite e entram em pânico. Digo a elas que isto é apenas uma volta ao padrão de sono segmentado", disse o neurocientista especialista em relógio biológico da Universidade de Oxford Russell Foster.
Controvérsias sobre o sono
Mas a maioria dos médicos não reconhece que o sono ininterrupto de oito horas não seja natural.
Estudos já demonstraram que alterações no padrão sono têm forte impacto no desempenho cognitivo, equivalente a um envelhecimento de 4 a 7 anos.
Além dos estudos sobre o relógio biológico humano, basta ver as dificuldades que muitas pessoas têm com o ajuste de apenas uma hora do horário de verão
"Mais de 30% dos problemas de saúde relatados por médicos têm origem direta no sono. Mas o sono tem sido ignorado em treinamentos médicos e existem poucos centros para o estudo do sono", concorda Foster.
(Fonte:  http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=dormir-oito-horas-noite-natural-ou-social&id=7476&nl=nlds)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DIABETES: NOVO TRATAMENTO COM TAK-875

TAK-875: novo tratamento para diabetes mellitus tipo 2 melhora controle glicêmico com risco mínimo de hipoglicemia, publicado no The Lancet.

 
O agonista seletivo do GPR40, conhecido como TAK-875, é o novo medicamento para o diabetes mellitus tipo 2 na fase 2 de testes clínicos. Ele aumenta a secreção de insulina glicose-dependente sem alterar a secreção de glucagon nas ilhotas pancreáticas isoladas. A nova droga melhorou significativamente o controle glicêmico com risco mínimo de hipoglicemia.
O TAK-875 aumenta a secreção de insulina glicose-dependente sem alterar a secreção de glucagon em ilhotas isoladas em ratos e humanas. O GPR40 é um receptor acoplado à proteína G altamente expresso nas células beta do pâncreas. Ele é ativado por ácidos graxos livres e induz a secreção de insulina mediada por ácidos graxos livres (porém dependente de glicose). O TAK-875 aumenta a concentração de cálcio intracelular e promove a secreção de insulina pelas células-beta através da ativação do GPR40.
O estudo, publicado pelo The Lancet, verificou se a ativação seletiva farmacológica do receptor GPR40 pelo TAK-875 em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 melhorou o controle glicêmico sem risco de hipoglicemia. A administração de TAK-875 nas doses de 6.25, 25, 50, 100 ou 200 mg foi comparada ao uso de placebo ou de glimepirida (4 mg), uma vez por dia durante 12 semanas, em diabéticos tipo 2 que não tinham respondido à dieta ou ao tratamento com metformina. Na fase 2, o estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo teve como desfecho primário a alteração na hemoglobina glicosilada (HbA1c) em relação aos valores do início da pesquisa.
Os participantes foram distribuídos aleatoriamente para receber TAK-875 (n = 303), placebo (n = 61) ou glimepirida (n = 62). O TAK-875 melhorou significativamente o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 com risco mínimo de hipoglicemia. Os resultados mostram que a ativação de GPR40 é um alvo terapêutico viável para o tratamento do diabetes tipo 2.
NEWS.MED.BR, 2012. TAK-875: novo tratamento para diabetes mellitus tipo 2 melhora controle glicêmico com risco mínimo de hipoglicemia, publicado no The Lancet. Disponível em: . Acesso em: 27 fev. 2012.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

QNEXA = fentermina + topiramato


Comprimidos de Qnexa: remédio ganha aprovação do FDA, mas tem vários efeitos colaterais preocupantes, como hipertensão pulmonar, e não deve ser tomado por gestantes (Divulgação)
Obesidade: Comitê dos EUA apoia nova droga contra a obesidade.
O parecer positivo dado pelo comitê consultivo poderá influenciar a decisão do FDA para a aprovação da nova droga. A decisão final deverá ocorrer em abril.
O FDA, agência americana que regula medicamentos e alimentos, poderá aprovar uma nova droga para combater a obesidade — a primeira em 13 anos. O remédio, conhecido como Qnexa, teve parecer positivo nesta quarta-feira após análise do comitê consultivo do governo, formado por endocrinologistas e especialistas em doenças metabólicas.
Após analisarem novos dados fornecidos pela empresa farmacêutica Vivus Inc., 20 especialistas votaram a favor da droga quando questionados sobre a avaliação do risco-benefício geral da droga. Apenas dois membros do painel foram contra a aprovação. O resultado aumenta as chances de que o FDA aprove a venda da droga. A decisão final deverá sair até o dia 17 de abril.
Em 2010, o FDA rejeitou por 10 votos a 6 o Qnexa devido aos riscos apresentados pelo produto. O Qnexa concentra a combinação de duas drogas: fentermina, utilizada como inibidor de apetite, e topiramato, um medicamento anticonvulsivo que aumenta a sensação de saciedade. O medicamento é capaz de promover entre 6% e 10% a perda do peso corporal em pacientes com sobrepeso e obesidade.
O problema apontado pelo FDA é que o medicamento pode aumentar o risco de lábio leporino em crianças nascidas de mães que tomaram a pílula durante a gravidez. Na carta de rejeição enviada à empresa há dois anos, o FDA solicitou mais informações sobre os riscos cardiovasculares da droga e a possibilidade de malformações de bebês expostos à droga durante a gestação.
O objetivo da Vivus Inc. é conseguir a aprovação da pílula, que seria utilizada uma vez por dia em homens e mulheres com índice de massa corporal (IMC) acima de 30 ou em pacientes com sobrepeso (IMC acima de 25) e doenças relacionadas à obesidade, como hipertensão, diabetes ou colesterol alto. A droga não é indicada para a perda de peso meramente estética.

Opinião do especialista - Alfredo Halpern: professor da Faculdade de Medicina da USP e autor do livro Pontos para o gordo.
"É uma notícia fantástica. Até que enfim vamos ter um novo remédio aprovado contra a obesidade. Os estudos clinicos mostram que esse remédio traz resultados muito bons para a perda de peso, até um pouco melhores que o da sibutramina.
Quero ver o que vai acontecer no Brasil. O topiramato já existe aqui, mas a fentermina pertence à família dos remédios proibidos recentememente pela Anvisa (os anfetamínicos).
Lutamos para evitar a proibição, mas quero ver como a Anvisa vai se posicionar após a aprovação do FDA."

CONSUMO DE AÇUCAR DEVE SER REGULADO

Consumo de açúcar deve ser regulado, afirmam cientistas.


Agência FAPESP – Doenças infecciosas foram ultrapassadas, pela primeira vez na história, por doenças não infecciosas. De acordo com as Nações Unidas, doenças crônicas não transmissíveis como câncer, diabetes e problemas no coração são responsáveis por cerca de 35 milhões de mortes ao ano.
Em comentário publicado na edição desta quinta-feira (02/02) da revista Nature, três cientistas da Universidade da Califórnia em San Francisco destacam outro responsável pela mudança na saúde pública mundial, além do cigarro e do álcool: o açúcar.
Os autores afirmam que os efeitos danosos do açúcar no organismo humano são semelhantes aos promovidos pelo álcool e que seu consumo também deveria ser regulado.
O consumo mundial de açúcar, apontam, triplicou nos últimos 50 anos. E, apesar de os Estados Unidos liderarem o ranking mundial do consumo per capita do produto, o problema não se restringe a esse ou a outros países desenvolvidos.
“Todo país que adotou uma dieta ocidental, dominada por alimentos de baixo custo e altamente processados, teve um aumento em suas taxas de obesidade e de doenças relacionadas a esse problema. Há hoje 30% mais pessoas obesas do que desnutridas”, destacaram os autores.
Mas eles destacam que a obesidade não é o principal problema neste caso. “Muitos acham que a obesidade está na raiz de todas essas doenças, mas 20% das pessoas obesas têm metabolismo normal e terão uma expectativa de vida também normal. Ao mesmo tempo, cerca de 40% das pessoas com pesos considerados normais desenvolverão doenças no coração e no fígado, diabetes e hipertensão”, disseram. Eles destacam que a disfunção metabólica é mais prevalente do que a obesidade.
No fim das contas, o problema é maior nos países menos ricos. Segundo o estudo, 80% das mortes devidas a doenças não transmissíveis ocorrem nos países de rendas média ou baixa.
De acordo com os autores do artigo, o cenário chegou a tal ponto que os países deveriam começar a controlar o consumo de açúcar. A regulação poderia incluir, sugerem, a taxação de produtos industrializados açucarados, a limitação da venda de tais produtos em escolas e a definição de uma idade mínima para a compra de refrigerantes.
Mas, diferentemente do álcool ou do cigarro, que são produtos consumíveis não essenciais, o açúcar está em alimentos, o que dificulta a sua regulação. “Regular o consumo de açúcar não será fácil, especialmente nos ‘mercados emergentes’ de países em desenvolvimento, nos quais refrigerantes são frequentemente mais baratos do que leite ou mesmo água”, destacaram.
O comentário The toxic truth about sugar, de Robert H. Lustig, Laura A. Schmidt e Claire D. Brindis, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com
(Fonte:  http://agencia.fapesp.br/15121)

ÓLEO DE COCO e GORDURA ABDOMINAL

Óleo de coco ajuda na perda de gordura abdominal
Apesar dos benefícios, o consumo excessivo e sem acompanhamento nutricional pode causar diarreia e ganho de peso.
Os benefícios  são muitos, a começar pelo tipo de gordura que ele fornece. O óleo de coco é composto de ácidos graxos (gorduras), que são triglicerídeos de cadeia média (TCM). Eles auxiliam na perda de peso e de gordura abdominal. O que acontece é que após a absorção intestinal, os TCM são transportados diretamente para o fígado e, dessa maneira, não ficam armazenados no corpo em forma de gordura.
O óleo de coco também causa saciedade e, por esse motivo, estudos revelam que o uso do óleo de coco é capaz de reduzir o índice de Massa Corporal (IMC), bem como a circunferência abdominal. Devido ao seu efeito termogênico, o óleo de coco também aumenta o HDL (colesterol bom) e tem efeito antioxidante, que combate o envelhecimento.
Ele também é rico em ácido láurico, um tipo de gordura de ação antibacteriana, antifúngica, antiviral e antiprotozoária, sendo demonstrado em diversos estudos suas ações em casos como candidíase e gastrite bacteriana (Helicobacter pylori), funcionando como um potente imunodulador. Tem baixo potencial alergênico e deve-se consumir em uma quantidade de 2 a 3 colheres de sopa ao dia. Recomenda-se começar seu consumo com uma pequena quantidade (equivalente a meia colher de sopa) e ir aumentando gradualmente.
O consumo excessivo pode levar a diarreia e sem o acompanhamento nutricional e exercícios físicos pode levar a ganho de peso. Ele é estável quando submetido a altas temperaturas, portanto, deve-se utilizá-lo em preparações frias, como saladas, sucos, shakes, em torradas e tapiocas, e na finalização de pratos quentes.
Silvia Regina Serra - nutricionista funcional e ortomolecular (Londrina)
(Fonte:  http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--168-20120225-201202261-1-357171)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CUSPE NA TELA DE CELULAR



Nunca é bom se sentir doente, ainda mais se você não sabe o que está acontecendo com você. Mas logo você poderá cuspir na tela do seu celular para obter um diagnóstico imediato.
Uma equipe de cientistas do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia, em Daejeon, acredita que telas sensíveis ao toque podem substituir a necessidade de exames de sangue e amostras de urina.
A ideia é usar a tela sensível ao toque, que detecta as pontas dos dedos, para analisar a saliva. A maioria das boas telas capta o toque baseado na carga elétrica que contém nos dedos. E elas são muito mais sensíveis do que nós pensamos.
Na verdade, algumas telas são tão sensíveis que podem realmente ser usadas para analisar o conteúdo da saliva. Até agora, os cientistas coreanos têm feito algumas experiências com a bactéria que causa clamídia, em uma tela do tamanho de um iPhone. A partir disso, eles podem descobrir a concentração de bactérias que está presente em um corpo.
Por enquanto, eles estão apenas desenvolvendo a técnica para detectar a clamídia, mas já seria bastante útil descobrir se você tem ou não uma DST por iPhone, certo? Só não se esqueça de limpar a tela do celular depois. [Gizmodo]
(Fonte: http://hypescience.com/esta-se-sentindo-doente-cuspa-no-seu-celular-e-descubra-o-problema/)

TORPEDOS SMS "TORPEDEIAM" A MENTE

Uma pesquisa feita para entender o efeito dos torpedos SMS descobriu que esse tipo de ação tem um impacto negativo na habilidade linguística de interpretar e aceitar palavras.
O estudo, conduzido por Joan Lee, revelou que aqueles que mandam mais mensagens são menos abertos a novas palavras. Por outro lado, aqueles que leem mais coisas tradicionais, como livros, revistas e jornais, são mais abertos.
O estudo perguntou para estudantes universitários sobre seus hábitos de leitura, incluindo mensagens de texto, e os apresentou uma grande quantidade de palavras, tanto reais quando fictícias.
“Nossa ideia das mensagens instantâneas é que elas encorajam uma linguagem mais livre. Mas o estudo mostra que isso é um mito”, afirma Lee. “Os que aceitaram melhor novas palavras eram aqueles que conseguiam interpretar seus significados, ou tolerá-las, mesmo que não a reconhecessem. Estudantes que disseram mandar mais mensagens rejeitaram mais palavras, ao invés de as aceitaram como possíveis”.
Lee sugere que ler através de meios tradicionais expõe as pessoas a uma variedade e criatividade maior de linguagem, que não são encontradas em torpedos SMS usados pela nova geração. Ela afirma que a leitura encoraja a flexibilidade no uso da linguagem e na tolerância de novas palavras. Isso ajudar os leitores a desenvolverem técnicas que os permitam gerar novas interpretações.
“Em contraste, as mensagens estão associadas com uma linguagem rígida, o que faz muitos estudantes a rejeitarem muitas das palavras do estudo”, afirma Lee. “Isso é surpreendente porque existem muitos usos diferentes nas mensagens, como a expressão ‘LOL’”. (“LOL” significa “laughing out loud”, que em português se traduziria em “risos” ou expressões como “hahaha”).
Lee afirma que para aqueles que mandam muitos torpedos, é importante aceitar as palavras. “Há muitos termos que representam palavras reais, e são usadas comumente entre aqueles que mandam mensagens”, afirma. “Muitas das palavras apresentadas no estudo não são tão conhecidas e não foram aceitas pelos participantes que usavam mais torpedos SMS ou liam menos meios tradicionais”. [ScienceDaily, Foto]
(Fonte:  http://hypescience.com/torpedos-sms-deixam-voce-mais-estupido/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29)

DIAGNÓSTICO DE DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS FACILITADO

Tecnologia facilita diagnóstico de distúrbios gastrointestinais
Da Assessoria de Comunicação do IFSC
comunicifsc@ifsc.usp.br
Pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP  prepara monocristais de antimônio (semi-metal) com dimensões apropriadas para uso em eletrodos responsáveis pela determinação de pH (acidez) no esôfago humano. O resultado é um aparelho portátil, com funcionamento à base de pilha alcalina, capaz de armazenar dados estatísticos a partir do monitoramento da acidez no local de aplicação. Quando transmitidos a um computador, através de um cabo USB, estes dados fornecem um laudo de fácil leitura para diagnóstico de pacientes que sofrem de refluxos ácidos por distúrbios gastrointestinais.

Antimônio fornece um sinal eletrônico proporcional à acidez do meio em contato
Segundo o professor José Pedro Andreeta, pesquisador do Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos (CCMC) do IFSC e coordenador da pesquisa, o antimônio é um elemento químico que, ao entrar em contato com um meio ácido, fornece um sinal eletrônico proporcional à acidez deste meio. “Isso faz com que ele seja o material mais conveniente para ser aplicado como sensor de pH”, comenta ele.
Além disso, o antimônio tem uma grande vantagem, que é uma possibilidade natural de miniaturização, e também baixa impedância — oposição ao fluxo de transferência de energia. Estes fatores associados configuram um quadro favorável ao desenvolvimento desta tecnologia, em substituição aos frágeis sensores convencionais fabricados a partir da miniaturização de vidro, conforme explica Andreeta: “A interferência do sensor deve ser desprezível quando queremos determinar o pH de sistemas biológicos, constituídos por soluções de pequeno volume, como é o caso de órgãos do sistema digestivo humano.”
O principal desafio do projeto está relacionado à eficiência e à durabilidade dos sensores de antimônio. As técnicas de trabalho convencionalmente conhecidas com o antimônio são baseadas em eletrodos policristalinos, que costumam produzir impulsos de baixa resolução e de estabilidade pobre, o que dificulta sua sensibilidade quando o caso é um processo contínuo de medidas. “Esse fato está associado, principalmente, à presença de uma grande quantidade de contornos de grãos (cristais isolados na matéria em estado sólido) em contato com a solução, pois a taxa de dissolução e de formação de óxido difere significativamente da que ocorre nas faces monocristalinas”, esclarece o pesquisador.
Monocristais
Os monocristais, por sua vez, são desenvolvidos a partir de processos que evitam a necessidade de cortes e polimentos pós-preparação, o que, além de custar caro, ocasiona defeitos indesejáveis no material. “Os monocristais foram crescidos em forma de fibras, com dimensões apropriadas para aplicação nos eletrodos, sem prévia manipulação”, conta Andreeta. Este processo está sendo patenteado pela USP em parceria com a Alacer Biomédica, indústria eletrônica que atuou no financiamento da pesquisa e já manipula a técnica, transformando-a em um produto final acessível e já disponível no mercado.
Andreeta explica a necessidade de desenvolvimento de uma técnica de crescimento dos monocristais de antimônio. Segundo ele, em um cristal há uma organização sequencial de átomos em uma rede cristalina, razão pela qual é comum encontrar na natureza corpos sólidos cerâmicos que são constituídos de uma infinidade de micro cristais, o que mascara as suas propriedades e inviabiliza, muitas vezes, as suas aplicações tecnológicas. Já um monocristal, por sua vez, é um material sólido, constituído por um único cristal. Exemplos de monocristais são os diamantes que encontramos na natureza: sua organização atômica é quase perfeita e segue uma rede cristalina pré-estabelecida.
“A preparação de um monocristal em laboratório é normalmente muito mais difícil do que a preparação de um material cerâmico, porque muitos parâmetros devem ser controlados”, comenta Andreeta. É por esta razão que eles raramente são encontrados na natureza e têm um custo tão elevado.
Dominando a técnica de produção destes monocristais em laboratório, foi produzido um sensor para aplicação possível no esôfago de qualquer ser humano através de um cateter. A partir da monitoração, um dispositivo eletrônico se encarrega de produzir laudos médicos que oferecem um diagnóstico de fácil leitura, calculado com base em métodos pré-estabelecidos de cálculo de pH, como as pontuações de DeMeester e de Boix-Ochoa.
Imagem: Assessoria de Comunicação do IFSC
Mais informações: (16) 3373-9828/ 3373-9829; e mail andreeta@ifsc.usp.br , com José Pedro Andreeta
(Fonte:  http://www.usp.br/agen/?p=88858)

TIOSTREPTONA: MOLÉCULA ATUA CONTRA O CÂNCER

Molécula encontrada em bactérias impede o crescimento do câncer de mama, publicado pela Nature Chemistry.

Cientistas descobriram como uma molécula encontrada primeiramente em bactérias bloqueia uma proteína que colabora para o crescimento e o desenvolvimento do câncer de mama, revela pesquisa publicada na revista Nature Chemistry.
A pesquisa, realizada pela Universidade de Cambridge e financiada pelo Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC), revelou em nível molecular a forma como a tiostreptona – uma molécula natural que protege contra o câncer – fixa-se a uma proteína, chamada FOXM1, impedindo o seu trabalho e protegendo contra o câncer de mama.
A FOXM1 está presente em maior quantidade nas células do câncer de mama. Ela se une a segmentos específicos do DNA, trechos de comutação entre genes que regulam o crescimento e a divisão das células. Ela também causa a disseminação tumoral por desencadear o crescimento de vasos sanguíneos que abastecem de nutrientes os tumores, facilitando o seu crescimento. Bloqueando esta proteína, a tiostreptona pode prevenir o desenvolvimento do câncer em fase precoce, bem como o crescimento do tumor e a sua propagação.
O desenvolvimento de medicamentos para impedir a ação de proteínas como a FOXM1 é um enorme desafio para os cientistas. No entanto, acredita-se que esta nova informação permitirá aos pesquisadores projetarem pequenas moléculas que imitem a tiostreptona - mas que sejam ainda mais eficazes no bloqueio do crescimento de tumores.
O autor do estudo, o professor Shankar Balasubramanian do Cancer Research UK’s Cambridge Research Institute e do Departmento de Química da Universidade de Cambridge, disse: "Antes desta pesquisa, não tínhamos conhecimento de qualquer produto natural que pudesse atingir diretamente uma proteína que controla uma atividade genética. No entanto, curiosamente uma molécula encontrada em bactérias - que também tem fortes efeitos antibióticos - faz isso muito bem, ela desliga genes causadores de câncer em células de câncer de mama. Esta molécula de ocorrência natural não tem todas as propriedades adequadas para serem usadas como um tratamento para o câncer de mama em si. Mas esta descoberta excitante abre caminho para a concepção de fármacos mais potentes e seletivos com base na estrutura da tiostreptona para bloquear a proteína FOXM1".
Fontes:
 NEWS.MED.BR, 2012. Molécula encontrada em bactérias impede o crescimento do câncer de mama, publicado pela Nature Chemistry. Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2012.

DIABETES NO PILOTO AUTOMÁTICO

Novos aparelhos podem poupar pacientes de monitorar a glicose no sangue
por Elizabeth Svoboda
© Fcsabi/Shutterstock

Para milhões de diabéticos a vida é uma constante batalha para manter o sangue equilibrado, o que normalmente significa testar os níveis de glicose e tomar insulina durante todo o dia. Uma nova geração de “pâncreas artificiais” pode fazer a rotina cansativa de gerenciar a doença coisa do passado. Em pessoas saudáveis, o pâncreas naturalmente produz insulina que converte açúcares em amidos e energia. Mas pessoas com diabetes tipo 1 não produzem nada de insulina por conta própria, e aquelas com o tipo 2 produzem muito pouco. Todos os pacientes de diabetes do tipo 1 e alguns do tipo 2 devem tomar insulina para manter seu corpo alimentado – e fazer isso adequadamente demanda monitoramento constante do açúcar no sangue porque dosagens corretas dependem de fatores como quanto os pacientes comem ou se exercitam.
Stuart Weinzimer, endocrinologista da Yale University, inventou um pâncreas artificial que combina duas tecnologias disponíveis: um monitor contínuo de glicose, que usa um sensor sob a pele para medir os níveis de glicose no sangue com intervalos de minutos, e uma bomba de insulina, que dispersa a substância por um tubo também sob a pele. O sensor de glicose manda dados sem fio para um computador de bolso um pouco maior que um iPhone carregado com um software desenvolvido pela Medtronic, uma empresa sediada em Minneapolis. O programa lê os dados enviados pelo monitor e determina que a bomba dispense o volume correto de insulina.
Em um encontro da Associação Americana de Diabetes, em junho passado, Weinzimer e seus colegas reportaram que 86% dos diabéticos tipo 1 que eles estudaram e que fizeram uso do pâncreas artificial atingiram níveis excelentes de glicose no sangue durante a noite, enquanto apenas 54% dos que tiveram de acordar para ativar a bomba de insulina alcançaram esse índice. Além disso, sistemas parecidos estão sendo desenvolvidos nas universidades de Boston, Cambridge e Stanford.
Algumas falhas técnicas ainda devem ser resolvidas. O aparelho, por exemplo, ocasionalmente tem problemas para se adaptar a mudanças drásticas de glicose, como as que ocorrem após exercícios físicos. Esses aparelhos terão de ser examinados, procedimento que pode levar anos, incluindo a execução de testes de larga escala com pacientes antes que a agência americana de alimentos e drogas (FDA, na sigla em inglês) possa aprová-los.
Apesar disso, Weinzimer relata que o retorno entusiasmado que tem recebido de participantes de testes o faz lembrar por que o longo caminho em direção à comercialização vale a pena.
(Fonte:  http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/diabetes_no_piloto_automatico.html)

AH! SE A MODA PEGA! TESTE DO CORAÇÃOZINHO

Depois dos testes do Pezinho, Orelhinha e Olhinho, em breve os recém-nascidos nas maternidades e hospitais de Londrina deverão também ser submetidos ao Teste do Coraçãozinho, caso seja sancionado o Projeto de Lei 358/2011. De autoria da vereadora Sandra Graça (PP), o projeto aprovado na semana passada prevê que os bebês passem pelo exame de Oximetria de Pulso, que consiste na verificação da saturação de oxigênio no sangue. O teste é uma reivindicação da Associação de Assistência à Criança Cardiopata - Pequenos Corações, que iniciou uma campanha nacional para aprovação de lei semelhante em diferentes cidades. De acordo com a vereadora, Londrina é a primeira cidade do Paraná que aprovou o projeto em segunda discussão e pode ser a primeira no Estado a ter a lei implantada.
Segundo a vereadora o aparelho é simples, de baixo custo e não há limites de testes. ''Acredito que além de proporcionarmos mais chances de tratamento e cura às crianças, também estamos fazendo um investimento no município, afinal, gastaríamos muito mais para tratar esse paciente depois e poderíamos não ter um final feliz'', pondera.
O custo total para implantação gira em torno de R$ 10 a 15 mil, segundo Leandro Feijó Sonnberger, diretor clínico da Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, que ressalta que os benefícios são muito grandes e por isso é importante que todos os hospitais realizem o teste.
 Exame que pode diagnosticar precocemente cardiopatias congênitas é oferecido pelo HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE LONDRINA desde o início do mês.
Fotos: Marcos Zanutto
O teste deve ser realizado entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da alta hospitalar.
Márcia de Lima Matias, mãe de Gustavo: ''Ficarei mais segura ao saber que está tudo bem com ele''
''Para nós mães é muito bom, com certeza ficarei mais segura ao saber que está tudo bem com ele'', afirma Márcia de Lima Matias, 34 anos, mãe de Gustavo, nascido nesta quinta-feira na maternidade do Hospital Universitário (HU) de Londrina, ao saber que o bebê já poderá fazer o teste do coraçãozinho.
Mãe de segunda viagem após 16 anos, ela conta que o primeiro filho não teve oportunidade de fazer os mesmos testes que o caçula e, como teve diabetes gestacional, ficou preocupada que o filho nascesse com algum problema.
A costureira Edilaine Vale Jacinto, 28 anos, é mãe de primeira viagem dos gêmeos Brayan e Nycolas e também ficou feliz em saber que os bebês passarão pelo teste. ''Já sabia do teste do olhinho e do pezinho. Fiquei sabendo pela imprensa que agora existe o teste do coraçãozinho; também mas não sabia que o HU estava fazendo. É uma segurança a mais saber que os bebês serão examinados.''
Gustavo, Brayan e Nycolas serão alguns dos bebês que já terão oportunidade de passar pelo teste que avalia o teor de oxigenação no sangue do bebê a fim de diagnosticar precocemente cardiopatias congênitas críticas. Desde que foi implantado no HU, no início do mês, 54 bebês já foram submetidos ao teste, todos com resultado normal.
O pediatra neonatologista Marcos Vinicius Gomes da Cunha explica que a realização do teste evitará que muitas crianças retornem ao hospital depois de meses de vida apresentando problemas cardíacos. ''Já tivemos um caso em que o problema só foi diagnosticado quando a criança chegou para a primeira consulta, uma semana após o nascimento. Ela já estava roxa e os pais não perceberam. Se não tivesse ido ao consultório, provavelmente teria morrido em casa, em pouco tempo'', alerta.
Dados do Departamento de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria mostram que 1 a 2 de cada mil bebês nascidos vivos têm cardiopatias congênitas críticas e destes, cerca de 30% recebem alta sem diagnóstico.
O teste deve ser realizado em bebês nascidos acima de 34 semanas de idade gestacional, entre 24 e 48 horas após o nascimento, antes da alta hospitalar. Se o resultado for anormal, deve ser repetido uma hora após. Caso continue apresentando alterações, um cardiologista deverá fazer mais exames para identificar a patologia e determinar o melhor tratamento, antes da evolução da doença. O teste é rápido, simples e indolor.
Na semana passada a Câmara de Vereadores de Londrina aprovou o projeto de lei 358/2011, que prevê que os bebês passem pelo exame. 
O projeto agora aguarda sanção do Executivo.
(Fonte: Érika Gonçalves - Reportagem Local -
 http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--4043-201202250

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SANDUÍCHE SAUDÁVEL

Sanduíche saudável deve conter carboidrato, proteína e vegetais. Alimento é prático, gostoso e pode até substituir uma refeição.

Frango, atum, peru, salmão e sardinha são carnes com gordura boa.

Do G1, em São Paulo

A invenção do sanduíche remete a várias histórias antigas, como a de um lorde inglês chamado Sandwich que adorava jogar baralho e não largava o hobby nem para comer. Para não sujar as cartas, ele pegava um pedaço de carne com duas fatias de pão.
Nascia aí o sanduíche, que hoje se popularizou sob a forma de fast food, principalmente nas versões de hambúrguer e cachorro-quente.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Cynthia Antonaccio, o sanduíche é prático, gostoso, portátil e pode até substituir uma refeição, desde que contenha os três alimentos essenciais: carboidrato, proteína e vegetais.
O cálculo das porções do seu sanduíche ou prato pode ser feito com a mão. A palma, sem os dedos, é o valor recomendado de proteína. O punho fechado corresponde à quantidade de carboidratos e a mão toda aberta é a quantia indicada de vegetais.
Os especialistas destacaram que o sanduíche deve ser colorido, da mesma forma que a comida. Variar as cores garante uma maior ingestão de substâncias, com poderes nutricionais diferentes, sempre buscando uma dieta mais completa em vitaminas e minerais.
Vegetais roxos, por exemplo, são ricos em antocianinas. É o caso da berinjela, do repolho roxo, da alface roxa, da cebola roxa e da beterraba. Já as carnes com gordura boa são frango, atum, peru, salmão e sardinha.
No caso do pão, prefira o integral, que contém mais fibras e ajuda no funcionamento do intestino.
(Fonte:  http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/02/sanduiche-saudavel-deve-conter-carboidrato-proteina-e-vegetais.html)

FRUTAS CÍTRICAS e DERRAMES

Comer frutas cítricas pode diminuir risco de derrames em mulheres.

Do G1, em São Paulo
laranja300 (Foto: reprodução) 
Frutas cítricas como a laranja podem colaborar na
redução de derrames por coágulos nos vasos
sanguíneos do cérebro. (Foto: reprodução)
Compostos presentes em frutas cítricas podem reduzir o risco de derrames em mulheres, aponta um estudo divulgado em revista da Associação Americana do Coração nesta semana. Conhecidos como flavonoides, são comuns também em vegetais, no vinho tinto e no chocolate amargo.
Os pesquisadores usaram dados colhidos de 69.622 mulheres nos últimos 14 anos no Reino Unido, que relataram o que comiam a cada 4 anos. A equipe de pesquisa analisou seis tipos de flavonoides usados regularmente na dieta de norte-americanos e a relação deles com o risco de isquemias e hemorragias cerebrais.
Quando mulheres consumiam grandes quantidades de frutas cítricas, um tipo de flavonoide presente nos alimentos reduzia em até 19% o risco de derrames provocados por coágulos de sangue -- que entopem os vasos sanguíneos do cérebro.
Este tipo de flavonoide era obtido principalmente de laranja e do suco da fruta (82%). Os cientistas afirmam que a melhor forma de consumir os flavonoides benéficos é por meio das frutas, já que os sucos comerciais possuem muito açúcar.
Estudos anteriores já mostravam a relação entre as frutas cítricas na diminuição do risco de derrames isquêmicos e hemorragia intracraniana.
Na Suécia, uma pesquisa anterior tinha descoberto que o consumo de antioxidantes de frutas e vegetais também levava à redução do risco de derrames em mulheres. Trabalhos também já mostraram os benefícios de frutas como maçãs e pêras para a diminuição nos casos de acidente vascular cerebral.
(Fonte:  http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/02/comer-frutas-citricas-pode-diminuir-risco-de-derrames-em-mulheres.html)

SINTOMAS DE INFARTO SÃO DIFERENTES EM HOMENS E MULHERES

INFARTO by ~kamaalbegginer on deviantART
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos encontrou diferenças nos sintomas que homens e mulheres apresentam quando sofrem um infarto.
Quem vê Kimberly ativa e saudável nem imagina que há dois anos ela escapou da morte. Aos 49 anos, de uma hora para outra, a dona de casa passou a sentir muito cansaço, dores nas costas e na mandíbula. "Eu nunca imaginei que estava tendo um ataque cardíaco", diz.
Mas foi exatamente isso o que os paramédicos descobriram quando chegaram na casa dela. "A dor no peito ainda é o maior sinal. Mas  é possível que a pessoa tenha um infarto sem esse sintoma clásico, como aconteceu com a Kimberly", explica o doutor John Canto.
Ele é um dos pesquisadores que analisaram os prontuários de mais de um milhão de americanos que tiveram infarto. A equipe descobriu que o índice de mulheres que chegaram ao hospital sem nenhuma dor no peito era bem maior do que o de homens. Segundo os médicos, essa diferença  é ainda mais acentuada em mulheres com menos de 55 anos. O resultado foi publicado na revista da Associação Médica Americana.
Para a vítima do infarto, a diferença entre a vida e a morte pode estar na rapidez do atendimento. Segundo o estudo, a dor no peito, sintoma mais comum em homens, faz com que eles sejam levados mais cedo para o hospital. Sem identificar os sinais do ataque cardíaco, as mulheres muitas vezes resolvem buscar ajuda tarde demais. Por isso a taxa de mortalidade entre elas é maior que a dos pacientes do sexo masculino. Os médicos ainda não sabem exatamente o que provoca essa diferença nos sintomas. Kimberly pediu socorro a tempo e recebeu dois stents no coração. Ela faz um alerta às mulheres: "Se você tem família, pessoas que dependem de você ou uma carreira que você ama, é preciso cuidar antes de si mesma. Ou você não estará aqui para cuidar de ninguém."
(Fonte:  http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/02/sintomas-de-infarto-sao-diferentes-em-homens-e-mulheres-diz-pesquisa.html0

HEPATITE C e EZETIMIBA (Zetia)

 
Uma molécula incorporada na membrana das células do fígado humano, responsável por ajudar na absorção do colesterol, também permite a entrada do vírus da hepatite C, o primeiro passo para a infecção.
Isso significa que o receptor de colesterol é um alvo novo e promissor para a terapia anti-viral contra a hepatite C.
Sobretudo porque, dizem os pesquisadores, já existe um medicamento aprovado para atuar sobre essa molécula receptora.
A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Illinois (EUA), e publicada na revista Nature Medicine.
Equilíbrio do colesterol
O vírus da hepatite C, ou HCV, ataca o fígado e gera inflamação.
A maioria das pessoas não apresenta sintomas logo após a infecção, e pode não saber que contraiu a hepatite C até que danos ao fígado apareçam, normalmente décadas depois.
Estudos anteriores mostraram que o colesterol está de alguma forma envolvido na infecção pelo HCV, embora os mecanismos ainda não estivessem claros.
Os pesquisadores suspeitaram que um receptor chamado NPC1L1, conhecido por ajudar a manter o equilíbrio do colesterol, poderia também ser o meio de transporte do vírus para o interior das células.
O receptor é comum no intestino de muitas espécies, mas é encontrado nas células do fígado apenas em seres humanos e chimpanzés, diz Susan Uprichard, coordenadora do estudo.
E estes primatas, segundo ela, são os únicos animais que podem ser infectados pelo HCV.
Ezetimiba
Agora, o grupo demonstrou que, desativar ou bloquear o acesso ao receptor NPC1L1 impede o vírus da hepatite C de entrar e infectar as células.
Bruno Sainz, que fez os experimentos, afirma que, como o receptor está envolvido no metabolismo do colesterol, ele já foi bem estudado.
Uma droga que foi "projetada especificamente e exclusivamente para atingir o NPC1L1" já existe e está aprovada para baixar os níveis de colesterol, conta ele.
A droga ezetimiba (aprovada pelo FDA dos EUA e vendida com o nome comercial de Zetia), ao alvejar perfeitamente o receptor, forneceu o método ideal para que os cientistas testassem o envolvimento do NPC1L1 na infecção pelo HCV.
Eles usaram a droga para bloquear o receptor antes, durante e após a inoculação com o vírus, em cultura de células e em um pequeno modelo animal, para avaliar o papel do receptor na infecção e o potencial da droga como um agente anti-hepatite.
A ezetimiba inibiu a infecção pelo HCV na cultura de células e nos camundongos transplantados com células do fígado humano.
Seis tipos de vírus da hepatite
Ao contrário de todas as drogas atualmente disponíveis, a ezetimiba foi capaz de inibir a infecção por todos os seis tipos de HCV.
Enquanto as drogas atuais são altamente tóxicas e, muitas vezes, não são toleradas por pacientes transplantados que estejam usando drogas imunossupressoras, a ezetimiba é bastante segura e tem sido utilizada a longo prazo, sem danos para os pacientes, para controlar o seu colesterol, comentou Uprichard.
Como o medicamento impede a entrada do vírus nas células, a ezetimiba pode ajudar a proteger o fígado da infecção.
Para os pacientes com hepatite C crônica, a ezetimiba poderia ser usada em combinação com as drogas atuais, sugerem os cientistas.
(Fonte:  http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=descoberto-ponto-entrada-hepatite-c-organismo&id=7465&nl=nlds

DIABETES PODE COMEÇAR NO INTESTINO

A ausência da enzima FAS (sintase do ácido graxo) permite que bactérias invadam as células saudáveis dos intestinos, criando uma inflamação que está na base da resistência à insulina e ao diabetes.[Imagem: Washington University School of Medicine]
Origem do diabetes
Cientistas da Universidade de Washington (EUA) fizeram uma descoberta surpreendente sobre a origem do diabetes.
Sua pesquisa sugere que os problemas de controle do açúcar no sangue - a marca registrada do diabetes - podem começar no intestino.
O novo estudo pode desconstruir teorias sustentadas há décadas sobre as causas e as origens da doença.
Como a insulina é produzida no pâncreas e o açúcar é armazenado no fígado, os cientistas têm procurado as causas do diabetes nesses órgãos. Mas ninguém havia prestado atenção nos intestinos.
Síntese dos ácidos graxos
Na nova pesquisa, os cientistas estudaram camundongos geneticamente modificados para serem incapazes de fazer a síntese dos ácidos graxos no intestino.
A chamada enzima FAS (fatty acid synthase) é crucial para a produção de lipídeos, sendo regulada pela insulina. Pessoas com diabetes têm defeitos na FAS.
Os camundongos sem a enzima FAS nos intestinos desenvolveram inflamação crônica no intestino, um forte previsor de diabetes.
"O diabetes pode de fato começar em seu intestino," diz Clay Semenkovich, coordenador do estudo. "Quando as pessoas se tornam resistentes à insulina, como acontece quando elas ganham peso, a FAS não funciona corretamente, o que provoca a inflamação que, por sua vez, pode levar ao diabetes."
Revestimento protetor do intestino
"Os camundongos tiveram mudanças substanciais em seu microbioma intestinal," diz Semenkovich. "Mas não foi a composição de micróbios no intestino que causou os problemas."
Em vez disso, explica o principal autor da pesquisa, Xiaochao Wei, os camundongos ficaram doentes por causa de um defeito na sintase de ácido graxo.
Os camundongos sem sintase do ácido graxo perderam o revestimento protetor do muco no intestino, que separa as células da exposição direta aos micróbios.
Isto permitiu que as bactérias penetrassem nas células saudáveis do intestino, fazendo os camundongos adoecerem.
"A sintase de ácido graxo é necessária para manter essa camada da mucosa intacta," diz Wei. "Sem isso, bactérias danosas invadem as células no cólon e no intestino delgado, gerando inflamação, e isto, por sua vez, contribui para a resistência à insulina e o diabetes."
Inflamação e resistência à insulina
A inflamação e a resistência à insulina reforçam-se mutuamente.
Substâncias inflamatórias podem causar resistência à insulina e inibir sua produção, ambos efeitos que interferem com a regulação do açúcar no sangue.
Por sua vez, sabe-se que a resistência à insulina causa inflamações.
Semenkovich e Wei dizem que é necessário muito mais estudos, mas eles sustentam que a FAS, juntamente com um componente-chave da mucosa intestinal, chamado MUC2, podem ser alvos potenciais para terapias do diabetes.
Eles agora pretendem estudar pessoas com diabetes, para ver se a FAS é alterada de forma semelhante com o que acontece nos modelos animais, gerando danos na camada de mucosa dos intestinos.
 (Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=diabetes-comecar-intestino&id=7467&nl=nlds)

COMPRADOR COMPULSIVO

Comprador compulsivo necessita de tratamento específico
A compra compulsiva é um distúrbio psicológico que possui caraterísticas diferentes das observadas em portadores de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e do Transtorno Bipolar. É o que revela uma pesquisa da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Devido aos sintomas distintos apontados pelos compradores complusivos, o estudo da psicóloga Tatiana Zambrano Filomensky defende o desenvolvimento de novos tratamentos voltados especificamente aos portadores do distúrbio, ao invés da aplicação dos métodos utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar.
Paciente tem deficiência no planejamento de ações e impulso de aquisição excessiva
A partir de questionários aplicados em pacientes, a pesquisa verificou que a principal característica do comprar compulsivo é uma falha em resistir ao impulso de comprar, que pode gerar prejuízos pessoais, financeiros e familiares. “O paciente apresenta uma deficiência no planejamento de suas ações e impulso de aquisição excessiva”, descreve Tatiana. “Desta forma, o comprador compulsivo não pensa nas consequências dos seus atos a longo prazo, levando em conta apenas a satisfação do momento de comprar”.
Entre os portadores de TOC, as características mais apontadas na pesquisa foram a repetição constante dos gestos de lavagem (preocupação com contaminação) e checagem. “No caso do Transtorno Bipolar, foram estudados os portadores do Tipo 1, o mais clássico, em que os períodos de mania e depressão são mais definidos, evitando a possibilidade de erro diagnóstico”, afirma Tatiana.  “O gasto excessivo é um dos sintomas do estágio de mania, que é o período de maior agitação e euforia nos bipolares”.
Diferenças
Segundo a psicóloga, a instabilidade afetiva dos portadores de transtorno bipolar pode levá-los a comprar compulsivamente no estado de mania. “Entretanto, nos compradores compulsivos, não é a perda de regulação do humor que os leva a comprar”, ressalta.
“A única aproximação verificada entre portadores de TOC e compradores compulsivos é a aquisição compulsiva, sintoma que está relacionado com o transtorno de armazenamento compulsivo ou hoarding”, conta Tatiana. “Apesar dessa interface, as características mais comuns apontadas nos dois transtornos são muito diferentes”.
Participaram da pesquisa 85 pessoas. Os compradores compulsivos vieram do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (Pró-AMITI) do Instituto de Psiquiátria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da FMUSP. O tratamento é realizado em conjunto com o dos portadores de outros distúrbios. Os pacientes com TOC e Transtorno Bipolar participam do Programa Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo (PROTOC) e do Programa de Transtorno Bipolar (PROMAN), também realizados pelo IPq. A pesquisa foi orientada pelo professor Hermano Tavares, da FMUSP.
De acordo com a psicóloga, as principais características dos compradores compulsivos são a falta de planejamento e o impulso de aquisição excessiva, o que revela sintomas próprios independentes dos verificadas em outros transtornos. “Isso deve ser considerado pela Medicina para desenvolver tratamentos específicos para a compra compulsiva”, ressalta Tatiana, “e não aplicar os métodos já utilizados nos pacientes de TOC e Transtorno Bipolar”.
Mais informações: e-mail tatizf@usp.br , com Tatiana Zambrano Filomensky
(Fonte:  http://www.usp.br/agen/?p=88619)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

VACINA NÃO CAUSA AUTISMO

CRIANÇAS PRECISAM SER VACINADAS!
Segundo um novo estudo, mercúrio não causa autismo. Essa é mais uma de muitas pesquisas que concluem que os níveis de mercúrio na urina de crianças com autismo não é superior aos níveis de mercúrio na urina de crianças sem a doença.
A ideia desacreditada que uma forma do mercúrio, chamada etilmercúrio, por vezes utilizada em vacinas, pode levar ao autismo levou à redução das taxas de vacinas e aumentos nos casos de doenças evitáveis no mundo, tais como sarampo e papeira.
Mas, mesmo quando o mercúrio deixou de existir nas vacinas de alguns países a partir de 2001, as taxas de autismo continuaram a aumentar.
Os pesquisadores coletaram amostras de urina de 54 crianças com transtornos do espectro do autismo, e compararam com outros três grupos: 115 crianças da população em geral, 28 crianças que frequentavam escolas especiais (principalmente por causa de dificuldades de aprendizagem), e 42 crianças que não tinham autismo, mas tinham um irmão com a condição.
Não houve diferenças, entre qualquer um dos grupos, na concentração de mercúrio encontrada na urina. Os pesquisadores também observaram que os testes de outros metais pesados, tais como o lítio, manganês, cádmio e chumbo, também foram os mesmos em todos os grupos.
Estudos anteriores demonstraram que o etilmercúrio, por vezes utilizados em vacinas, não pode atravessar a barreira sangue-cérebro.
Já uma forma de mercúrio que tem sido associada a problemas do sistema nervoso, chamado metilmercúrio, pode entrar no cérebro a partir do sangue.
Estudos anteriores que analisaram os níveis de mercúrio na urina em crianças com autismo tiveram resultados contraditórios, mas eles envolveram testes de urina de crianças que receberam tratamentos de quelação, o que reduz o nível de mercúrio e outros metais no sangue.
Tratamentos de quelação, que são às vezes impostos a crianças com base na ideia de que podem tratar o autismo ou melhorar os seus sintomas, podem representar riscos para a saúde das crianças.[MyHealthNewsDaily, Foto]
(Fonte: Natasha Romazoti - http://hypescience.com/vacinem-seus-filhos-mais-um-estudo-confirma-que-vacina-nao-causa-autismo/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29)

LUTO NÃO É DOENÇA!

Segundo editores da revista médica The Lancet, o sofrimento não é uma doença. Eles argumentam que tratar medicamente uma emoção humana normal é uma atitude não apenas perigosamente simplista, mas também falha.
Para os médicos tentados a prescrever pílulas, “seria melhor oferecer tempo, compaixão, memórias e empatia”, escrevem.
Os cientistas estão preocupados com movimentos que apareceram para categorizar emoções extremas como problemas que precisam de “conserto”.
Os temores foram provocados pela mais nova versão proposta pelos psiquiatras da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido como DSM-5. Embora este manual não seja utilizado por todos os psiquiatras do mundo, ainda é considerado influente.
Os cientistas também estão preocupados com as alterações propostas pela Organização Mundial de Saúde, para incluir uma categoria de “transtorno de dor prolongada” em sua Classificação Internacional de Doenças (CID-11). Esta classificação é usada por muitos psiquiatras.
Eles observaram que o projeto do DSM-5 contém a “não exclusão de luto” antes do diagnóstico de um “transtorno depressivo maior”.
Eles relatam que isso “significa que os sentimentos de tristeza profunda, insônia, choro, incapacidade de concentração, cansaço e falta de apetite, que continuem por mais de duas semanas após a morte de um ente querido, podem ser diagnosticados como depressão, em vez de ser considerada uma reação normal ao luto”.
Muitos especialistas não concordam em tratar a dor do luto medicamente, usando o tratamento rotineiro com antidepressivos.
“O sofrimento não é uma doença, é mais útil pensar no luto como parte do ser humano e uma resposta normal à morte de um ente querido. Para aqueles que estão sofrendo, os médicos fariam melhor se oferecessem tempo, compaixão, lembrança e empatia ao invés de pílulas”, argumentam.
A Drª. Astrid James, vice-editora da revista The Lancet, disse que parece “muito cedo” para classificar alguém como doente mental apenas duas semanas após a morte de um ente querido. Ela acrescenta: “Precisamos ter cuidado para não tornar apenas médicas experiências que na verdade fazem parte da vida normal, e assegurar que as pessoas possam lamentar uma morte ao invés de serem reprimidas ou tratadas”.[Telegraph]
(Fonte:  http://hypescience.com/luto-nao-e-doenca/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29)

INDUÇÃO AO ALCOOLISMO

Filmes que mostram o hábito representam um fator de risco maior do que ter pais que bebem ou ter acesso fácil à bebida alcoólica em casa

Astros que consomem uísque, vinho ou cerveja em um filme são uma força invisível, mas potente, que incentivam o consumo de álcool por jovens, afirma um estudo feito na Faculdade de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos. A pesquisa concluiu que a exposição a cenas com consumo de álcool no cinema é um fator de risco mais influente para que os adolescentes consumam bebida alcoólica do que pais que bebem ou o fácil acesso à bebida em casa. A análise foi publicada nesta semana no periódico BMJ Open, do British Medical Journal.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Comparing media and family predictors of alcohol use: a cohort study of US adolescents

Onde foi divulgada: revista British Medical Journal Open

Quem fez: Mike Stoolmiller, Thomas Wills, Auden McClure, Susanne Tanski, Keilah Worth, Meg Gerrarde e James Sargent

Instituição: Faculdade de Medicina de Dartmouth, Estados Unidos

Dados de amostragem: 6.522 jovens entre 10 e 14 anos

Resultado: Exposição a cenas de consumo de álcool no cinema foi o terceiro maior fator de risco para adolescentes começarem a beber, sendo responsável por 28% do início do consumo de álcool e 20% da mudança para o uso constante
O estudo realizou ligações confidenciais com mais de 6.500 americanos escolhidos aleatoriamente com idade entre 10 e 14 anos, que foram entrevistados mais de três vezes ao longo de dois anos. Os adolescentes foram questionados sobre que grandes filmes haviam assistido com cenas envolvendo álcool ou propagandas de bebidas, e também sobre sua personalidade, escola e vida familiar.
Uma lista com 50 filmes foi usada na entrevista a partir de uma escolha aleatória entre 500 sucessos recentes de bilheteria e mais outros 32 filmes que tinham arrecadado pelo menos 15 milhões quando o primeiro levantamento foi realizado.
Os pesquisadores avaliaram a exposição do álcool em filmes, baseado no consumo ou aquisição, real ou implícito, da personagem. Eles descobriram que os jovens ficaram, em média, expostos por quatro horas e meia. Muitos viram um total de mais de oito horas.
Resultados — Durante os dois anos de duração do estudo, a porcentagem dos participantes que passaram a consumir álcool cresceu de 11% para 25%. A proporção dos que começaram a beber excessivamente, definido como cinco ou mais doses consecutivas, subiu de 4% para 13%.
Os pesquisadores observaram que a exposição ao álcool em filmes correspondeu ao terceiro maior fator de risco para o consumo desse tipo de bebida entre adolescentes, sendo mais perigosa do que ter pais ausentes ou pais que bebem, ter muito dinheiro em mãos, ou ainda ter álcool disponível em casa. O principal fator de risco foi o consumo de álcool entre os colegas.
Filmes com cenas de consumo de bebida alcoólica foram responsáveis por 28% do início do consumo de álcool e 20% da transição para o seu uso constante. Além disso, os adolescentes que assistiram a mais filmes contendo álcool estavam duas vezes mais predispostos a começar a beber do que aqueles que foram menos expostos. Eles também estavam 63% mais predispostos a avançar para o seu consumo excessivo.
"No cinema, o álcool é tipicamente associado a situações positivas, sem efeitos negativos, e frequentemente são exibidas as marcas das bebidas, o que promove nos jovens tanto a identificação quanto a lealdade à marca", afirma o estudo. "A aquisição de uma mercadoria com propaganda de álcool, como uma peça de roupa com uma marca de bebida sobre ela, pode favorecer o processo".
No total, 61% dos filmes de Hollywood exibem o produto de alguma forma. Os produtores não podem usar tabaco, no entanto, não há nenhuma restrição para o uso de álcool. Pelo fato de mais da metade da receita de Hollywood vir da distribuição para outros países, sobretudo na Europa, Japão, Canadá, Austrália, Brasil e Coreia do Sul, os pesquisadores chamam a atenção para o poder do incentivo ao consumo de álcool se espalhar ao redor do mundo.