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Mais pacientes podem se favorecer da nefrectomia parcial para o câncer renal por meio de uma abordagem robótica minimamente invasiva
Urologistas do Henry Ford Hospital desenvolveram uma nova técnica que permite que procedimentos robóticos minimamente invasivos de nefrectomia parcial sejam padrão, e não uma exceção para pacientes com câncer renal.
A técnica Intracorporeal Cooling and Extraction (ICE) poupa o rim e permite que mais pacientes com câncer renal evitem a cirurgia aberta convencional, eliminando a necessidade de longas estadias hospitalares e proporcionando melhores resultados. O estudo foi publicado no periódico European Urology.
Segundo Craig Rogers, diretor do Renal Surgery at Henry Ford Hospital’s Vattikuti Urology Institute, o objetivo é proteger os rins de danos durante a nefrectomia parcial minimamente invasiva. “Do ponto de vista do câncer, também temos a segurança que removemos mais do tumor.”
Na última pesquisa, os cirurgiões utilizaram técnicas robóticas para operar sete pacientes com câncer renal entre abril e setembro de 2012. Em cada caso foi realizada uma nefrectomia parcial, em que apenas uma parte do rim canceroso foi removido.
“O que temos feito é utilizar um tipo especial de dispositivo chamado trocarte GelPoint, que torna mais fácil realizar o trânsito de materiais grandes para dentro e fora do abdome através de pequenas incisões durante a cirurgia minimamente invasiva”, diz Rogers.
Um dos motivos pelos quais não é dada a opção de uma nefrectomia parcial para mais pacientes é que a técnica é desafiadora para o cirurgião, sendo mais fácil retirar todo o rim. “Para executar a nefrectomia parcial com segurança os cirurgiões muitas vezes têm que apertar o fornecimento de sangue ao rim, que lhes permitam observar o tumor e cortá-lo em um campo sem sangue. Mas uma vez que o suprimento de sangue para o rim é cortado, em apenas 30 minutos o rim pode começar a sofrer danos irreversíveis. Ou seja, o cirurgião tem que estar tecnicamente preparado para remover o tumor e suturar o rim novamente em um período de tempo muito curto”.
Rogers afirma que está animado com a descoberta porque torna possível cortar o problema em seu núcleo real. “Agora podemos oferecer aos pacientes mais nefrectomias parciais com uma abordagem minimamente invasiva. Qualquer tecnologia que permite que os pacientes possam obter um melhor resultado, de forma menos invasiva, é algo que beneficia a todos.”
Fonte: Medcenter/Medical News Today
FONTE: http://revistaonco.com.br/noticias/mais-pacientes-podem-se-favorecer-da-nefrectomia-parcial-para-o-cancer-renal-por-meio-de-uma-abordagem-robotica-minimamente-invasiva/
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