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sábado, 19 de janeiro de 2013

VITAMINA D e MÃES OBESAS: SUPLEMENTAÇÃO?


Mães obesas passam menos vitamina D para os filhos

Estudo mediu a presença da vitamina no sangue materno e no cordão umbilical de recém-nascidos

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Embora mães obesas e com peso normal tenham apresentado níveis similares de Vitamina D, este nutriente esteve presente em menor quantidade nos recém nascidos de mães acima do peso (Jupiterimages)
Pesquisadores descobriram que existe uma relação entre a obesidade materna e a quantidade de vitamina D no cordão umbilical de recém nascidos. O estudo foi publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism e traz novas informações referentes a já conhecida relação inversa existente entre a quantidade de vitamina D e o aumento de gordura corporal em crianças, adolescentes e adultos. Ainda não se tinha notícias relacionadas aos recém-nascidos.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Maternal Obesity and Vitamin D Sufficiency Are Associated with Cord Blood Vitamin D Insufficiency

Onde foi divulgada: jornal The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism

Quem fez: Jami L. Josefson, Joseph Feinglass, Alfred W. Rademaker, Boyd E. Metzger, Dinah M. Zeiss, Heather E. Price and Craig B. Langman

Instituição: Ann and Robert H. Lurie Children's Hospital of Chicago

Dados de amostragem: 45 mães, com massas corpóreas normal e obesa, e respectivos bebês

Resultado: Mães obesas transferem menos vitamina D para os recém nascidos.
Tanto a obesidade materna como a deficiência de vitamina D durante a gravidez são comuns e estão associadas a resultados adversos da gravidez, que são complicações tais como cesariana, diabetes gestational, pré-eclâmpsia e baixo peso ao nascer. A pesquisa teve como objetivo determinar a relação entre os níves de vitamina D em mães e recém-nascidos, influenciada pela obesidade da mãe, e avaliar essas associações com o acúmulo de gordura do recém-nascido.
Para a realização do estudo foram recrutadas 46 mulheres grávidas saudáveis com índices de Massa Corpórea (IMC) normal e acima do limite, das quais foram coletadas amostras de sangue entre 36 e 38 semanas de gestação. Como a única fonte de vitamina D em recém-nascidos é o nutriente 25-hidroxivitamina D (25-OH D), transferido através da placenta materna, também foram coletadas amostras de sangue de cordões umbilicais no momento do parto. Os bebês ainda passaram por medidas antropométricas — que medem o tamanho, o peso e as proporções do corpo humano, através de medidas de rápida e fácil realização — em até 48 horas após o nascimento. 
Os resultados do estudo indicaram que a variação nos níveis de 25-OH D no sangue do cordão umbilical está relacionada a quatro fatores: o nível de 25-OH D da mãe, a obesidade materna, a idade da mãe e a acumulação de gordura no recém nascido. Embora ambos os grupos de mães tenham apresentado níveis de 25-OH D similares durante o fim da gravidez, recém nascidos de mães obesas tiveram nível de 25-OH D significantemente menor que recém nascidos de mães com peso normal.
"Os resultados podem indicar que as mulheres obesas grávidas não estão transferindo o nutriente 25-OH D para os bebês tão eficazmente como as mulheres magras, apesar de ambas terem quantidades equivalente da vitamina, consistente com a teoria da reduzida disponibilidade da vitamina D na obesidade", diz trecho do estudo.
A partir dessa conclusão, as obesas podem necessitar de maiores quantidades de suplementação de vitamina D para fornecer aos recém nascidos níveis suficientes do nutriente.
FONTE: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/maes-obesas-passam-menos-vitamina-d-para-os-filhos

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