Ronco traz mais risco do que o cigarro
Pessoas que roncam têm as artérias carótidas significativamente mais espessas
Ronco traz mais risco de ataque cardíaco do que cigarroShutterstock
O líder do estudo, Robert Deeb, do Hospital Henry Ford, em Detroit, chamou atenção ao dizer que o ronco é muito mais que um incômodo sonoro na hora de dormir. "Os pacientes precisam procurar tratamento, da mesma forma que fariam se tivessem apneia do sono, pressão alta ou outros fatores de risco para doença cardiovascular", justificou. "Então, em vez de chutar o seu parceiro na cama ou passar noites sem dormir dando cotoveladas nele, procure tratamento médico”, concluiu.
Da Redação vivabem@band.com.br
Quem costuma roncar durante a noite corre mais risco de ter ataques cardíacos e AVC (Acidente Vascular Cerebral) do que fumantes, obesos ou pessoas com colesterol alto. Uma pesquisa publicada pelo jornal “Daily Mail” mostrou que quem ronca é mais propenso a ter anormalidades na artéria carótida, que fornece sangue oxigenado ao cérebro.
Essa condição causa endurecimento das artérias, o que aumenta o risco de ataques cardíacos e hemorragias cerebrais, segundo os cientistas. Apesar de o ronco ser mais comum em pessoas que estão acima do peso, estima-se que 40% dos homens e 24% das mulheres costumam emitir o barulho durante o sono.
Há muitos anos, cientistas fizeram uma relação entre o ronco e as doenças cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames. Mas agora cientistas alertam que essas complicações podem ser muito mais graves à saúde do que se imagina. O estudo apresentado na reunião Combined Sections Meeting of the Triological Society, no Arizona, mostra que as vibrações do ronco podem causar trauma e consequente inflamação na artéria carótida.
O levantamento avaliou 54 pacientes com idades entre 18 e 50 anos. Eles responderam a um questionário sobre ronco e fizeram exames para medir a espessura das artérias. O resultado mostrou que pessoas que roncavam tinham as artérias carótidas significativamente mais espessas do que as com sono tranquilo.
O líder do estudo, Robert Deeb, do Hospital Henry Ford, em Detroit, chamou atenção ao dizer que o ronco é muito mais que um incômodo sonoro na hora de dormir. "Os pacientes precisam procurar tratamento, da mesma forma que fariam se tivessem apneia do sono, pressão alta ou outros fatores de risco para doença cardiovascular", justificou. "Então, em vez de chutar o seu parceiro na cama ou passar noites sem dormir dando cotoveladas nele, procure tratamento médico”, concluiu.
FONTE: http://vivabem.band.uol.com.br/saude/noticia/?id=100000570160
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