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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

ETANERCEPTE: BIOSSIMILAR brasileiro e equivalente ao BRENZYS

Fiocruz lança seu primeiro biossimilar, o etanercepte.

Redação do Diário da Saúde

Fiocruz lança seu primeiro biossimilar, o etanercepte
O medicamento biossimilar também é um produto biológico e, como tal, segue o mesmo rigor científico de avaliação presente na produção do medicamento biológico de referência.
[Imagem: Bio-Manguinhos/Fiocruz]
Etanercepte
A Fiocruz, por meio do seu Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), lançou o seu primeiro biossimilar para uso no Sistema Único de Saúde (SUS).
O etanercepte, que é um medicamento biossimilar, é também um produto biológico e, assim, segue o mesmo rigor científico de avaliação presente na produção do medicamento biológico de referência.
Equivalente ao comercial Brenzys® é um medicamento indicado para uso por pacientes adultos em tratamento de artrite reumatoide, espondilite anquilosante e artrite psoriásica.
A comprovação da eficácia e segurança desse medicamento possibilitou sua aprovação por agências reguladoras de vários países da Ásia, Europa e EUA. No Brasil, a Agência de Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliou os testes de comparabilidade realizados frente ao medicamento de referência, e a comprovação da qualidade do etanercepte garantiu a concessão do registro do medicamento.
Parcerias
As Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) são políticas públicas que buscam a cooperação entre instituições públicas e entidades privadas para desenvolvimento, transferência, absorção de tecnologia e capacitação produtiva do país.
Para esse arranjo produtivo, a empresa parceira sul-coreana Samsung Bioepis fornecerá toda tecnologia de produção do medicamento para o laboratório público Bio-Manguinhos - unidade da Fiocruz responsável pela produção de imunobiológicos - e a Bionovis, empresa privada brasileira que atua na pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de biofármacos de alta complexidade.
A importação do medicamento é a primeira etapa estabelecida pela parceria, que tem prazo para absorção da tecnologia de dez anos. Uma vez concluído o processo de transferência, os laboratórios parceiros realizarão a produção no Brasil.

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