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domingo, 28 de agosto de 2011

DIABETES TIPO 2 e INATIVIDADE FÍSICA

                                       
Inatividade física pode desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da diabetes tipo 2, de acordo com uma nova pesquisa.
John Thyfault, professor assistente na Universidade de Missouri, Dep. de Nutrição e Fisiologia do Exercício e Medicina Interna, estudou a relação entre baixos níveis de atividade física e níveis elevados de glicose pós-prandial, que se refere aos picos de açúcar no sangue que ocorrem após uma refeição. O nível de glicose pós-prandial, que tem sido associado com aumento da incidência de doença cardiovascular e morte, também é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2.  
O que Thyfault encontrou durante o monitoramento dos níveis de atividades e de dietas saudáveis ​​de adultos jovens moderadamente ativos, foi que aquelas pessoas que reduziram suas atividades físicas pela metade  durante três dias, viram duplicar seus níveis de glicose pós-prandial.
"Nós agora temos evidências de que atividade física é uma parte importante da manutenção diária dos níveis de glicose", disse Thyfault. 
"Mesmo no curto prazo, reduzir a atividade diária e cessar o exercício regular provoca alterações agudas no corpo associadas com diabetes e que podem ocorrer antes ganho de peso e o desenvolvimento da obesidade. Este estudo mostra que a atividade física tem impacto direto sobre questões de saúde que são preveníveis​​", concluiu.
O estudo está sendo publicado em
Medicine & Science in Sports & Exercise.
(Fonte: Texto de Allyson Cerra - 
http://www.drugstorenews.com/article/physical-inactivity-type-2-diabetes-linked-new-research?utm_source=GoogleNews&utm_medium=Syndication&utm_campaign=ManualSitemap)

2 comentários:

  1. UMA PESSOA COM DIABETES TIPO DOIS PODE ALCANÇAR A CURRA , OU PELA MEDICINA TERA QUE VIVER COM ELE PARA SEMPRE ?

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    1. Cara Cleuza,
      De passagem pelo Brasil para participar do 30º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, que aconteceu em Goiânia entre 7 e 10 de novembro/12, o Diretor do Joslin Diabetes Center, um dos principais centros de referência do mundo em diabetes, e professor da Universidade Harvard, Enrique Caballero concedeu uma entrevista e respondeu:
      - Por que o número de diabéticos não para de crescer?
      "Em primeiro lugar, acredito que há uma predisposição genética para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 no Brasil. Isso acontece na população latina em geral. O Brasil combina diferentes fatores, do ponto de vista racial: há combinações de genes indígenas e negros, por exemplo. O que sabemos é que existe a resistência à insulina, e essa resistência é determinada geneticamente. Na população brasileira, as células beta [produtoras de insulina no pâncreas] tendem a ficar mais cansadas de maneira mais fácil, comparando a outras populações não latinas. Essa combinação de resistência à insulina com uma a disfunção das células beta está mantendo o diabetes tipo 2 em ascensão.
      - Estamos perto da cura?
      Um dos principais objetivos do Joslin Diabetes Center é encontrar a cura. Mas ainda não estamos lá. Tanto para o diabetes tipo 1 como para o 2, o principal problema é que as células do pâncreas se cansam, elas não trabalham muito bem. A cura para o diabetes seria encontrar uma maneira que faça com que as células do pâncreas não se cansem, ou que se seja capaz de produzir novas células. O que se pode fazer são transplantes de ilhotas [conjunto de células unidas em formato de uma esfera] para o pâncreas. Uma outra abordagem que vem sendo estudada é o uso de células-tronco, que são induzidas a se transformarem em novas células produtoras de insulina no pâncreas".
      Cleuza, no topo da página há um quadro para você poder pesquisar assuntos neste blog. Digite "diabetes" e verá que há muita coisa para se ler e entender esta doença e como podemos enfrentá-la com tranquilidade.
      Com certeza, a mudança no estilo de vida é fundamental: atividade física é imprescindível, alimentação controlada e só depois a medicação, se necessária.
      Comer bem, fazer atividade física e não precisar tomar nenhum tipo de remédio não é o que todo mundo quer?
      Perseverança!
      Um abraço.
      Joni

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