Inatividade física pode desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da diabetes tipo 2, de acordo com uma nova pesquisa.
John Thyfault, professor assistente na Universidade de Missouri, Dep. de Nutrição e Fisiologia do Exercício e Medicina Interna, estudou a relação entre baixos níveis de atividade física e níveis elevados de glicose pós-prandial, que se refere aos picos de açúcar no sangue que ocorrem após uma refeição. O nível de glicose pós-prandial, que tem sido associado com aumento da incidência de doença cardiovascular e morte, também é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2.
John Thyfault, professor assistente na Universidade de Missouri, Dep. de Nutrição e Fisiologia do Exercício e Medicina Interna, estudou a relação entre baixos níveis de atividade física e níveis elevados de glicose pós-prandial, que se refere aos picos de açúcar no sangue que ocorrem após uma refeição. O nível de glicose pós-prandial, que tem sido associado com aumento da incidência de doença cardiovascular e morte, também é um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2.
O que Thyfault encontrou durante o monitoramento dos níveis de atividades e de dietas saudáveis de adultos jovens moderadamente ativos, foi que aquelas pessoas que reduziram suas atividades físicas pela metade durante três dias, viram duplicar seus níveis de glicose pós-prandial.
"Nós agora temos evidências de que atividade física é uma parte importante da manutenção diária dos níveis de glicose", disse Thyfault.
"Nós agora temos evidências de que atividade física é uma parte importante da manutenção diária dos níveis de glicose", disse Thyfault.
"Mesmo no curto prazo, reduzir a atividade diária e cessar o exercício regular provoca alterações agudas no corpo associadas com diabetes e que podem ocorrer antes ganho de peso e o desenvolvimento da obesidade. Este estudo mostra que a atividade física tem impacto direto sobre questões de saúde que são preveníveis", concluiu.
O estudo está sendo publicado em Medicine & Science in Sports & Exercise.
O estudo está sendo publicado em Medicine & Science in Sports & Exercise.
(Fonte: Texto de Allyson Cerra -
http://www.drugstorenews.com/article/physical-inactivity-type-2-diabetes-linked-new-research?utm_source=GoogleNews&utm_medium=Syndication&utm_campaign=ManualSitemap)
UMA PESSOA COM DIABETES TIPO DOIS PODE ALCANÇAR A CURRA , OU PELA MEDICINA TERA QUE VIVER COM ELE PARA SEMPRE ?
ResponderExcluirCara Cleuza,
ExcluirDe passagem pelo Brasil para participar do 30º Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, que aconteceu em Goiânia entre 7 e 10 de novembro/12, o Diretor do Joslin Diabetes Center, um dos principais centros de referência do mundo em diabetes, e professor da Universidade Harvard, Enrique Caballero concedeu uma entrevista e respondeu:
- Por que o número de diabéticos não para de crescer?
"Em primeiro lugar, acredito que há uma predisposição genética para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 no Brasil. Isso acontece na população latina em geral. O Brasil combina diferentes fatores, do ponto de vista racial: há combinações de genes indígenas e negros, por exemplo. O que sabemos é que existe a resistência à insulina, e essa resistência é determinada geneticamente. Na população brasileira, as células beta [produtoras de insulina no pâncreas] tendem a ficar mais cansadas de maneira mais fácil, comparando a outras populações não latinas. Essa combinação de resistência à insulina com uma a disfunção das células beta está mantendo o diabetes tipo 2 em ascensão.
- Estamos perto da cura?
Um dos principais objetivos do Joslin Diabetes Center é encontrar a cura. Mas ainda não estamos lá. Tanto para o diabetes tipo 1 como para o 2, o principal problema é que as células do pâncreas se cansam, elas não trabalham muito bem. A cura para o diabetes seria encontrar uma maneira que faça com que as células do pâncreas não se cansem, ou que se seja capaz de produzir novas células. O que se pode fazer são transplantes de ilhotas [conjunto de células unidas em formato de uma esfera] para o pâncreas. Uma outra abordagem que vem sendo estudada é o uso de células-tronco, que são induzidas a se transformarem em novas células produtoras de insulina no pâncreas".
Cleuza, no topo da página há um quadro para você poder pesquisar assuntos neste blog. Digite "diabetes" e verá que há muita coisa para se ler e entender esta doença e como podemos enfrentá-la com tranquilidade.
Com certeza, a mudança no estilo de vida é fundamental: atividade física é imprescindível, alimentação controlada e só depois a medicação, se necessária.
Comer bem, fazer atividade física e não precisar tomar nenhum tipo de remédio não é o que todo mundo quer?
Perseverança!
Um abraço.
Joni