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domingo, 7 de agosto de 2011

PRÓSTATA - MÉTODOS MENOS INVASIVOS

Notícias 2010
   
HC DESENVOLVE TÉCNICA POUCO
INVASIVA PARA TRATAR PRÓSTATA
Realizada com anestesia local e sem internação, procedimento corrige problema que afeta 50% dos homens acima dos 50 anos.
Cerca de 50% dos homens com idade acima de 50 anos desenvolvem hiperplasia prostática benigna – aumento da próstata, que causa dores e dificuldade para urinar – e precisam de cirurgia para corrigir o problema.
Uma nova técnica, aplicada pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, bem menos invasiva que a cirurgia convencional, está apresentando excelentes resultados em pacientes com grau máximo da doença (todos usavam sondas para urinar): de dez pacientes tratados, nove voltaram a urinar naturalmente nos dias posteriores.
O procedimento, que é feito com anestesia local e não exige internação, é chamado de embolização das artérias da próstata. De acordo com o urologista Alberto Antunes, do Instituto Central do HC, com a idade, a próstata cresce comprimindo a uretra, o que traz dificuldades de urinar. “O novo procedimento é simples”, relata, explicando que um cateter é introduzido pela virilha e chega à próstata, injetando microbolinhas, que fecham parcialmente as artérias da glândula. “Sem o sangue, que serve de alimento, a próstata diminui de tamanho e pára de comprimir a uretra”.
O sucesso do tratamento do HC já está publicado em revistas científicas internacionais. “A embolização é usada há mais de uma década em tratamentos de miomas uterinos e outros tumores. Só agora é que se demonstrou que também pode funcionar na próstata”, observa Antunes.
Segundo ele, o próximo passo será usar a embolização em pacientes com grau moderado (queixa urinária, mas sem retenção) e que esteja usando remédios. “Queremos evitar que idosos usem mais um medicamento, que pode ter efeitos colaterais como queda de pressão, tontura e fraqueza”, analisa o médico.
O diagnóstico da hiperplasia é feito por meio do toque renal, para avaliação do tamanho e da consistência da próstata, além do exame de sangue (PSA) .
Nem sempre o volume da próstata corresponde à gravidade dos sintomas. Há pacientes com próstatas pouco aumentadas, mas com sintomatologia acentuada e vice-versa. Daí a importância de um exame bem feito.

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2 comentários:

  1. Apenas aí em São Paulo existe este tratamento, ou em outras cidades brasileira?

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    Respostas
    1. Eu não sei a resposta. SE encontrar algo, informo-o, ok?
      Honra tê-lo por aqui.
      Joni

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