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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

OS BRUTOS TAMBÉM AMAM

 
Um título de um faroeste clássico da década de 50 dizia que os brutos também amam. Apesar disso, o tempo passa e esta imagem de um homem responsável por façanhas físicas segue inibindo o pensamento de um sujeito capaz de se expressar emocionalmente. 
Contra este estigma Ricardo Nort leva a sua carreira como levantador de peso uma bandeira que prega o contrário, através de gestos que visam demonstrar que o status de "mais forte do Brasil" pode conviver com um perfil intelectual.
Nort representou o Brasil na edição de 2010 do "The World’s Strongest Man" (O Homem mais Forte do Mundo) e mantém uma rotina de treinamento pesado, que o prepara para desafios como erguer troncos, levantar eixos de carroças e puxar veículos de grande porte. Mas, paralelamente, o atleta radicado em Florianópolis faz questão de se esforçar para expressar o seu lado menos rústico.
"Eu toco piano. É até engraçado, porque derruba aquele estereótipo de que um cara forte é burro, tem a cabeça encolhida. Além disso eu falo quatro línguas, sou formado na universidade em educação física", afirma Nort, campeão do "Mais Forte do Brasil" duas vezes, em 2007 e 2008.
Na última semana, o norte-americano Derek Poundstone esteve em São Paulo para participar de um evento. Vice-campeão do "Homem Mais Forte do Mundo" em 2008, o visitante disse acreditar que em breve o Brasil pode ter um atleta na elite da modalidade e apontou o nome de Ricardo Nort como referência atual.
(Fonte: Texto de Bruno Freitas - http://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/08/18/mais-forte-do-brasil-toca-piano-para-derrubar-rotulo-de-brutamontes-sem-cerebro.htm)

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