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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

TORCICOLO CONGÊNITO

A fisioterapeuta Marcia Aoki em sessão com Rafael Campos, de sete meses:
exercícios manuais, alongamento e termoterapia
Uma dor incômoda que impede a movimentação do pescoço, o torcicolo, quase sempre tira o sono de quem o tem e obriga uma visita ao fisioterapeuta. O que pouca gente sabe é que o problema não atinge apenas adultos.
Em sua forma congênita, o torcicolo pode ser percebido em um a cada 250 recém-nascidos e, na maioria das vezes, é motivado pelo mau posicionamento do bebê no ambiente intrauterino, o que diminui a oxigenação para o músculo do pescoço chamado de esternocleidomastóideo.
''A criança inclina a cabeça para um lado e roda o rosto para o outro. Este é o melhor jeito de a mãe identificar o problema, já que ela vai ver que o filho fica com o pescoço apenas para um lado e o rosto em sua contra lateral'', explica a fisioterapeuta Marcia Aoki.
Notar o problema nem sempre é fácil, já que os bebês têm a tendência de apresentar um pescoço ''mole'', porém a fisioterapeuta destaca que é fundamental para os pais observarem se a criança possui algum sintoma. De acordo com ela, 97% dos torcicolos descobertos até os três meses de idade são solucionados apenas com o tratamento fisioterápico.
''Além do posicionamento do pescoço, uma das maneiras mais comuns de se notar o problema é a hora da mamada. A criança só pede um lado, porque quando vai para o outro peito, sente muita dor e chora'', aponta Marcia.
O tratamento, segundo a fisioterapeuta, envolve exercícios manuais, alongamento, posicionamento, termoterapia (uso de bolsas térmicas na região afetada) e estímulos elétricos. Para um bom resultado, no entanto, a participação dos pais é fundamental, de acordo com Marcia. ''Os pais devem tomar uma série de cuidados em casa. Segurar o filho de maneira correta e posicionar o berço em uma posição em que ele rode a cabeça para o lado oposto ao do torcicolo são algumas das dicas'', diz.
A profissional alerta que o tratamento é fundamental e pode evitar problemas mais sérios, como o aparecimento de assimetria craniana e facial, além da escoliose.
(Para ler o texto completo de Vinicius Fonseca, acesse o link: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--1343-20110912)

8 comentários:

  1. Dra márcia gostaria de saber se é de londrina. Se for preciso do seu telefone.

    Obrigada
    Jane

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  2. Olá.
    Com certeza, ela é de Londrina. Tentei conseguir o endereço mas não consegui.
    Sugiro ligar para a Folha de Londrina e falar com o jornalista Vinicius Fonseca (que já entrevistou a fisioterapeuta mais de uma vez).
    Boa sorte.
    Joni

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  3. É fisioterapeutas o nome dela é Márcia.aoki londrina Pr a clinica que ela trabalha chama se memphys na rua do cardioclinica perto do moringao e do zerão. Espero ter ajudado

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  4. Olá.
    Agradeço a sua intervenção.
    Com certeza, ajudou!
    Um abraço.
    Joni

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  5. Olá, minha filha também teve torcicolo congênito e fizemos exercícios de fisioterapia, mas sua cabecinha acabou ficando assimétrica por causa do apoio viciado... Ela teve que usar uma órtese (espécie de capacetinho) que corrigiu essa assimetria. A clínica que faz essas órtese é a Cranial Care e fica em São Paulo (www.cranialcare.com.br).

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    1. O meu neto também usou esta órtese (capacetinho) e o resultado foi satisfatório.
      Um abraço.Joni

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  6. Bom dia Dr., tenho meu sobrinho que tem 5 meses e ele é molinho não consegue firmar o pescoço, os médicos estao fazendo exames, mas o que a senhora acha. Por favor me mande e-mail. herbertmarcia@hotmail.com

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  7. Ela foi essencial no tratamento da minha filha, foi um ano de tratamento, mas tudo valeu a pena, hoje aos três anos ela está perfeita!

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