Existem poucas pesquisas relacionando sexualidade feminina ao diabetes. Acredita-se que na mulher, uma alta taxa de glicose no sangue pode causar irritação vaginal e que o controle inadequado da doença restringe o fluxo de sangue para a vagina, causando secura. Com lubrificação demorada e/ou inadequada, ocorre a diminuição da excitação e pode provocar dor. Em mulheres com neuropatia diabética, é provável que haja dificuldades também em atingir o orgasmo.
Como a depressão e ansiedade acompanham o diagnóstico inicial do diabetes, isso pode influenciar diminuindo o desejo. Pacientes acima do peso também podem se sentir menos atraentes e perder o desejo sexual. Algumas mulheres temem até uma crise de hipoglicemia durante o ato sexual.
Independente do diabetes, a menopausa pode interferir na sexualidade - quando não há terapia de reposição hormonal adequada -, além de medicamentos que podem, como efeito colateral, diminuir a libido (antidepressivos, tranquilizantes, anti-hipertensivos e pílulas anticoncepcionais).
Quem tem diabetes convive com algumas diferenças desde a menarca (primeira menstruação) que, em algumas mulheres, pode ocorrer mais tarde do que em outras, tendo ainda ciclos menstruais irregulares. Há, ainda, mudanças na necessidade de insulina, que pode aumentar no período pré-menstrual.
Caso alguém sofra de alguma disfunção sexual, nada melhor do que procurar ajuda médica.
(Fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=5267 )
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