Ao longo da última década, foi relatado que
numerosas doenças não-esqueléticas poderiam estar associadas à deficiência de vitamina D, incluindo o diabetes mellitus tipo 2 (DM2). Diferentes estudos
forneceram evidências de que a vitamina D pode desempenhar um papel funcional na
tolerância à glicose através dos seus efeitos sobre a
secreção de insulina e a sensibilidade à insulina.
Este estudo, publicado pelo periódico Diabetology
and Metabolic Syndrome, avaliou os efeitos da suplementação de vitamina D na resistência à insulina no DM2.
Cem pacientes com DM2 (70 mulheres e 30 homens),
com idades entre 30 e 70 anos, participaram do estudo. Eles estavam em dieta
apenas ou em uso de metformina como monoterapia ou de metformina associada à glibenclamida ou à
repaglinida. Os participantes foram avaliados quanto à clínica e a bioquímica.
Foram dosadas a insulina
sérica, a concentração de 25(OH)D e o
HOMA-IR (Homeostasis Modelo f Assessment - Insulin Resistance). Todas as
medições foram realizadas no início e no final do estudo. Os doentes receberam
50.000 unidades internacionais de vitamina D3, via oral, por semana, durante oito
semanas. Após análises estatísticas, os resultados foram analisados por meio de
ensaios descritivos e uma comparação entre as variáveis foi feita, quando
apropriado.
Os dados mostraram melhorias significativas na glicemia plasmática de jejum, na insulinemia de jejum
e nas médias do HOMA-IR após o tratamento com a vitamina D, sugerindo que a suplementação de vitamina D pode reduzir a resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.
NEWS.MED.BR, 2013. Vitamina D pode ter um papel importante
na redução da glicemia de jejum, insulina e HOMA-IR em pacientes diabéticos
tipo 2, como sugere estudo publicado pelo Diabetology and Metabolic Syndrome. Disponível em:
.
Acesso em: 11 mai. 2013.
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