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domingo, 12 de maio de 2013

DIABETES TIPO 2: POPULAÇÃO EM RISCO


Diabetes tipo 2: 10% dos brasileiros correm alto risco de desenvolver a doença

Segundo pesquisa, 60% desta parcela da população não sabe que está em situação de risco e que pode desenvolver a doença em algum momento da vida

Diabetes: Quatro em cada cinco pessoas com a doença vivem em países de baixa ou média renda
Diabetes: parte dos brasileiros acredita erroneamente que a doença é contagiosa (Thinkstock)
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira aponta que 10% dos brasileiros correm alto risco para desenvolver o diabetes tipo 2. Segundo os dados, levantados pelo Instituto Ipsos e por uma empresa farmacêutica, essa parcela populacional tem três ou mais fatores de risco para a doença — como sobrepeso, sedentarismo e alimentação inadequada. Ainda de acordo com o levantamento, entre esses 10%, cerca de 60% não sabe que está em situação de risco.
A pesquisa foi realizada com 1.103 pessoas, de áreas urbanas e rurais de todas as regiões do país, entre junho e julho de 2012. Foram entrevistados homens e mulheres, com idades entre 16 anos e 70 anos, de todas as classes sociais. Entre os fatores de risco para o diabetes tipo 2 listados pelo estudo estão idade, índice de massa corporal (IMC — calcule aqui seu IMC), sedentarismo, alimentação inadequada, hipertensão, níveis elevados de glicose no sangue e histórico familiar para a doença.
De acordo com o levantamento, 70% dos brasileiros consideram o diabetes uma doença grave — 24% acham que a doença é muito grave. Quase 90% dos brasileiros têm conhecimento de que podem já ter a doença, mesmo que ainda não tenham sido diagnosticados. Os dados mostraram ainda que cerca de 30% das pessoas acreditam erroneamente que o diabetes é uma doença contagiosa e infecciosa, e que 59% acreditam, também de maneira errada, que a doença pode desaparecer se a pessoa começar a ter uma vida mais saudável.
Segundo o médico Balduíno Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o estudo estima que 13,4 milhões de brasileiros têm a doença, tanto a tipo 1 quanto a tipo 2. "Os números de óbitos têm aumentado no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste", diz o médico. Nessas regiões mais pobres, diz, as condições de tratamento e de prevenção são deficientes.

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