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sábado, 13 de novembro de 2010

VICIADOS NO ENVIO DE SMS

MENSAGENS DE TEXTO, VIA CELULAR
Adolescentes que enviam mais de 120 SMS (mensagens de texto de celular) por dia tendem a fazer mais sexo e a usar mais drogas e álcool do que aqueles que não mandam tantas mensagens, revelou uma pesquisa nesta terça-feira (9). O exagero no uso de SMS é mais comum entre meninas, minorias, crianças cujos pais têm baixa escolaridade e estudantes filhos de mães solteiras, revelou a pesquisa.
Scott Frank, chefe da pesquisa, disse que isso mostra que um número significativo de adolescentes é suscetível à pressão dos amigos e tem pais permissivos ou ausentes.
Para o professor de epidemiologia e bioestatística da Case Western Reserve University School of Medicine, “se os pais estão monitorando as mensagens de SMS e as atualizações em redes sociais provavelmente estão acompanhando as outras atividades também”.
O estudo foi feito no ano passado em 20 escolas públicas de ensino médio na região de Cleveland, nos Estados Unidos e contou com a participação de mais de 4.200 estudantes, que preencheram questionários sigilosos.
Segundo a pesquisa, um em cada cinco estudantes era “viciado” no envio de SMS e um em cada nove em redes sociais -, gente que passa pelo menos três horas em sites como o Facebook. Aproximadamente 25% deles eram viciados nas duas plataformas de comunicação.
A pesquisa revelou também que aqueles que enviam mais de 120 mensagens de SMS por dia têm quase três vezes e meia mais chances de ter feito sexo com seus colegas do que aqueles que não mandam tantas assim.
Eles também são mais suscetíveis de se meter mais em lutas físicas, tomar bebidas alcoólicas até ficar bêbados, usar drogas ilícitas ou tomar remédios sem receita.
Este é um dos primeiros estudos a fazer a relação entre o uso de redes sociais e mensagens de texto e o sexo e outros comportamentos de risco.
Os autores da pesquisa explicam que isso não quer dizer que o uso excessivo de mensagens de texto leve a sexo, bebidas e drogas, mas que existe uma possível relação entre o envio exagerado de SMS e comportamentos de risco. (Fonte: R7/ABEAD)

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