Cinetose é o nome utilizado para caracterizar um tipo de tontura observada durante o movimento. Pode aparecer durante o uso de meios de transporte como avião, carro, ônibus, barcos, ou brinquedos de parques infantis como gira-gira, balanços e gangorras. Decorre de uma hipersensibilidade do labirinto desde o nascimento que pode persistir na vida adulta ou ser adquirida como decorrência de outras patologias que acometem o ouvido.
O indivíduo pode apresentar mal-estar, náuseas, vômitos, sonolência, fraqueza, tonturas e dor de cabeça à movimentação linear ou angular. Pode ter um componente genético. No caso específico dos carros geralmente são mais intensas ao viajar no banco traseiro e melhoram quando na frente ao lado do motorista.
O tratamento divide-se em agudo e crônico. O preventivo agudo consiste no uso de medicamentos antes de iniciar a viagem e até um dia após em alguns casos. Há necessidade da medicação às vezes para reduzir a crise quando esta já foi desencadeada.
A longo prazo pode-se minimizar ou resolver os sintomas de vez. Devemos tratar as doenças associadas que predispõe aos quadros de cinetose e realizar um tratamento específico chamado de reabilitação vestibular, feito por fonoaudiólogos em conjunto, em alguns casos, com fisioterapeutas, após avaliação adequada por otorrinolaringologistas e neurologistas. Consiste em protocolos de exercícios que visam acostumar o organismo ou inibir as reações aos movimentos através de estímulos corporais e visuais.
FONTE: Claudia Vaz - otorrinolaringologista (Londrina) - http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--4499-20120529
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