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sexta-feira, 25 de maio de 2012

ÓLEO DE ABACATE






Uma série de fatores ambientais - como poluição, fumaça 
de cigarro e radiação - podem transformar as moléculas 
de oxigênio encontrados nas mitocôndrias, as fontes de energia 
das células, em radicais livres.
Essas moléculas instáveis destroem moléculas importantes
 para a formação das células, tais como lipídeos, proteínas
 e até mesmo o DNA, transformando-as também em radicais livres.
Este fenômeno destrutivo está associado com o envelhecimento,
 mas ocorre também em uma variedade de doenças, incluindo
 a hipertensão e o diabetes.
Em busca dos antioxidantes
Isso tem motivado cientistas em todo o mundo a procurar 
substâncias que reforcem a resistência das células aos efeitos 
nocivos dos radicais livres.
Muitos estudos de antioxidantes - moléculas que combatem
os radicais livres - presentes em frutas e legumes, como 
cenouras e tomates, têm sido concluídos com resultados pouco
 encorajadores.
"O problema é que os antioxidantes nessas substâncias não
conseguem entrar nas mitocôndrias. Com isso, os 
radicais livres danificam as mitocôndrias, fazendo a produção
 de energia da célula parar, e ela entra em colapso e morre," 
explica Christian Cortés-Rojo, da Universidade de Michoacán (México).
Mas o próprio Cortés-Rojo tem as primeiras boas notícias
 na área.
Seus estudos revelaram que o óleo de abacate tem efeitos
protetores contra os radicais livres nas mitocôndrias.
Os resultados reforçam conclusões de outro estudo 
realizado recentemente no Brasil:
Óleo de abacate
Segundo o pesquisador, o óleo de abacate permitiu 
que células de levedura sobrevivessem à exposição a altas 
concentrações de ferro, que produz uma enorme quantidade
 de radicais livres,
"mesmo em níveis mais elevados do que os encontrados
 em algumas doenças humanas."
"Esses resultados podem ser atribuídos ao fato de que o
 óleo de abacate acelera a respiração da mitocôndria, o
 que indica que o uso de nutrientes para a produção de 
energia para as funções celulares continua a ser eficaz, mesmo 
em células atacadas pelos radicais livres," explica o pesquisador.
"Em alguns países do Mediterrâneo, a pequena ocorrência
 dessas doenças, ou mesmo a inexistência delas, têm sido 
associadas com o alto consumo de óleo de oliva," explica ele.
"O azeite tem uma composição de gordura similar à encontrada 
no óleo de abacate. Portanto, o óleo de abacate poderia
 eventualmente ser chamado de azeite de oliva das Américas," concluiu.
FONTE:





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