Rupp disse, durante um fórum de saúde no Rio de Janeiro, que o remédio T-DM1
permitiu reduzir o tamanho dos tumores e aumentar a esperança de vida das
pacientes que apresentavam o tipo de câncer de mama mais agressivo (HER2
positivo) em estado avançado.
"O remédio ataca diretamente a célula cancerígena e a mata, por isso seria
desnecessário o uso de quimioterapia, o que evitaria efeitos colaterais como a
perda de cabelo", afirmou Rupp no fórum organizado pela companhia suíça.
O diretor disse que a combinação do T-DM1 com outros remédios já existentes
no mercado gerou "melhores resultados" que os tratamentos frequentes, incluindo
sessões de quimioterapia.
A Roche anunciou o êxito dos testes em março deste ano e vai apresentar os
detalhes concretos no próximo Congresso da Associação Americana de Oncologia
Clínica (ASCO), que será realizado em Chicago nos EUA, no início de junho.
Os resultados que serão apresentados no ASCO se referem exclusivamente a
mulheres que já se submeteram previamente a outros tratamentos oncológicos.
Rupp calculou que os testes clínicos ainda podem levar três ou quatro anos e
não quis especular prazos sobre a possibilidade do T-DM1 chegar ao mercado, o
que também precisaria da aprovação das autoridades reguladoras de cada país.
Uma eventual aprovação dos agências reguladoras estaria restrita ao tipo de
pacientes nos quais o remédio foi testado.
No entanto, o diretor se mostrou otimista quanto à possibilidade do remédio
também ser efetivo nas primeiras fases da doença, inclusive em outros tipos de
câncer.
"Se o remédio funciona em uma fase avançada, há uma possibilidade maior de
ser efetivo nas primeiras fases", afirmou em declarações à Agência Efe.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/efe/2012/05/25/laboratorio-roche-diz-que-novo-remedio-poderia-substituir-quimioterapia.htm
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/efe/2012/05/25/laboratorio-roche-diz-que-novo-remedio-poderia-substituir-quimioterapia.htm
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