Uma equipe internacional de cientistas informou no domingo, na revista Nature Medicine, que eles têm uma compreensão mais profunda de o por
quê de os diabéticos sofrerem dor e aumento da sensibilidade à temperatura e que isto pode levar a novo tratamento para os efeitos colaterais do diabetes.
Neuropatia diabética dolorosa, que é a dor anormal e
persistente experimentada por cerca de 50 por cento dos pacientes com diabetes, prejudica a vida e afeta o sono de pacientes, o humor, a mobilidade,
capacidade de trabalho e auto-estima.
Atualmente não há entendimento claro de como o metabolismo
da glicose anormal produz esta dor intensa em diabéticos, mas este estudo oferece
novos insights vitais. A equipe mostrou que um composto chamado metilglioxal
(MG), que é produzido excessivamente a partir da glicose na diabetes é um
novo culpado por este desconforto e dor.
"MG parece atacar e modificar uma proteína-chave nas
terminações nervosas chamada 'Nav1.8' fazendo com que os nervos se tornem super-sensíveis à dor e extremos de temperatura", disse o professor Paul
Thornalley, quem é co-autor do estudo e da Universidade de Warwick, no Reino
Unido.
"Assim, os diabéticos geralmente desenvolvem uma
maior sensibilidade ao calor e ao frio, acompanhada de dor intensa."
A pesquisa indica que a remoção da MG levaria a uma redução da
dor e abre novas rotas para desenvolver precisos tratamentos com medicamentos
específicos para ajudar os diabéticos. Pesquisadores da Warwick estão
investigando maneiras de aumentar a quantidade de uma enzima chamada Glo1, que
remove cataliticamente a MG.
Professor Thornalley disse: "Com as taxas globais de
diabetes aumentando a cada ano, nossa pesquisa está oferecendo informações valiosas para visualizar porque o metabolismo da glicose causa tantos efeitos
colaterais e, finalmente, como podemos desenvolver tratamentos para melhorar o
atendimento ao paciente e resultados.
Eu sofro com esta dor que vola toda vez que estou a taxa de glicemia alta.
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