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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

VITAMINA D e INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO


Suplementação com vitamina D3 não reduz a incidência ou a gravidade de IVAS em adultos saudáveis, em artigo publicado pelo JAMA


Suplementação com vitamina D3 não reduz a incidência ou a gravidade de IVAS em adultos saudáveis, em artigo publicado pelo JAMA
Estudos observacionais demonstraram uma associação inversa entre os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D (25-OHD) e incidência de infecções do trato respiratório superior (IVAS). No entanto, os resultados de ensaios clínicos de suplementação com vitamina D foram inconclusivos.
Para determinar o efeito da suplementação de vitamina D sobre aincidência e a severidade de IVAS em adultos saudáveis, foi realizado um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com a participação de 322 adultos saudáveis entre fevereiro de 2010 e novembro de 2011, em Christchurch, na Nova Zelândia. O trabalho foi publicado no The Journal of the American Medical Association (JAMA).
Os participantes foram distribuídos aleatoriamente para receber uma dose inicial de 200.000 UI de vitamina D3 por via oral, em seguida, 200.000 UI no mês seguinte e depois 100.000 UI mensalmente (n = 161), ou placebo administrado em um regime de dose semelhante (n = 161), durante um total de 18 meses.
O resultado principal mediu o número de episódios de IVAS. Os desfechos secundários foram a duração e a gravidade dos episódios de IVAS e o número de dias de trabalho perdidos devido aos episódios de IVAS.
O nível basal médio de 25-OHD dos participantes foi de 29 ng/mL. A suplementação com vitamina D resultou em um aumento dos níveis da 25-OHD no soro, mantidos maiores do que 48 ng/mL ao longo do estudo. Houve 593 episódios de IVAS no grupo da vitamina D e 611 no grupo do placebo, sem diferenças estatisticamente significativas no número de IVAS por participante (média de 3,7 por pessoa no grupo devitamina D e de 3,8 por pessoa no grupo placebo), no número de dias de trabalho perdidos como resultado de IVAS (média de 0,76 dias em cada grupo), na duração dos sintomas por episódio (média de 12 dias em cada grupo) ou na gravidade dos episódios de IVAS.
Concluiu-se que, neste ensaio clínico, a administração mensal de 100.000 UI de vitamina D3 não reduziu aincidência ou a gravidade de IVAS em adultos saudáveis predominantemente europeus, com níveis normais de vitamina D. Mais pesquisas são necessárias para esclarecer se há benefício da suplementação em outras populações e com outros regimes de dose.
 NEWS.MED.BR, 2012. Suplementação com vitamina D3 não reduz a incidência ou a gravidade de IVAS em adultos saudáveis, em artigo publicado pelo JAMA. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2012.

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