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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

DIABETES e SEDENTARISMO


Ficar muito tempo sentado pode dobrar o risco de diabetes.

O hábito também contribui para o aumento das chances de mortalidade por eventos cardíacos independentemente da prática de atividades físicas.

Homem se espreguiça no escritório
Sedentarismo: Limitar o tempo em que ficamos sentados ao longo do dia pode evitar doenças como diabetes (Todd Warnock/Getty Images)
Permanecer sentado por muito tempo, como qualquer comportamento sedentário, é um risco à saúde. Segundo um novo estudo da Universidade de Leicester, na Inglaterra, o hábito pode chegar a dobrar os riscos de um indivíduo ter diabetes, além de também aumentar as chances de mortes por doenças cardíacas ou qualquer outro motivo. Essa relação é válida mesmo se uma pessoa pratica frequentemente atividades físicas moderadas ou intensas.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Sedentary time in adults and the association with diabetes, cardiovascular disease and death: systematic review and meta-analysis

Onde foi divulgada: revista Diabetologia 

Quem fez: Emma Wilmot,Charlotte Edwardson e Feliz Achana

Instituição: Universidade de Leicester, Inglaterra

Dados de amostragem: 18 estudos sobre saúde e sedentarismo com 794.577 participantes

Resultado: Pessoas que permanecem mais tempo sentadas têm o dobro de chances de terem diabetes, 90% mais chances de morrerem por doenças cardíacas e 50% de chances de morrerem por outra causa
A pesquisa, publicada nesta semana no periódico Diabetologia, da Associação Europeia do Estudo do Diabetes, é uma análise de 18 outros estudos sobre o assunto que, ao todo, envolveram quase 800.000 participantes. Segundo os resultados, quando comparados os indivíduos que permaneciam mais tempo sentados com os demais, as chances de diabetes dobraram, de mortes por eventos cardiovasculares aumentaram em 90% e o risco de morte por outras causas, em 50%.
Segundo Emma Wilmot, que coordenou o trabalho, um adulto passa, em média, de 50% a 70% do dia sentado. “As conclusões reforçam que limitar o tempo em que permanecemos sentados é uma maneira de reduzir o risco de doenças e de morte”, diz Wilmot. 

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