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quarta-feira, 2 de maio de 2012

ASMA e TABAGISMO PASSIVO

Veja on line, 02/05/2012

Pesquisa que reiterou prejuízos da exposição ao tabaco em pessoas com asma também indicou que fumaça de cigarro afeta sono dos doentes

Fumar próximo a crianças com asma causa diversos problemas à saúde do jovem 

Embora as recomendações para que crianças com asma evitem o contato com cigarro, elas ainda têm a saúde prejudicada pelo fumo passivo. A exposição ao tabaco, segundo pesquisadores do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos, pode desde aumentar o número de idas de uma criança ao consultório médico até prejudicar o seu sono. Essas conclusões foram apresentadas nesta terça-feira no encontro anual das Sociedades Acadêmicas de Pediatria, em Boston.

"Diretrizes nacionais de asma têm aconselhado há décadas que pessoas com o problema evitem ambientes com a presença de tabaco, mas não está claro até que ponto essas recomendações estão sendo seguidas e quais são os impactos da exposição ao fumo em relação a esses pacientes" diz Lara Akinbami, uma das autoras do estudo.
A pesquisa — Com base em dados do Observatório Nacional de Exames em Saúde e Nutrição (NHANES, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, os pesquisadores observaram, entre 2003 e 2010, 972 jovens de 6 a 19 anos que haviam sido diagnosticados com asma. Durante esse período, os participantes foram entrevistados e submetidos a testes clínicos.
Os autores do estudo descobriram que 53% dos jovens que participaram da pesquisa eram frequentemente expostos à fumaça de cigarros, charutos ou cachimbos. Esses participantes tiveram mais chances de irem a um consultório médico ou a um posto de emergência devido a crises de asma ao menos três em um ano do que aqueles que não costumam ser expostos à fumaça de cigarros. Além disso, eles foram mais propensos a terem problemas de sono relacionados à doença uma ou mais vezes por semana.
"Embora esse conselho não seja propriamente novo, a questão do fumo passivo em pacientes com asma continua sendo algo crítico", afirma Akinbami. "Novas ferramentas são necessárias para ajudar as famílias reduzir essa exposição tanto dentro de casa como em outros ambientes".
FONTE: VEJA ON LINE

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