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quarta-feira, 2 de maio de 2012

FRÁGIL, EU?

A fotografia mostra o pé de Carolina logo após seu nascimento. Ela foi internada no dia 16 de novembro do ano passado, quando nasceu prematuramente com apenas 6 meses de gestação, 27 centímetros e pesando 360 gramas. Hoje, ela está com três quilos e trezentos gramas. 
Recebeu alta nesta quarta-feira (2), em hospital de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, uma menina nascida com apenas 360 gramas e considerada o menor bebê que sobreviveu após parto prematuro com esse peso já registrado no país. 
Carolina foi internada no dia 16 de novembro do ano passado, quando nasceu prematuramente com apenas 6 meses de gestação e 27 centímetros. Hoje, ela está com três quilos e trezentos gramas. 
A sobrevivência da menina foi considerada um caso raro na medicina pelos especialistas que a acompanharam durante a internação. 
De acordo com Marcos Januzzo, chefe da maternidade do Hospital Vila da Serra, não há registro de caso semelhante no Brasil. Segundo o especialista, bebês nessas condições são suscetíveis a doenças como hemorragias cerebrais, má formação dos pulmões, complicações intestinais, por exemplo. 
De acordo com o médico, ainda não há como precisar se a pequena Carolina terá sequelas. O desenvolvimento dela será monitorado. 
Parto prematuro 
A criança precisou ser retirada do útero da mãe, Alexandra Terzis, 32, que desenvolveu quadro de eclâmpsia e convulsão, evoluindo para uma crise hipertensiva. 
Segundo ela, a gravidez estava inalterada até a 24ª semana, quando começou a passar mal. Emocionada, ela relembra que somente viu a filha cinco dias após o parto. 
“Estavam me poupando de vê-la porque ela era muito pequena e tinha poucas chances de sobreviver”, contou. 
A mulher, mais aliviada, classificou a filha de “guerreira”. 
Ela e o marido não permitiram fotos da criança durante a entrevista coletiva que foi dada no hospital em razão da alta da menina. 
Moradores do bairro Mangabeiras, região centro-sul da capital mineira, os pais precisaram fazer algumas adaptações no quarto da menina, que ainda vai precisar de receber oxigênio. 
A criança não poderá receber visitas de parentes, por enquanto, por conta do risco de infecções, informaram os pais.
FONTE: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/05/02/considerado-menor-bebe-nascido-vivo-no-pais-menina-que-nasceu-com-360-gramas-tem-alta-em-mg.htm

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