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sábado, 9 de janeiro de 2010

ATIVIDADE FÍSICA TERAPÊUTICA


MARATONA (42,195 km)
Pesquisadores da Universidade Tufts, EUA, parecem ter comprovado esse “vício da corrida”, ao constatar que o hábito de corrida, ritmo intenso pode liberar substâncias no cérebro cujos efeitos são similares aos conseguidos com o uso de opiáceos. Da mesma forma que a endorfina liberada em uma corrida pode levar o corredor a uma sensação de bem estar, ser obrigado a parar o exercício pode levar esses esportistas ao desespero.
O experimento feito com ratos (modelo animal usado por ter similaridades com o cérebro humano) mostrou que exercícios moderados poderiam ser usados como “droga substitutiva” para dependentes em recuperação do vício de heroína e morfina.
Durante uma rotina de exercícios longa, uma corrida, por exemplo, o glicogênio (substância que estoca energia nas células) diminui e a glândula pituitária e o hipotálamo (duas regiões do cérebro) liberam endorfinas que aumentam a motivação para a continuidade do exercício. Essa sensação de poder correr mais tempo é similar à sensação de relaxamento promovida pelos opiáceos, o que pode indicar efeitos bioquímicos semelhantes.
Os estudos foram feitos com três grupos de ratos: um grupo que se exercitava e outro sedentário, ambos com alimentação normal, e um terceiro que além do exercício foi posto em uma dieta de baixa intensidade.
Após algumas semanas, os pesquisadores injetaram Naloxona, uma droga usada para tratar overdose de drogas e que produz sintomas de abstinência imediatos. Nos ratos que se exercitavam, a síndrome abstêmica foi muito mais intensa, sugerindo resultados similares aos de dependentes.
Além disso, o grupo com alimentação diminuta foi o que mais teve reações, comparáveis, de acordo com os pesquisadores, aos sintomas da chamada anorexia atlética (onde os indivíduos além da obsessão com o próprio peso, se exercitam constantemente de maneira também obsessiva).
“Exercícios e abuso de drogas estão ambos ligados a neurotransmissores como endorfina e dopamina, os quais têm relação com a sensação de recompensa” diz Robin Kanarek, um dos pesquisadores. Os resultados podem levar a novos estudos sobre essas relações. (Fonte: ABEAD)





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