O princípio da reeducação alimentar é defendido como mote pelo programa Vigilantes do Peso desde 1979 – quando as dietas de contagem de pontos ganharam fama em todo País – mas foi na última década que a “epidemia de casos” ganhou força e espaço como problema de saúde pública.
Em pesquisa feita o ano passado, o Ministério da Saúde contabilizou 13% da população obesa e 43,3% com sobrepeso. Em 1975, este índice era de 2,8% e 20%, respectivamente.
Informações recentes divulgadas no Caderno de Saúde Pública – edição de novembro – mostram que entre as mulheres as maiores taxas de peso em desacordo estão centradas na população de baixa escolaridade. Já no grupo dos homens acontece o inverso, a prevalência de obesidade masculina está na alta escolaridade.
A explicação para a diferença ainda não foi totalmente elucidada pelos pesquisadores mas, o que antes era um problema mais associado às classes econômicas altas, hoje acomete quase que em mesmo nível as pessoas de baixa renda. Além dos fatores comportamentais, a genética também é apontada como causa para a obesidade.
Ao longo de todo o ano passado, milhares de mulheres e homens decidiram colocar um fim na guerra contra a balança. O saldo da batalha, medido pela equipe do Vigilantes do Peso, foi de 272.821 quilos eliminados em unidades de toda a federação. A contagem foi feita com os cerca de 12 mil participantes do projeto que promete nova forma física com base, principalmente, na reeducação alimentar.
Pelas contas dos dirigentes do Vigilantes do Peso, os paulistas foram os que mais emagreceram: um total de 98 toneladas. Em seguida, estão os participantes do Rio de Janeiro, com 61 toneladas. Na sequência aparece Minas Gerais, com 41 toneladas.
O ranking foi feito com 12 estados brasileiros. Apesar de sugerir uma divertida competição, a explicação é, na verdade, bem mais simples do que o desempenho na dieta. A vantagem de São Paulo na eliminação de quilos extras pode ser explicada simplesmente pelo maior número de associados já que, em média, cada participante do programa, após um ano associado, perde em média 22 quilos.(Fonte: IG-DELAS)
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