Estudo aponta musculação como exercício mais indicado para diabéticos (10/12/2012)
Apesar de ser bastante difundida a ideia de que a prática de exercícios físicos contribui para a prevenção e o controle de doenças como diabetes, um estudo mais recente (de 2011) sugere que o exercício resistido (musculação) traria mais benefícios do que o exercício aeróbico para os portadores de diabetes melitus tipo 2. A pesquisa foi conduzida por especialistas dos departamentos de fisioterapia e endocrinologia do Hospital Geral de Cingapura.
Na pesquisa, ambos os tipos de exercícios promoveram impacto positivo na saúde, que se correlacionou com melhora no controle do diabetes. Entretanto, o grupo que realizou a musculação por oito semanas apresentou resultados positivos em mais aspectos da qualidade de vida, incluindo melhores resultados na avaliação psicológica, supostamente porque (I) o treino seria considerado menos monótono; (II) porque a musculação auxiliaria na realização de outras atividades do cotidiano; (III) e porque seria uma novidade para os pacientes.
“Um dos problemas de se recomendar exercícios aeróbicos para diabéticos está nos riscos de bolhas e lesões nos pés durante caminhadas ou corridas” explica a Dra. Janise Lana Leite, geriatra da Academia Estação do Exercício e Saúde – especializada em musculação para idosos. “Diabéticos devem redobrar a atenção com os pés, pois bolhas ou machucados podem levar a um quadro mais grave” avalia. Em idosos, há ainda um risco aumentado de quedas e lesões, “o que nos leva a preferir o exercício resistido com equipamentos ou pesos livres e com supervisão de professores qualificados” afirma Dra. Janise.
Outro cuidado com o diabético que pratica atividade física é o controle glicêmico antes e após o exercício. “Em diabéticos deve-se evitar a prática de exercícios se a glicemia estiver acima de 250 mg/dl em jejum. Se a dosagem estiver abaixo de 100 mg/dl deve-se ingerir algum alimento à base de carboidrato durante ou após o exercício para evitar a hipoglicemia” orienta Dra. Janise. Por este motivo, conhecer a resposta glicêmica de cada aluno para diferentes condições de exercício é fundamental, conclui a especialista.
Fonte: O Riossulense
FONTE: http://www.confef.org.br/extra/clipping/view.asp?id=547
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