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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

AMG145 e LDL

http://www.thepharmacyconnection.com/cardiology/tag/amg-145
Cerca de 10% a 20% dos pacientes não conseguem tolerar as estatinas ou as doses suficientes para alcançar os objetivos do tratamento. A proproteína convertase subtilisina/Kexin tipo 9, também conhecida como PCSK9, é uma enzima que nos seres humanos é codificada pelo PCSK9 gene. Ela se liga à lipoproteína de baixa densidade (LDL colesterol), promovendo a sua degradação e aumentando os níveis de colesterol LDL. Na fase 1, os estudos a respeito de um anticorpo monoclonal humano para PCSK9, o AMG145, foi bem tolerado e reduziu os níveis de colesterol LDL.
O objetivo do estudo, publicado pelo The Journal of the American Medical Association (JAMA), foi avaliar a eficácia e a tolerabilidade do AMG145 em pacientes com intolerância à estatina devido aos seus efeitos musculares secundários como dor, fraqueza muscular ou rabdomiólise.
Os doentes foram randomizados e divididos em cinco grupos: AMG145 sozinho em doses de 280 mg, 350 mg ou 420 mg; AMG145 na dose de 420 mg mais 10 mg de ezetimiba, ou 10 mg de ezetimiba e placebo. AMG145 ou placebo foi administrado por via subcutânea a cada 4 semanas.
Dos 236 pacientes avaliados, 160 foram randomizados (idade média, 62 anos; 64% do sexo feminino; colesterol LDL basal médio de 193 mg/dL), todos os pacientes tiveram intolerância a uma ou mais estatinas por causa de eventos musculares relacionados. Na semana 12, a média de alterações nos níveis de colesterol LDL foram as seguintes:
Substâncias administradasAlterações nos níveis de colesterol LDL
AMG145 280 mg- 67 mg/dL
AMG145 350 mg-70 mg/dL
AMG145 420 mg-91 mg/dL
AMG145 420 mg + 10 mg ezetimibe-110 mg/dL
Placebo + 10 mg ezetimibe-14 mg/dL
Quatro eventos adversos graves foram relatados com o uso de AMG145 (doença arterial coronariana, pancreatite aguda, fratura de quadril e síncope). A mialgia foi o evento adverso mais comum do tratamento, durante o estudo, ocorrendo em 5 pacientes (15,6%) no grupo de 280 mg; 1 paciente (3,2%) no grupo de 350 mg; 1 paciente (3,1%) no grupo de 420 mg ; 6 pacientes (20,0%) que receberam 420 mg AMG145/ezetimibe e 1 paciente (3,1%) que recebeu placebo/ezetimibe.
Neste estudo de fase 2, em pacientes intolerantes à estatina, a administração subcutânea de um anticorpomonoclonal para PCSK9 reduziu significativamente os níveis de colesterol LDL e foi associado à tolerabilidade no curto prazo.
NEWS.MED.BR, 2012. JAMA: anticorpo monoclonal para PCSK9 pode ajudar pacientes intolerantes às estatinas e reduzir o colesterol LDL. Disponível em: . Acesso em: 21 dez. 2012.

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