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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CÁLCULOS RENAIS

Muitas dores, infecções e até sangramento ao urinar. Quando uma pessoa passa por problemas assim, pode estar sofrendo de cálculo renal que, agravado, provoca a insuficiência do rim. Os casos de pedras nos rins aumentam em até 30% durante o verão. A notícia foi divulgada recentemente pelo Centro de Referência em Saúde do Homem, ligado ao Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo.
Os dados levantados pela pesquisa foram comentados pelo médico urologista londrinense, Horácio de Alvarenga Moreira. De acordo com ele, o número de casos aumenta principalmente pelas condições climáticas. ''Dietas muito ricas em proteínas e sal aumentam o risco do indivíduo desenvolver o cálculo. No calor se perde muita água corpórea e a falta do líquido também contribui na formação das pedras'', explica.
O mau hábito alimentar e a falta de líquido, no entanto, não são os únicos vilões nessa história, conforme o médico aponta. Segundo ele, é preciso ficar atento se as pessoas têm casos na família e também com a ''cervejinha'', comum nessa época do ano. ''Quando a pessoa bebe tem a impressão de se refrescar, mas o álcool na verdade estimula a perda de líquido através da urina'', afirma. ''Já quem tem casos de cálculo renal na família precisa ficar sempre de olho'', completa.
Moreira destaca que se trata de uma doença silenciosa. Entre 5% e 7% da população sofre com cáculo renal. ''Às vezes o indivíduo nem sabe que tem até que o problema se manifesta apresentando um quadro de dor muito forte'', comenta.
O urologista explica que o rim é como um filtro, responsável por equilibrar a entrada e saída de sais e líquidos do corpo. Quando fica sobregarregado dá origem a pequenas pedras. Em apenas 10% dos casos é necessária uma intervenção cirúrgica.
O risco maior do portador da doença é a perda de um dos rins, o que obriga um transplante de órgão. O médico salienta que, embora o método tenha melhorado com os anos, existe uma possibilidade de rejeição em até 20% dos casos.
''Além desse risco o paciente terá que receber acompanhamento e se medicar constantemente, o melhor mesmo é evitar que o problema apareça'', pondera.(Com Agência Brasil)
(Fonte: Vinícius Fonseca - Folha de Londrina)

Um comentário:

  1. Olá, blogueiro (a),

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