Ter tranqüilidade para acalmar as crianças é primordial para os pais que têm filhos com diabetes. E esse exercício é tão importante que foi uma das principais discussões do Congresso Americano de Diabetes no começo deste mês. “Vários trabalhos mostraram o quanto é fundamental o envolvimento familiar no tratamento de suporte das crianças com diabetes. Isso sugere que as crianças com melhor controle de diabetes são aquelas com mais apoio dos pais”, diz Luiz Eduardo Calliari, endocrinologista infantil do Hospital São Luiz. Não há estudos que mostrem a porcentagem exata de crianças com diabetes no Brasil. Mas se sabe que o número é alto. “Em crianças, o diabetes mais freqüente é o tipo 1, ou juvenil. Porém, com a epidemia de obesidade nos últimos anos, já existem crianças com o tipo 2, o que aumenta a chance de elas apresentarem doenças cardíacas no futuro”, afirma Cristina Khawali, endocrinologista e membro do conselho consultivo da Associação de Diabetes Juvenil.
O diabetes tipo 1, que ocorre em geral na infância e na adolescência, é uma doença autoimune de fundo genético, mas também modulada por fatores ambientais, como viroses e poluentes. Segundo Cristina, existem teorias que sugerem que o desmame precoce (e a inclusão dos leites industrializados na dieta dos bebês) também pode estar relacionado com o desencadeamento do diabetes tipo 1. Os principais sintomas são quando a criança urina muito, sente sede além do normal e emagrece rapidamente, cerca de 5 a 10 quilos. Além disso, ela pode se queixar de fraqueza e até mesmo perder o controle do xixi durante a noite. A doença não tem cura. O controle é feito por meio de reposição de insulina, hormônio que os pacientes param de produzir. O tratamento é complexo, doloroso e exige disciplina. São aplicadas injeções subcutâneas, geralmente de 2 a 4 doses ao dia, com seringas ou canetas aplicadoras, e é preciso fazer o controle da glicemia (açúcar no sangue), através de punção de ponta de dedo, também várias vezes ao dia.
O tratamento diário da doença mostra o quanto é importante os pais serem companheiros da criança. “A família é fundamental para a aceitação do diagnóstico, para a realização dos controles de ponta de dedo, aplicação de insulina e apoio psicológico da criança. Quando esses fatores estão equilibrados, há sucesso no tratamento, com melhor controle das glicemias e boa qualidade de vida”, completa Luiz. 14/6/2011 - Fonte: Crescer
O diabetes tipo 1, que ocorre em geral na infância e na adolescência, é uma doença autoimune de fundo genético, mas também modulada por fatores ambientais, como viroses e poluentes. Segundo Cristina, existem teorias que sugerem que o desmame precoce (e a inclusão dos leites industrializados na dieta dos bebês) também pode estar relacionado com o desencadeamento do diabetes tipo 1. Os principais sintomas são quando a criança urina muito, sente sede além do normal e emagrece rapidamente, cerca de 5 a 10 quilos. Além disso, ela pode se queixar de fraqueza e até mesmo perder o controle do xixi durante a noite. A doença não tem cura. O controle é feito por meio de reposição de insulina, hormônio que os pacientes param de produzir. O tratamento é complexo, doloroso e exige disciplina. São aplicadas injeções subcutâneas, geralmente de 2 a 4 doses ao dia, com seringas ou canetas aplicadoras, e é preciso fazer o controle da glicemia (açúcar no sangue), através de punção de ponta de dedo, também várias vezes ao dia.
O tratamento diário da doença mostra o quanto é importante os pais serem companheiros da criança. “A família é fundamental para a aceitação do diagnóstico, para a realização dos controles de ponta de dedo, aplicação de insulina e apoio psicológico da criança. Quando esses fatores estão equilibrados, há sucesso no tratamento, com melhor controle das glicemias e boa qualidade de vida”, completa Luiz. 14/6/2011 - Fonte: Crescer
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