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terça-feira, 7 de junho de 2011

OXÍMETRO DE DEDO

A técnica simples pode identificar um aumento no risco de doenças cardiovasculares,
detectando precocemente um problema que pode ser fulminante e fatal.
 [Imagem: Contec] 
Pesquisadores suecos desenvolveram um novo tipo de oxímetro - um aparelho que mede a quantidade de oxigênio no sangue - capaz de detectar alterações no funcionamento do coração e do sistema circulatório.
O melhor é que o aparelho é usado como uma espécie de anel em um dedo e faz o seu trabalho durante o sono.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, essa técnica simples pode identificar um aumento no risco de doenças cardiovasculares, detectando precocemente um problema que pode ser fulminante e fatal.
Um estudo piloto com 148 pessoas mostrou que mais de 80% dos pacientes de alto risco foram identificados por esta técnica de medição simples e sem riscos.
Sinais do coração
No estudo, os pesquisadores usaram uma versão modificada do oxímetro de pulso, atualmente utilizado para detectar diversos distúrbios do sono durante a noite, tais como a apneia.
O método é baseado na medição de cinco componentes do sinal detectado no dedo: a atenuação da onda de pulso, a aceleração da frequência cardíaca, o tempo de propagação do pulso, oscilações da pulsação relacionadas à respiração e a dessaturação de oxigênio.
"Nós então ponderamos estes componentes em um modelo para avaliar o risco que o paciente corre de sofrer uma doença cardiovascular," afirma Ludger Grote, coordenador da pesquisa. "Os valores medidos de cada paciente refletem o risco, no mínimo, de forma equivalente à avaliação desses riscos no consultório."
A técnica pode resultar na identificação mais rápida e mais fácil dos pacientes com risco elevado de doença cardiovascular, ou eventuais agravamentos de seu estado de saúde.
Monitoramento cardíaco
Os pesquisadores afirmam que o aparelho poderá ser usado também para monitorar os efeitos dos tratamentos para as doenças do coração, tais como perda de peso e exercícios, que podem ajudar a evitar problemas cardíacos.
A equipe está agora desenvolvendo protótipos para um dispositivo totalmente portátil, que possa ser usada clinicamente.
Porém, antes que o novo aparelho possa entrar em uso, estudos maiores serão necessários para confirmar os resultados iniciais - Grote afirmou que a equipe já começou este processo.

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