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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

DIABETES: MONITORAMENTO CONTÍNUO DA TAXA DE GLICOSE

A Hormone Foundation, afiliada da Endocrine Society, nos Estados Unidos, lançou um guia de práticas clínicas que fornecem recomendações para situações em que os pacientes são mais propensos a se beneficiar do monitoramento contínuo da taxa de glicose . O guia explica como o processo funciona e quem pode obter mais benefícios dele.
A maneira mais comum de se fazer a auto-verificação dos níveis de glicose é furar a pele para obter uma gota de sangue, colocar a gota em uma fita de teste e inseri-la no glicosímetro. O monitoramento contínuo, por outro lado, mede a glicose no líquido intersticial e o fluido entre as células corporais bem abaixo da pele. As pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2 usam os resultados dos exames de glicose no sangue para fazer suas escolhas a respeito de alimentos, remédios e exercícios.
"Há algumas ressalvas a serem consideradas antes de se aceitar o monitoramento contínuo da glicose como uma medida de rotina para melhorar o controle glicêmico no diabetes. Ainda há preocupações sobre os altos custos deste monitoramento e a precisão dos diversos sistemas disponíveis. Contudo, o novo guia mostra que a medição contínua pode ser uma ferramenta benéfica para ajudar a manter os níveis de glicemia desejados e limitar o risco de hipoglicemia", disse David Klonoff.
Recomendações do guia incluem:
Uso do monitoramento contínuo da glicose com aparelhos aprovados recentemente nas crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 (T1DM) porque isto vai ajudar a manter os níveis desejados de HbA1c ao mesmo tempo em que o risco de hipoglicemia é limitado;
A utilização dos aparelhos de monitoramento contínuo da glicose por pacientes adultos com T1DM que demonstraram poder usar estes aparelhos quase diariamente;
Abster-se de utilizar somente o monitoramento contínuo da glicose na unidade de tratamento intensivo ou na sala de operação até que mais estudos forneçam evidências suficientes de sua precisão e segurança nestas situações.
(Fonte: http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10002166)

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