O Dia Mundial de Cuidados Paliativos, segundo sábado de outubro, este ano teve um motivo especial para ser comemorado. A especialidade de Medicina Paliativa foi reconhecida, ao mesmo tempo, pela Associação Médica Brasileira, pela Comissão Nacional de Residência Médica e pelo Conselho Federal de Medicina, que publicou a resolução na edição de agosto de seu Diário Oficial.
O médico Marcos Moraes, presidente do Conselho de Curadores da Fundação do Câncer e da Academia Nacional de Medicina, ressalta a importância da decisão na promoção da qualidade de vida dos pacientes. “Essa é uma conquista que mostra a importância dos Cuidados Paliativos à sociedade e aos profissionais de saúde. É uma vitória, sobretudo, dos pacientes”, afirma. A Medicina Paliativa teve seu reconhecimento atestado menos de um ano depois de a Justiça reconhecer a prática da ortotanásia, que é a suspensão do tratamento para prolongar a vida de pacientes em fase terminal de doenças incuráveis, desde que seja autorizada pelo próprio paciente ou um responsável por ele. Estima-se que no País a cada ano cerca de 650 mil pessoas necessitem recorrer a Cuidados Paliativos.
(Fonte: http://www.cancer.org.br/noticias-ver.php?cod=260&bsc=)
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